Todo nós seres humanos somos diferentes, tão somente a matéria que somos constituídos é a mesma, é quase que remota a semelhança se comparada a complexidade estrutural, funcional e existencial cada indivíduo. O curioso é que temos esse conceito em nossa consciência, mas no dia a dia vivencial essa prática não funciona.
Portamos uma carga genética única, nem mesmo irmãos gêmeos tem os genes igual. Pensamento não se ler; personalidade não se mede; necessidades e capacidade não se copia; impressão digital não se fabrica; subjetividade não se descreve…
E por que será que comparamos tanto uns aos outros?
O ser humano é treinado para conviver em sociedade de maneira competitiva. As disputas acontecem em todos os aspectos, nas características físicas, na criatividade, na condição intelectual, nos elementos materiais e financeiros e etc. É uma conotação de destaque as categorias sociais e não ao indivíduo enquanto único e subjetivo.
Somos seres humanos, a única espécie com grande capacidade mental e habilidade para adaptação, somos também seres gregários e necessitamos uns dos outros para sobreviver. Muito embora, apresentamos comportamentos desumanos, já que o termo humano traz em seu conceito elementos que significam bondoso ou generoso, compreensivo ou tolerante.
Como pode um ser, humano, maldoso, incompreensivo e intolerante?
As diferenças sempre existiram, mas dá a impressão que a intolerância atualmente está maior. O respeito ao semelhante e o valor da vida diminuíram, aparentemente o instinto animalesco está mais visível e agressivo principalmente nas redes sociais. Talvez pelo fato de existir a possibilidade de expressar opinião, agredir, julgar, criticar, de uma posição distante de todos, estando atrás de um aparelho tecnológico onde as outras pessoas não estão presentes para questionar.
E qual o sentido da vida? O que fazemos aqui na terra? De onde viemos e para onde vamos?
Nascemos sozinhos? Não.
Vivemos sozinhos? Não.
Nos reproduzimos sozinhos? Não.
Até quando morremos, precisamos dos outros para o corpo ser levado ao cemitério.
E por que destruímos nossa própria espécie?
Podemos deduzir que nós enquanto HUMANOS não estamos nos comportando bem em sociedade. Estamos mais preocupados com o outro por ele ter um jeito próprio, e pouco olhamos para nós mesmos. Queremos conhecer mais o outro com suas necessidades individuais e pouco percebemos nosso modo original de ser.
Concluo que é possível viver de maneira mais saudável. Ser tolerante é sofrer menos com estresse, aceitar as diferenças é compartilhar habilidades. Ser ético é valorizar a si sem desvalorizar o outro.
Independe de credo religioso, raça, profissão, orientação sexual, condição financeira e social, é possível viver em harmonia. Não existe receita mágica, mas se cada um ser humano cuidar da sua própria vida, e olhar menos para a do outro, grande parte dos problemas atuais da nossa sociedade deixam de existir.
Um grande número das doenças humanas, sejam elas psicológicas ou fisiológicas são desenvolvidas a partir de comportamentos disfuncionais e desnecessários no dia a dia, por isso nossa geração está cada vez mais doente e fragilizada. As vezes suspeito que estamos nos tornando seres inúteis ao mundo.
Nos dias atuais tem se tornado cada vez mais comum, crianças e adolescentes terem acesso a informações de nível global, conteúdos culturais, políticos, lazer, entretenimento, relacionamento social e posicionamento profissional. Toda essa acessibilidade, combinada com os aparelhos modernos e a velocidade da internet móvel, quase sempre acessada em toda localidade, traz vários riscos para crianças e adolescentes.
A moda é seguir e compartilhar as dicas do (influencer digital). As redes sociais são meios de comunicação, que conectam pessoas dos mais variados lugares do mundo por área de interesse numa plataforma virtual, de maneira instantânea independente da distância a custo quase zero. Considerando tamanha facilidade e amplitude de navegação, se faz necessário conhecer os pontos negativos que precisam ser tratados com muita seriedade e cuidado.
Assim como as mídias sociais são utilizadas, para divulgar informações importantes e potencializar habilidades ou características de alguém, são também muito utilizadas de maneira criminosa, para difamação, (fake news), criar fofocas, intrigas que destroem relacionamentos, causar constrangimento e prejuízos às vítimas.
