Marcelo Melo, santanense, empresário, hoje morando em Boston EUA. Bombando em New York – Estados Unidos, em visita ao Empire State Building.
Empire State Building é um prédio de 102 andares na Fifth Avenue (Quinta Avenida), entre a 33rd Street e a 34th Street. Por mais de 40 anos foi considerado o prédio mais alto da mundo, título que perdeu com a construção do World Trade Center.
Atualmente é o arranha-céu mais famoso de Nova York, além de aparecer em inúmeros filmes como King Kong e Mensagem para Você.
O que daremos de contar. Pra alguns teria se passado, a quatro, cinco décadas talvez. Pra outros, mais de dois mil anos já se foram desde então. De um tempo em que as famílias fundamentadamente patriarcais, sustinham os pais a herdade. Educava-a dentro de princípios, morais e religiosos, passados de geração a geração. As mulheres tinham seus bebês em casa. Enquanto os maridos iam buscar uma parteira pra ajudá-las no serviço de parto. E os homens ficavam sentados à porta brindando a chegada de mais um herdeiro. Entre taças de vinho e sorrisos de júbilo, discutiriam um nome cristão pro novo membro que chegava àquela família. Teria que ter afinidade com os demais nomes da sua ancestralidade. E comentariam com qual parente aquele pequeno ser, fisicamente, se parecia. Quem seriam os padrinhos, a data do batizado. Dona Maria do Leite, dona Maria da Pedra, dona Maria do Ouro iam a visitar a que dera a luz. E levariam seus filhos, que olhariam pro menino no berço, ririam dele. Depois corriam lá pro quintal. Sapecariam pedras nos frutos do trapiazeiro, derramariam o leite do gato, jogariam barcos de papel dentro da cisterna. A empregada traria pras visitas bolinhos de bacalhau e uma taça de vinho tinto. Pois se aproximava o domingo de páscoa.
Eram sete horas da manhã, do dia 31 de março de 1964 quando nasceu José Antero dos Reis da Costa. Sete da matina, quando sua mãe o concebeu. No exato instante em que caminhões do exército paravam na porta da prefeitura, da Cadeia Pública e do Tribunal do Júri. Faziam manobras militares revistavam indiscriminadamente os passantes. Prendiam gente do povo, bem como, gente de nome. Uma montanha de papéis virou fogueira na porta da Coletoria. Estudantes deixaram as escolas nas ruas, carregavam faixas e pichações que citavam o governo Jango. Gritavam palavras de ordem. Se corria alguém, era perseguido pelos policiais. Dava pra se ouvir o baque surdo dos coturnos no calçamento, os capacetes redondos só não caiam porque eram atados por baixo do queixo. As cabeças raspadas. Os nomes de guerra tinham-nos com tinta negra, afixadas com formas de metal, que cortava as letras ao meio. Sibilavam seus cassetetes, empunhavam metralhadoras. E atiravam medo, e olhares furtivos pra todo lado. Um professor foi preso, acusado de incitação a violência e desordem pública. O prefeito teve que entregar sua arma, um revólver calibre 38. Por ordens do comandante do exército da capital, foi detido, ficaria incomunicável na sala do delegado, enquanto durasse a operação militar. Um jipe camuflado levando seis soldados avançou pro interior do município. Pras bandas das Várzea de Dona Joana, a ordem era que deviam voltar trazendo: Valderedo, Zé “Gago” e Zé Crispim. Disparos de metralhadora encheram o muro da delegacia de pequenas barrocas vermelhas. Era o “El Paredon” cubano em pleno sertão. Não se sabe quantos tombaram sem vida ali. Os olhos eram vendados, atavam-se as mãos e os pés. Como se defunto pinicado de bala pudesse correr. Na verdade as amarrações eram pra facilitar no momento de colocar no lastro da pick-up. Destino: Paulo Afonso, a ponte de aço os aguardava pro último e único voo, depois de morto. As cápsulas dos projéteis, os meninos depois pegariam, e usariam como apitos. Bombas de efeito moral lembravam, nos estouros e no cheiro, os rojões do tempo das festas juninas. O barulho fez com que levassem o bebê do berço, pro colo da mãe, terno colo materno: aquecido, porem no peito que amamentava um coração acelerado, batia descompassado. Nunca na vida descobriria o menino porque tanto medo teria de estouro de bomba e foguetes depois de grande.