Além de atentados, apologia a crimes, maus tratos contra os animais, violações dos Direitos Humanos, incentivo ao racismo, neonazismo, homofobia e intolerância religiosa, aliciamento de menores, grupos de pedofilia. Esse último com grupos artilhados que chegam a pagar para obter fotos, vídeos e informações de crianças vulneráveis, assim como é noticiado em páginas policiais.
Para pais, mães e/ou responsáveis de crianças e adolescentes, deixo os seguintes questionamentos.
Você sabe a senha do telefone do seu filho?
Deveria saber, pois ele ainda não tem maturidade para decidir e dirigir a vida sozinho. Ele precisa ter privacidade de estranhos, mas de você não.
Você sabe quem são os seguidos do seu filho no Instagram e facebook?
Se não sabe, possivelmente ele tem seguidores que são aliciadores de menores e pedófilos que tentam seduzi-lo. É obrigação sua enquanto responsável saber com quem se relaciona seu filho.
Você monitora por onde seu filho navega com o smartphone?
Se não monitora, ele possivelmente está em risco potencial, as vezes divulgando mais do que devia de informações dele e da família. Pessoas para ajudar raramente aparece, mas para fazer o mal existe especialistas sabendo de sua vida inteira.
Você acha saudável ele (criança) usar um brinquedo (telefone) com acesso ao mundo tudo?
Talvez você (responsável) se utilize disso (telefone) para não cumprir seu papel de pai e mãe de crianças e adolescente. Ao em vez disso, você construiria uma relação mais saudável dando atenção e brincando com seu filho. A criança que brinca muito tempo com telefone, se desenvolve sendo vulnerável a doenças e em relações virtuais sem afeto.
Quando uma pessoa compartilha, nas redes sociais, informações pessoais e de sua vida particular, tais como fotos e vídeos, endereço, telefone, horário e locais onde frequentam, está se expondo virtualmente de uma forma exagerada e perigosa.
Quem de nós sai distribuindo fotos em praça pública e falando nos ônibus, a quem quer que seja, sobre os horários e locais que costuma frequentar?
É preciso compreender que o mundo virtual faz parte do mundo real, se em nossas casas construímos muros e grades para nossa segurança, então devemos ter cuidado em preservar nossa privacidade. O usuário das redes sociais deve se sentir confortável com o que publica na internet e ao criar seu perfil, deve ser cauteloso, pois nunca se sabe quem estará lendo essas informações e quais são suas reais intenções.
Nosso mundo atual é violento e os riscos são muitos: golpes, sequestros falsos e verdadeiros, pedofilia, ameaças e chantagens, críticas, julgamentos equivocados e exclusões sociais.
Senhores pais e/ou responsáveis, assim como os educadores, devem ficar atentos quanto ao uso das ferramentas tecnológicas pelas crianças e adolescentes porque, aprender a criar e acessar páginas na internet, fazer vídeos e manipular imagens nas redes sociais é muito fácil, mas ter uma postura ética e responsável depende de uma orientação com qualidade e eficiência, para que esses jovens possam entender e internalizar a dimensão pública a qual estarão expostos, não só em relação aos seus direitos, mas sobretudo aos deveres impostos pela nossa constituição.
Para finalizar deixo uma pequena frase de minha autoria.
“Somente pelo contato humano, afeto e presença dos pais é possível educar e desenvolver crianças saudáveis”. Diógenes Pereira.
A origem da palavra MENTIRA vem do latim “mentiri”, que significa “enganar, dizer falsidade”.
A mentira pode ser contada de maneira planejada, ou também pode surgir de maneira improvisada no ato do acontecimento.
A ação de mentir é um comportamento natural dos seres humanos, é bem comum identificar nas relações sociais, atitudes para enganar ou criar algo falso de uma pessoa para outra. Esse tipo de prática acontece com pessoas de todas as idades, vai desde crianças até idosos, nas mais variadas culturas.
O primeiro elemento que faz o ser humano mentir, é a necessidade de evitar punições e sofrimentos físicos e/ou psicológicos, que são geradas nas relações sociais, desde a vivência em família até a comunidade como um todo.
Em seu funcionamento natural, a mente humana de maneira instintiva, cria essas estratégias de defesa para evitar as punições. E aí cada indivíduo de modo particular, desenvolve suas artimanhas a partir da sua capacidade cognitiva e adaptativa ao meio em que está inserido.
O segundo elemento que faz o ser humano mentir, vem do comportamento aprendido dos pais e sociedade. Se tratando de Brasil em contexto cultural, o ato de mentir é passado de pai para filho, e assim sucessivamente.
Um exemplo bem clássico disso é contado em forma de piada, mas é exatamente como acontece no dia a dia das famílias e sociedade de modo geral.
Exemplo: Chega um homem querendo falar com o dono da casa, mas quem o recebe é o filho do dono da casa. Então a criança vai até o pai e diz. Papai, tem um homem lá fora querendo falar com o senhor. O Pai responde, não quero falar com ele, vá lá, e diga a ele que eu não estou. A criança com toda inocência chega para o visitante e diz. Pai mandou dizer que ele não está.
Dentro dessas vivências as crianças copiam as ações dos pais, não é à toa, que os seres humanos têm 80% dos seus comportamentos aprendidos. Então não adianta brigar e dizer a criança que mentir é feio, se ele observa os pais mentindo em outras situações.
A mentira poderia ser classificada em categorias:
Categoria I – Onde quem cria a mentira, busca apenas evitar punições a ele mesmo, e na maioria das vezes não causar prejuízo a ninguém. (Mentir ou omitir).
Ex1: A criança traquina que mente para mãe por medo de apanhar.
Ex2: O adolescente que mente para a mãe, para que ela não fique preocupada com ele, e nem ficar “pegando no pé”.
Ex3: O motorista cria uma mentira para o guarda de transito, por medo de ser multado.
Categoria II – Onde quem cria a mentira, tem o objetivo de prejudicar outra pessoa, e em muitos casos o autor da mentira não ganha nada com isso. (O popular levantar falso).
Ex1: Uma pessoa que ouve um comentário de um vizinho e cria uma mentira a partir do que ouvir só para infernizar.
Ex2: Funcionário que cria situação para colega ser punido pelo chefe.
Categoria III – Onde quem cria a mentira, gera prejuízo a outras pessoas e as vezes para ela mesma. (Fantasiar histórias).
Ex1. Uma pessoa fantasia um relacionamento amoroso com outra pessoa, sem nunca ter acontecido nada entre os dois. Então de modo fictício a mentira causa prejuízo moral e psicológico para as duas pessoas.
Ex2: Aluno que mente para os pais, falando que está estudando, mas na verdade ele não está matriculado ou não frequenta a faculdade. Criando nos pais e amigos a falsa ideia de que ele está prestes a se formar.
Na era digital e tecnológica que nós vivemos, nas mídias sociais as mentiras são chamadas de FAKE NEWS, e são várias as falhas humanas em torno dessas postagens mentirosas.
O primeiro erro ocorre na criação da notícia falsa “mentira”, seguido da publicação. Outro erro gravíssimo está no compartilhamento dessa notícia sem ao menos ler ou buscar saber se é verdadeira e se a fonte é segura.
Quem mente acredita ser mais esperto do que os outros;
Quem mente se realiza ao ver a outra pessoa prejudicada;
Quem mente acredita que nunca será enganado;
Quem mente tenta enganar a ele mesmo;
Quem mente é humano, e você enquanto ser humano para quem mente e por que mente?
Saiba quais os direitos dos empregados domésticos no Brasil (Foto: Pixabay)
Trabalhadores imprescindíveis ao nosso lar, porém pouco reconhecidos, os empregados domésticos estão protegidos por legislação própria. Após alterações substanciais na Constituição Federal e com a implementação da Lei Complementar n° 150 de 2015, a profissão de empregados domésticos enfim passou a ser regulamentada. Desde sua efetivação, direitos e garantias passaram a ser introduzidos no cotidiano dessa classe trabalhadora, que por tempos permaneceram desamparados.
O presente texto tem o objetivo de divulgar direitos, garantias e obrigações concernentes aos empregados e empregadores domésticos de acordo com as previsões legais existentes.
Com o intento de facilitar a compreensão da matéria ora tratada, necessário se faz conceituar o Empregado Doméstico, que vem a ser aquele que presta serviços na casa do patrão, seja homem ou mulher.