E viria a festa da padroeira que propiciaria o batismo. Muita gente na cidade, burburinho da criançada nos corrupios. A jogatina dos brincantes adultos, a angariarem um monte de quinquilharia. A festa concomitantemente profana e religiosa. A charola riquissimamente adornada com muitas flores. E a santa de pio olhar volvido pra Deus. Muita gente rodeando os degraus do santuário. A difusora melodiava com exclusividade pros namorados. O padre ladainhava missa, o coral sacrossanto, o turíbulo produzindo seu som e aroma característicos que atravessaria os anos incensando as palavras de Cristo, em latim, em português. Meninas de boinas brancas, luvas brancas, ramalhetes de flores, sapatos com meias três quarto, igualmente brancas. E suas saias, ora comportadas ora sumaríssimas, expunham pernas, adolescentemente longilíneas. Os lábios cobertos de batom evitariam o ressecamento dos lábios. E suas gargantas engoliam em seco, em úmido. Entoariam com muita ênfase os cânticos da missa. Ato litúrgico findo, agradecimentos aos que ensejaram o evento. O doutor juiz de Direito discursaria e comoveria a muitos. E suas feições ficariam para sempre na mente de alguns dos meninos que haviam sido obrigados a ficarem perfilados num pelotão feito soldados mirins. E diriam para si que um dia quereria ser juiz de Direito pra ter o respeito de uma multidão. O militarismo impunha seus ditames, para aquém, e além dos muros escolares.
Rural era nome de carro, concebido para o campo, porem em nada ficava devendo ao status dos carros da cidade. Diferente dos outros. Pelo porte alto. De parecer com a americanizada Veraneio, parente próximo da Caravan. José Antero teve um dia a oportunidade de entrar num daqueles carros. A estatura de criança fazia assimilar como bastante espaçoso. As imensas janelas remetiam aos ônibus da empresa Progresso o até então, único automóvel que havia experimentado. Dentro dum carro de passeio, propriamente dito, pela primeira vez lá se foi José, a fazenda Boa Vista, com o dono, e o filho do dono, seu amigo. Tudo era novidade, e explorou ao máximo. Andou pelo curral. Já ia o sol desabando pra ficar de coito com a montanha. Revigorado, retornaria dia seguinte, no lado oposto, pra disfarçar. Uma pequena aglomeração chamou atenção lá pro grotão. Dirigiram-se todos pra lá: Uma vaca estava parindo. Seu Dominício apreensivo pedia que não se aproximassem muito. E que fizessem o máximo de silêncio. O cachorro Maranhão não colaborava, latia e avançava, pondo quase tudo a perder. Seu Dominício um caseiro pau pra toda obra. Cuidava do gado, da roça, da cerca de arame, da ordenha, da casa grande, da sua casinha na encosta do morro, da mulher e dos filhos. E naquele momento, do parto duma vaca. Nos dias de sábado ia pra rua, fazer a feira, comprar meia dúzia de cacarecos. A melhor parte era passar na barbearia de Firmino os apetrechos iam pra junto do pote, e ia tomar cachaça até de tardinha. A primeira dose era na tolda de Zé Ciço, uma beberagem composta de limão, tempero, sal, um dente de alho triturado com um copo e um pouco de café pra espantar o caboclo. Na feira do rato trocou uma gaiola e um alçapão, com dois coleirinhas e um soldadinho, por um rádio de pilhas. Era a única vez que um matuto via um soldadinho preso.