Para efeitos legais o EMPREGADO DOMÉSTICO deve ser considerado como aquele, maior de 18 (dezoito) anos, que presta serviços de natureza contínua (frequente, constante), subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas, por mais de 2 (dois) dias por semana.
Nesse sentido tem-se como fator primordial e que diferencia o empregado doméstico dos demais empregados, o caráter não-econômico da atividade exercida no âmbito residencial do empregador.
Podemos citar como exemplo alguns dos integrantes da categoria referida: cozinheiro, governanta, mordomo, babá, lavador, lavadeira, faxineiro, vigia, piloto particular de avião e helicóptero, motorista particular, jardineiro, acompanhante de idosos, entre outras. O caseiro também é considerado empregado doméstico quando o local onde exerce a sua atividade não possui finalidade lucrativa.
IMPLEMENTAÇÃO DE DIREITOS
Com as alterações implementadas na Constituição Federal e o advento da Lei Complementar em 2015, os empregados domésticos passaram a desfrutar de uma valorização profissional com o reconhecimento de direitos e garantias a essa classe trabalhadora, dos quais destacamos:
CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL
Assim como a dos demais trabalhadores, a CTPS deverá ser devidamente anotada, com os dados do empregador, especificando-se a data de admissão, salário e celebração de contrato.
SALÁRIO
Salário-mínimo, irredutibilidade salarial e isonomia, são garantias legais. Para o caso de empregado contratado em tempo parcial, assim entendido aquele que trabalha até 25 horas semanais, é devido o pagamento do salário proporcional à jornada trabalhada, desde que respeitado o valor do salário mínimo horário ou diário.
13º (DÉCIMO TERCEIRO) SALÁRIO
Esta gratificação deverá ser concedida anualmente, em duas parcelas. A primeira deve ser paga, obrigatoriamente, entre os meses de fevereiro e novembro, no valor correspondente à metade do salário do mês anterior, e a segunda, até o dia 20 de dezembro, no valor da remuneração de dezembro.
REMUNERAÇÃO DO TRABALHO NOTURNO
É devido o pagamento de adicional noturno aos empregados domésticos que trabalhem no horário noturno, assim entendido aquele que é exercido das 22:00 de um dia às 05:00 do dia seguinte. A remuneração do trabalho noturno deve ser acréscimo de, no mínimo, 20% (vinte por cento) sobre o valor da hora diurna.
JORNADA DE TRABALHO
A duração do trabalho normal não deve ser superior a 8 (oito) horas diárias e 44 (quarenta e quatro) semanais, facultada a compensação de horários, mediante acordo escrito entre empregado e empregador.
REMUNERAÇÃO DO SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO
O adicional respectivo será de, no mínimo, 50% a mais que o valor da hora normal. Quando da ocorrência de jornada extraordinária, tem de haver o pagamento de cada hora extra com o acréscimo de, pelo menos, 50% sobre o valor da hora normal.
REMUNERAÇÃO EM VIAGEM A SERVIÇO
Os empregados domésticos que prestarem seus serviços acompanhando o empregador doméstico em viagem a serviço terão computadas as horas efetivamente trabalhadas na viagem e terão direito a receberem um adicional de, no mínimo, 25% (vinte cinco por cento) sobre o valor da hora normal, para cada hora trabalhada em viagem. O pagamento do adicional pode ser substituído pelo acréscimo no banco de horas, mediante prévio acordo entre as partes.
FÉRIAS
Deverão ser anuais de 30 (trinta) dias e remuneradas com, pelo menos, 1/3 (um terço) a mais que o salário normal, após cada período de 12 (doze) meses de serviço prestado à mesma pessoa ou família, contado da data da admissão (período aquisitivo). O período de concessão das férias (período concessivo) é fixado a critério do empregador e deve ocorrer nos 12 (doze) meses subsequentes ao período aquisitivo.
O empregado poderá requerer a conversão de 1/3 (um terço) do valor das férias em abono pecuniário (transformar em dinheiro 1/3 das férias). O pagamento da remuneração das férias será efetuado até 2 dias antes do início do respectivo período de gozo.
O período de férias poderá, a critério do empregador, ser fracionado em até 2 (dois) períodos, sendo 1 (um) deles de, no mínimo, 14 (quatorze) dias corridos.
AVISO-PRÉVIO
De no mínimo, 30 (trinta) dias. No caso de aviso prévio dado pelo empregador, a cada ano de serviço para o mesmo empregador, serão acrescidos 3 (três) dias, até o máximo de 60 (sessenta) dias, de maneira que o tempo total de aviso prévio não exceda de 90 (noventa) dias. No pedido de demissão, o empregado tem de avisar ao seu empregador com antecedência mínima de 30 dias.
RELAÇÃO DE EMPREGO PROTEGIDA CONTRA DESPEDIDA ARBITRÁRIA OU SEM JUSTA CAUSA
A garantia da relação de emprego é feita mediante o recolhimento mensal, pelo empregador, de uma indenização correspondente ao percentual de 3,2% sobre o valor da remuneração do empregado. Havendo rescisão de contrato que gere direito ao saque do FGTS, o empregado saca também o valor da indenização depositada. Caso ocorra rescisão a pedido do empregado ou por justa causa, o empregador doméstico é quem saca o valor depositado.
No caso de rescisão por culpa recíproca, reconhecida pela Justiça do Trabalho, empregado e empregador doméstico irão sacar, cada um, a metade da indenização depositada.
FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO (FGTS)
É obrigatória a inclusão dos empregados domésticos no FGTS. A partir da competência outubro de 2015, o empregador doméstico é obrigado a recolher o FGTS de seu empregado doméstico, equivalente a 8% sobre o valor da remuneração paga a ele. O recolhimento será feito mediante a utilização do DAE – Documento de Arrecadação do Empregador, gerado pelo Módulo do Empregador Doméstico, disponível no Portal do eSocial: www.esocial.gov.br.
SEGURO-DESEMPREGO
O seguro é garantido aos que são dispensados sem justa causa. Esses empregados têm direito a 3 (três) parcelas no valor de 1 (um) salário mínimo.
INTEGRAÇÃO À PREVIDÊNCIA SOCIAL
Empregados domésticos também deverão têm sua integração completa à previdência social, gozando de todos os benefícios previdenciários extensivos aos demais empregados.
LICENÇA-MATERNIDADE
Sem prejuízo do emprego e do salário, com duração de 120 dias. Durante a licença-maternidade, a segurada receberá diretamente da Previdência Social o salário-maternidade, em valor correspondente à sua última remuneração, observado o teto máximo da previdência. O salário-maternidade é devido à empregada doméstica, independentemente de carência, isto é, com qualquer tempo de serviço.
LICENÇA-PATERNIDADE
Período de 5 (cinco) dias corridos, a contar da data do nascimento do filho.
SEGURO CONTRA ACIDENTE DE TRABALHO
Item obrigatório no contrato de trabalho do empregador doméstico, a partir da competência outubro de 2015, deverá recolher o seguro contra acidente de trabalho, cujo valor corresponde ao percentual de 0,8% sobre o valor da remuneração de seu empregado doméstico. O recolhimento é feito na mesma guia utilizada para o recolhimento do FGTS.
Ademais, dentre outros direitos garantidos aos empregados domésticos, o uniforme e outros acessórios concedidos pelo empregador e usados no local de trabalho não poderão ser descontados, também é vedado ao empregador doméstico efetuar descontos no salário do empregado por fornecimento de alimentação, vestuário, higiene ou moradia, bem como por despesas com transporte, hospedagem e alimentação em caso de acompanhamento em viagem.
Unidade conseguiu reduzir o número de partos cesários (Foto: Assessoria / HRCRM)
O Hospital Regional Dr. Clodolfo Rodrigues de Melo (HRCRM), situado na cidade de Santana do Ipanema e gerido pelo Instituto de Gestão em Saúde (InSaúde), informou nesta segunda-feira (21), que no mês de dezembro passado houve um aumento de partos normais e uma redução dos números de cesarianas.
O resultado, segundo a unidade de saúde, é histórico, pois é a primeira vez que o número de partos normais, um total de 51,5%, foi maior que as cesárias, 48,5% do total. A unidade teve em média 405 partos mês ao longo de 2018, um aumento de 16% quando comparado ao ano de 2017.
Desde adesão a rede cegonha, programa do ministério da saúde que incentiva a humanização no atendimento a gestante e ao bebê, a unidade vem atuando de uma forma polivalente na tentativa de reduzir os números de partos cesáreos.