Já se havia a semana santa. Naquele tempo, os sertanejos saiam do seu sítio e iam bater no sertão do Pajeú pra se confessar com frei Damião. O missionário capuchinho severo com os que cometiam o pecado da fornicação, fora do casamento. Pregava que Satanás, o próprio de chifre e rabo, viria buscar o maldito pecador montando-o como se monta a um jumento. Largando-lhe esporas desceriam pras profundas do inferno. E nem adiantava mentir pro frei de Bozanno. Conhecia quando o cabra estava mentindo. Por isso alguns preferiam ir do sertão de Alagoas pro Juazeiro do Norte a pé. Pra confessar-se com “padrinho” padre Ciço que era mais maleável, tinha dó do matuto em falta com Deus. A romaria saía no domingo de Ramos e a chegada era na quarta-feira maior. O sertanejo chamava a semana Santa de “Os dias grandes” Nos dias maiores usavam roupas de saco, um embornal contendo carne seca, farinha e uma rapadura. Uma moringa d’água, um par de alpercatas “Xô Boi” nos pés, e um chapéu de abas larga na cabeça. Entre os que iam tinha que levar uma imagem do santo do Juazeiro. Tinha uma romaria pra pedra do Urubu, município de Dois Riachos, mas era coisa de menino, mulher e velhos que não aguentavam rojão de puxar na perna, até o vale do Cariri.
José Antero naquele ano, foi a Juazeiro. Quando o sol no céu disse: meio-dia, pararam pra descanso. Urubus voavam em busca do que comer. José Antero e Otacílio puxaram conversa sobre as agoureiras aves negras. O primeiro comentou: -Urubu não é ruim, o único bicho considerado impuro pelo povo judeu, era o porco. E buscando a bíblia leu: “Fareis pois diferença entre os animais limpos e imundos, e entre as aves imundas e as limpas; e as vossas almas não farei abomináveis por causa dos animais, ou das aves, ou de tudo que se arrasta sobre a terra: as quais coisas apartei de vós, para tê-las por imundas. Levítico 20:25”
José sabia que entre os homens e alguns animais existiam suas diferenças. Não raros são os que têm aversão de corujas rasgas mortalha, morcegos, borboletas pretas, sapos e cobras. Noutro momento o livro sagrado diria que todos os animais de casco bipartido: o boi, a cabra, o bode e mesmo o porco eram animais puros. O próprio Deus tinha posto inimizade entre o homem e a serpente com vê-se no livro de Gênesis. Matutava sobre outra passagem no Evangelho: “Ouvi-me vós todos e entendei; o que vem de fora e entra numa pessoa, não a torna impura; as coisas que saem de dentro da pessoa é que a torna impura. Quem tem ouvidos ouça. O que sai do homem é que o contamina. Pois é do interior, do coração dos homens, que procedem as más intenções, como a imoralidade, roubos, crimes, adultérios, a cobiça, as maldades, malícia, a libertinagem, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a insensatez; todas essas coisas mais saem de dentro da pessoa, e são elas que a tornam impura. (Marcos 7-14-23-4).
Será que nada era falado sobre os abutres? José não acreditava que urubus fossem aves maus agourentas. Sabia da árdua função de limpar as carniças do mundo. A história de que aquelas aves não comiam carne humana foi desmistificada. Seu Otacílio contaria que esteve na emboscada de Angicos e os corpos dos cangaceiros ficaram expostos por dois dias. O cheiro forte de carne exposta, sangue no chão acabaria atraindo urubus, e se não fosse a intervenção da polícia as aves teriam os devorados mesmo sem cabeça.”
O rio Araguaia nasce na serra do Caiapó, no município de Mineiros, em Goiás. Banha os estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins e Pará. Suas nascentes estão próximas ao não menos famoso Parque Nacional das Emas. Sua denominação tem muito a ver com a ave maracanã, vindo dearauay ou araguaí.
Falamos desse majestoso rio por causa da reedição da novela televisiva o Rei do Gado que, apesar de tudo, ainda prende o telespectador por seu aspecto paisagístico e tema ecológico.