Desenvolver uma maior aceitação ao parto normal, está sendo um grande desafio para unidade, pois as gestantes já chegam na unidade com uma ideia previa de cesariana, independente de terem realizado pré-natal particular ou no SUS-Sistema Único de Saúde.
Para mudar essa visão, o hospital procurou conscientizar a equipe hospitalar, sobre o parto normal, também houve criação de ambientes diferenciados e readequações necessárias para propiciar um atendimento de qualidade, além de promover ao longo do ano, os cursos preparatórios para o parto, que procurou esclarecer e tirar dúvidas com relação ao parto e os cuidados com os recém-nascidos.
Equipe do HRCRM trabalha para aumentar o número de partos normais (Foto: Assessoria)
Ações que foram destaque em 2018, no Fórum Perinatal, do Estado de Alagoas, onde hospital apresentou as experiências, de articulação do hospital junto com a atenção básica dos municípios atendidos da 9° e 10° região, fazendo com que haja uma troca de informações precisas e em tempo real, além da promoção do curso das gestantes.
Para a Direção do HRCRM, o trabalho em equipe foi decisivo, para o alcance desse resultado. “Isso é resultado do trabalho de uma equipe afinada, que tem consciência do papel de cada um dos seus membros e se articulam para alcançar um único propósito que é a prática do parto humanizado com a compreensão que esse é o melhor caminho para a mulher e para o bebê”, esclareceu a Diretora Geral do HRCRM, Dra. Lúcia de Fatima Queiroz.
A participação da Enfermagem Obstétrica tem um papel fundamental nesse processo de parto humanizado. “Essa conquista, mostra que nosso trabalho feito com as parturientes, está dando resultado positivo, por conta da atenção da equipe e os cuidados que são realizados durante o partejar, focando nos métodos não farmacológicos”, esclarece a enfermeira obstétrica e supervisora da obstetrícia, Monika Cavalcante.
“Esse resultado representa o resgate da autonomia da mulher, tornando-a protagonista do processo do parto, é a compreensão como um processo natural da natureza. Que por fim reduz os riscos à saúde da mãe, como também do bebê”, enfatiza a articuladora interna da rede cegonha – Suelane Lopes.
Você já ouviu falar do TRANSTORNO HIPOCONDRÍACO? A maioria das pessoas nunca ouviu esse termo, muito embora, é possível conheça alguém com esses comportamentos, ou identifique os sintomas desse transtorno que serão descritos a seguir.
Nos seres humanos existem três categorias de transtornos, as neuroses, as psicoses e as perversões. O Transtorno Hipocondríaco está na categoria das neuroses.
Um indivíduo portador do Transtorno Hipocondríaco é conceituado como alguém que (sem motivos), se preocupa exageradamente com a saúde, extrapolando sintomas imaginários de doença, fazendo queixas desnecessárias de sofrimento, e medo extremo de morrer.
Se caracteriza pela ansiedade ou pelo medo de ter uma doença grave. A preocupação persiste apesar da avaliação médica confirmar que não há lesão ou doença em seu corpo.
O paciente apresenta uma hipersensibilidade corporal, pelo fato de ser muito centrado em seu próprio corpo, como também a preocupação constante com doenças inexistentes.
Possui uma ansiedade e uma dificuldade muito grande de entrar em contato com pessoas e situações que ele não consiga controlar, e isso o faz cada vez mais centrado com atenção e percepção no próprio funcionamento corporal.
Qualquer alteração fisiológica (mudança de batimento cardíaco, ruídos no funcionamento digestivo, e outros) que é rapidamente notada, por ele ser controlador e pessimista, interpreta como risco de consequências muito graves e irreversíveis ou até de algo que pode levá-lo à morte.
Nos serviços de psiquiatria esses pacientes são diagnosticados como portadores de um grupo de transtornos, que se caracterizam pela presença por longo tempo (meses ou anos) de queixas frequentes de sintomas físicos, orgânico, mas que não são totalmente explicadas por nenhuma doença, sendo seu desencadeamento e manutenção devido à conflitos psicológicos, ou também pode ser aprendido pela vivência no ciclo familiar.