Uma cena abordada nos capítulos de ontem, é profundamente humana e significativa, quando o personagem, Zé do Araguaia, arrebata o seu filho da avó da criança numa aldeia indígena. A dor sentida por uma avó, cujo neto era a única lembrança viva, reflete bem a dor de todas as avós do mundo ao perder bruscamente o neto, levando sua solidão ao suicídio. Um problema social grave.
Por outro lado, a novela aborda outros temas importantes para reflexão como o envenenamento dos rios por pesticidas usados nas lavouras, o desmatamento das matas ciliares e a ambição humana que degrada à natureza.
O rio Araguaia, possui 2.114 km de extensão, sendo um dos mais piscosos do mundo. Entretanto, como o São Francisco, também vem sofrendo com a pesca predatória e a diminuição de peixes motivada pela construção da Usina Hidrelétrica de Tucuruí.
O próprio homem vai arrasando tudo, sem respeitar rios pequenos ou grandes. O assoreamento no Araguaia e a diminuição na quantidade de água já dificultam a navegação.
Mais de vinte municípios são banhados pelo rio e, um grande esforço está sendo feito para livrá-lo das ações maléficas das inúmeras pessoas que acampam em suas margens durante certa época do ano.
A luta em defesa dos nossos rios, lagos e lagoas, chegou com atraso, isto é, após as desgraças feitas em todos os ambientes. A recuperação da natureza no Brasil é lenta e cara, mas pelo menos a consciência ecológica aumenta, embora as ações não sejam praticadas homogeneamente no País.
Somente o que foi mostrado em O Rei do Gado, não basta, é verdade, entretanto, não deixa de ser um grito de alerta para os dorminhocos.
“A Índia lançou neste domingo o seu primeiro submarino nuclear, o INS Arihand, tornando-se o sexto país do mundo a integrar este seleto clube.
Pesando cerca de 6 mil toneladas e com capacidade de lançar mísseis contra alvos a uma distância de 700 quilômetros, o submarino foi apresentado pelo primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, em uma cerimônia no porto de Visakhapatnam, no sudeste do país.
A embarcação foi construída inteiramente na Índia, mas com ajuda da Rússia, e passará por testes nos próximos anos antes de ser utilizada em operações militares. Um segundo exemplar deve ser terminado em breve.
O repórter da BBC em Nova Déli Sanjoy Majumder disse que o lançamento do Arihant é um sinal claro da tentativa indiana de equilibrar a poderio militar da China, hoje potencia naval na região.
Para o repórter, o submarino agregará uma ‘terceira dimensão’ à capacidade defensiva indiana. Até agora, o país só era capaz de lançar mísseis balísticos no ar e na terra.
Com o anúncio, a Índia entra para o seleto clube dos países com capacidade de construir submarinos nucleares, formado por Estados Unidos, Rússia, França, Grã-Bretanha e China”.
(Resumo de reportagem BBC/versão).
“O Brasil possui duas amazônias. A primeira todo mundo conhece: 3,2 milhões de km² de floresta e biodiversidade. A outra, apesar de ocupar toda a porção leste do país, ainda é quase secreta. É a Amazônia Azul, como a Marinha convencionou chamar o território submerso na costa brasileira. A área tem 4,4 milhões de km² de água salgada, e importância econômica incrível — dali é retirado 90% de nosso petróleo e por ali passa 95% de nosso comércio exterior. Escondidos sob as ondas, somente 5 submarinos patrulham essa imensidão — é como patrulhar as fronteiras da floresta amazônica e deixar o miolo desprotegido. Com a descoberta do pré-sal, cuidar dessa área se fez mais urgente ainda.
Para isso, a Marinha traçou um plano de longuíssimo prazo: até 2047, o país terá 26 submarinos patrulhando sua costa. O primeiro passo foi no final de 2008, quando o governo brasileiro firmou um convênio com a França para a transferência da tecnologia do submarino Scorpène. O segundo foi em julho de 2011, com o início da fabricação das novas embarcações no estaleiro de Itaguaí, no Rio de Janeiro. A próxima geração de submarinos brasileiros deve chegar aos mares em 2017. Mais importante que isso, no entanto, são as mudanças que os engenheiros brasileiros planejam fazer no projeto francês. A ideia é realizar um transplante: sai o motor a diesel, entra um reator nuclear. Começando agora, a Marinha espera concluir a construção do primeiro submarino movido a propulsão nuclear em 2023.
Com isso, o Brasil entraria para o seleto clube dos países que dominam a tecnologia — China, Estados Unidos, França, Inglaterra e Rússia. Para se ter uma noção da importância estratégica desse veículo, esses 5 são justamente os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU”.
(Resumo de reportagem GALILEU, por Guilherme Rosa).
Quem estava no Médio Sertão, ontem à tarde, sofreu com o vento parado e uma temperatura altíssima, sufocante. Foi reeditada edição quase insuportável de certos dias de fevereiro. Não se via o mover de uma folha de árvore, durante certo tempo. Banhos, ventilação artificial e o solo caseiro para se deitar sem roupa, proporcionaram um socorro ainda deficiente de tantos graus. Formaram-se nuvens negras tangidas para o Sul, deixando a população apreensiva. Uma trovoada naquelas circunstâncias seria do tipo que leva o povo para debaixo da cama com os trovões enfurecidos.
À noite faltou energia por duas vezes. Ao retornar essa energia pela segunda vez, o ornejar de um jegue nas margens do rio Ipanema, o ladrar dos cães na rua, a gritaria da meninada, combinavam com o sorriso largo da lua cheia. Dentro de casa o suor minava nas costas, por um pequeno esforço.
É aí que entram os sinais dos tempos:
Logo cedo: “cúmulos” no céu. Aqueles tipos de nuvens brancas parecendo flocos de algodão. Distribuídas pelo pano azul, indicavam tempo estável e nada de uma chuvazinha, da mãe de Deus.
Os “cirros” são nuvens altas, largas, de cor branca, formadas por finíssimos cristais de gelo. Mas, ontem não havia cirros. E mesmo se houvesse ─ igualmente aos cúmulos ─ também não seriam indicativos de chuvas.
Nada de “Estratos” que são nuvens cinzentas superpostas, formando camadas e que trazem esperança de chuvas.
Após os cúmulos do início da tarde, surgiram os “nimbos”, nuvens de cor cinza-escuro que anunciavam chuvas no Alto Sertão.
Não sabemos se choveu lá para as bandas de Senador Rui Palmeira. No Médio Sertão, nem a rebarba de um sereno para refrescar. E se hoje for do mesmo jeito de ontem, minha comadre, só escaparemos se traçarmos novas estratégias. Não é fácil se livrar dos apertos dos céus.
A informação armazenada na memória “cache” do celular reduz o tempo que o dispositivo necessita para cumprir uma função, porque permite ao sistema acessar essa informação com facilidade. Sendo assim, é útil para acelerar o telefone. No entanto, há aplicativos que armazenam dados que consumem espaço no telefone – e que, em alguns casos, podem afetar o bom funcionamento deles próprios.Para resolver esse problema, Jerry Hildenbrand, colunista do site AndroidCentral, especializado no sistema operacional do Google, recomenda: “No caso específico de um app, a memória ‘cache’ é eliminada seguindo as instruções de sua página de informação. Mas também pode-se fazer uma limpeza geral pela função ‘dados de cache’, na seção de armazenamento do dispositivo, nas configurações”, diz Hildrebrand. Já Mark Wilson, colunista de outra publicação especializada, o AndroidPit, sugere “eliminar da tela os ‘widgets’ (espécie de aplicativo com funções limitadas) que não são usados com frequência”. E agrega: “Se o ‘launcher’ (algum dos múltiplos desenhos usados na tela principal para organizar os ícones) tiver animações e efeitos especiais, vale a pena rever sua configuração porque eles desaceleram o telefone”.
Para usuários do iOS
Lisa Eadicicco, do site Business Insider, dá mais uma sugestão: “Trate seu iPhone como se fosse um computador. Isso quer dizer que você tem que regularmente limpar o histórico do navegador, selecionando a função ‘limpeza de cookies’ no Safari. Você encontra isso na seção ‘configuração’.” David Price, da publicação especializada MacWorld, tem várias ideias para que os celulares Apple funcionem com rapidez:
– Atualizar o sistema operacional sempre que possível
– Desativar todas as funções automáticas oferecidas pelo dispositivo. Isso pode ser feito na seção de “configurações”; “iTunes e AppStore”; “apagar downloads automáticos” (isso é útil para usuários iOS7 e iOS8).
– Uma opção mais radical é “restaurar” o telefone a partir de uma cópia do back-up da informação armazenada no aparelho. Isso se consegue com a função “restaurar o back-up” no iTunes (com base no back-up mais recente que você tiver feito no computador), quando o celular estiver conectado a um computador Mac.
O costume de calar diante das mazelas e dos absurdos cometidos em Santana do Ipanema, têm custado muito caro à Rainha do Sertão. Como exemplo temos os milhões da verba enterrada debaixo do calçamento da cidade. O saneamento está parado e sem funcionamento. Acabaram com a pavimentação fruto do esforço de várias gestões. Hoje nem para cavalo presta. Todos estão calados e não querem que o assunto venha à tona, mas o povo pergunta: onde está o dinheiro que estava aqui? Quem ficou com os milhões? Por que a Câmara de Vereadores não berrou e acionou o Ministério Público? Por que o prefeito da época e o posterior calaram-se? Por que a sociedade calou? É preciso que venha a rede Globo para desenterrar o assunto?
Pois bem, diante do Editorial do site Alagoas Na Net, de ontem (5), corajoso, mas ainda muito brando (outros, nem isso) temos a dizer ao ouvir as vozes da rua. Semana passada, diante de uma casa de crédito, havia um vendedor cercado por um grupo de pessoas. Ouvimos muito bem quando ele falou que se chegasse um só indivíduo falando bem do prefeito por ali, sairia pisado por aquelas pessoas que estavam diante do estabelecimento. Duzentos metros mais abaixo, na mesma avenida, outro grupo falava do mesmo assunto, inclusive sugerindo um panelaço a frente da prefeitura pedindo a renúncia do prefeito e outro na Câmara solicitando o seu Impeachment.
Ora, se a própria sociedade organizada cala, por que razão iríamos comentar neste blog? Nada temos com isso. Torcemos para que o governo do senhor Mário Silva dê certo, até porque não podemos querer o pior seja qual governo for, pois quem paga a conta é o atraso da cidade. Estamos há décadas sem progredir. Santana indo para trás a cada ano que passa no que se refere ao poder público. O que vemos de ações é graças ao setor privado. A cidade cresce como vereda de bode, na base do cada um por si. Diz o site que “A conclusão teria vindo após uma suposta pesquisa de consumo interno, no qual revelou que a sua rejeição na cidade estaria na casa de 97%.” Continuamos torcendo para que o prefeito acorde e resolva administrar, mas ainda não saiu na imprensa nem 1% do que o povo comenta nas ruas. Adiei as três crônicas sobre as conversa dos contribuintes, porque achei muito constrangedor publicá-las, mas que a coisa está preta está. Só quem conhece a fúria do povo é quem já viu o estouro da “manada”.
O Editorial do domingo foi muito brando, dissemos. Pensamos em entrevistar o prefeito Mário Silva, mas, se o site Na NET, nada colheu, o que iriamos colher. Continuamos torcendo a favor, mas o formigueiro em torno da Prefeitura, cada vez aumenta mais.
Revisando e dando destino aos alfarrábios, faxinando documentos e anotações, encontramos essa correspondência:
“Meu caro Clerisvaldo,
Tive hoje o prazer de ouvir o seu Programa através da Rádio FM Cidade.
Ele veio preencher uma lacuna na história do nosso povo.
É o retrato vivo de nossas raízes, que não podemos deixar morrer.
O referido programa vem para deleite dos mais velhos… E aos mais jovens leva conhecimento da vida de sua gente.
Isso numa época que não se tinha Rádio, transporte e bons colégios.
E hoje? Tem tudo isso e não temos Banda de Música, não temos boa Biblioteca e muito menos museu para retratar e perseverar a história da inteligência desse POVO que tão bem viveu a sua época.
Está de parabéns a Rádio Cidade, está de parabéns a sociedade santanense, e de parabéns você que levantou o nosso passado.
Agradeço a honrosa mensagem a mim dirigida. É mais uma prova do dever cumprido.
Lembro ainda que a Biblioteca foi criada e instalada em uma sala da Prefeitura, tendo como 1ª Bibliotecária Bernadete Queiroz. Ao Hélio coube, a pedido do meu irmão Adeildo o fundador, instalar para acesso ao público, dando condição de acesso ao público, principalmente, o público jovem. Então em fevereiro de 1956, o Prefeito Hélio Cabral, instalou no local por você mencionado e me convidou para dirigir.
Me encontrava no Rio, quando recebi o convite. Fui então ao Instituto Nacional do Livro onde recebi as 1ªs instruções, para solicitar oferta de livros. De volta passei tudo ao Prefeito que me enviou ao Recife, onde fiz um curso intensivo de 6 meses.
Vivemos bons momentos… 3 feiras do Livro e muitas outras promoções.
Em Dezembro nos salão nobre do Maceió Mar Hotel na Ponta Verde em Maceió-AL. Foi realizado o concurso mister Alagoas oficial 2015, onde elegeu Pedro Marinho como mister Alagoas e carimbando o passaporte do mesmo para representar o estado no mister Brasil universo que acontece de 19 a 24 de abril em Natali -RN. O segundo lugar ficou com o Delmirense Felipe Félix que também o garantiu o direito de representar o estado no concurso mister Eco brasil que acontece de 23 a 26 de Abril em Salvado -Ba.
“Quando a Revolução Francesa se organizou em Convenção (de 1792 a 1795), a luta política se acirrou. O assento do presidente ficava no meio da sala. Os girondinos (alta burguesia conservadora) sentava-se à direita dele; os jacobinos (pequena burguesia e os profissionais apoiados pela plebe de Paris) sentavam-se à esquerda. Para economizar esforços, o presidente da Convenção passou a chamar os girondinos de direita (antes ele dizia: ‘Os senhores convencionais que estão à minha direita…’) e os jacobinos de esquerda. Acontece que os jacobinos queriam a continuação das medidas revolucionárias; os girondinos, não. As expressões pegaram: esquerda é quem quer revolução ou reformas radicais; direita é quem não quer (no centro ficavam os indefinidos).
Combinando as duas classificações, chegamos às seguintes posições:
· Extrema direita corresponde aosreacionários;
· Centro-direita é a denominação dos conservadores;
· Centro-esquerda refere-se aosreformistas;
· Extrema esquerda abrange os revolucionários, principalmente o que são favoráveis à luta armada.
Na realidade, os limites entre essas categorias não são claramente estabelecidos. Assim, será difícil colocar uma pessoa ou um grupo rigidamente dentro de qualquer uma delas”. (SANTOS, Joel Rufino dos. História do Brasi,p.192).
Esse esclarecimento vem aliviar um pouco a nossa cabeça, quando as expressões são constantemente usadas pela política deste país. O uso constante do palavreado denominativo parece ser uma exclusividade dos parlamentares que usam e abusam dessas expressões como se fosse uma forma de demonstrar conhecimento ou confundir a opinião pública.
Isso é parecido com o “economês” dos homens das pastas afins que eles falam, falam, falam e a pessoa comum não entende, talvez, porque os objetivos sejam iguais aos do primeiro.
É por isso que o meu pai Manoel Celestino das Chagas, (Seu Manezinho) dizia sobre conversa mole: “Não quero escutar chocalho de besta!”.
Sobre Clerisvaldo Chagas
Romancista, historiador, poeta, cronista. Escritor Símbolo do Sertão Alagoano.
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12 abr
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