Esses indivíduos geralmente se auto medicam sozinhos, compram vários medicamentos fazem da sua casa um deposito de remédios. O fato de tomar medicações o tempo todo, ou pelo menos querendo tomar, apavorado com o risco de ser doença grave e querendo fazer tudo para eliminar esse sintoma é que desencadeia todo processo de ansiedade.
A cabeça do hipocondríaco é uma caixa de horrores, a atenção da pessoa se desvia da realidade, ele não percebe, não vê, não se importa com os problemas da vida real, e fica o tempo todo centrado em seus sintomas, em seus pensamentos distorcidos e crenças negativas.
São pessoas profundamente pessimistas, lotadas de sentimento de culpa, e por muitas vezes acham que merecem um castigo (que seria a doença tão temida).
Grande sensibilidade para identificar movimentos, barulhos e outros sinais do corpo que passariam despercebidos para a maioria das pessoas.
Queixas mais frequentes:
Sistema gastrointestinais
Sistema Cardiorrespiratórios
Área auditiva
Segmento Cefálico (Cefaleia e tonturas atípicas)
Nasofaringe
Tratamento:
O tratamento desta neurose deve ser feito através de Psicoterapia, para que a pessoa consiga perceber seus pensamentos distorcidos, sentimentos e conflitos psicológicos, que são os verdadeiros causadores de seus sintomas.
Em casos mais graves pode-se usar medicação além da antidepressiva também a ansiolítica, quando o paciente sofre simultaneamente de hipocondria e depressão, ou outro transtorno de ansiedade.
A cidade de Piranhas, situada no Alto Sertão de Alagoas, vai receber caravanas de vários estados e países para a 63º Confraternização das Campanhas de Fraternidade Auta de Souza e Promoção Social Espírita (Concafras-PSE).
O evento reúne todos os anos cerca de 5 mil pessoas no período de carnaval, para realização de estudos cristãos e atividades práticas de caridade. Piranhas é uma das 5 cidades onde a Concafras será realizada em 2019. As outras são: Boa Vista (RR), Lucas do Rio Verde (MT), São Carlos (SP) e Dourados (MS).
Neste ano, o tema do evento é “A minha paz vos dou” em referência ao trecho bíblico do livro de João, capítulo 14, versículo 27.
Realizada desde 1957, a Concafras é promovida durante o feriado do carnaval e tem como objetivo a troca de experiências e a confraternização de crianças, jovens e adultos, de famílias que se dedicam voluntariamente a atividades de promoção social em áreas periféricas de cidades de todo Brasil.
Durante o evento também são oferecidos cursos que servem para formação, aperfeiçoamento e troca de experiências relativas ao voluntariado, favorecendo, assim, a implantação de novas atividades de promoção social.
Os cursos têm enfoque no desenvolvimento de atividades sociais, espíritas e voluntárias aos interessados em desenvolver trabalhos neste eixo em suas cidades.
Os coordenadores da Concafras em Piranhas, Marcelo Rodrigues da Silva e Lucas Lima Agra Brandão, explicaram que a Concafras se divide em dois tipos de atividades.
A primeira parte é teórica, em que os participantes escolhem cursos que instruem sobre como atender crianças, jovens e adultos e no segundo momento, durante o evento, os alunos realizam atividades voluntárias para fixar o aprendizado teórico.
“A Concafras é um evento de muita alegria e entusiasmo, reúne amigos e famílias. Esse estudo cristão ajuda a manter a mente e o foco em todos os momentos de nossas vidas na caridade, na solidariedade e no amor ao próximo. O estudo do Espiritismo estimula à fraternidade e motiva as pessoas a desenvolverem ações voluntárias, gerando o bem para a sociedade”, disse Lucas Brandão.
PRÁTICAS DE CARIDADE
Os confraternistas da Concafras fazem campanhas de arrecadação e doação de donativos, livros, enxovais para crianças recém-nascidas, entre outros.
“Tendo em vista que não basta só estudar o Evangelho de Jesus, mas também vivencia-lo, a Concafras levará os participantes à prática da caridade em diversas áreas de Piranhas e cidades vizinhas. O mundo será melhor quando nós formos melhores uns com os outros”, afirmou Marcelo Rodrigues.
Durante o evento serão visitados o Hospital Unidade Mista de Saúde de Xingó, em Piranhas e o Hospital Haydde Carvalho Leite Ramos, em Canindé de São Francisco (SE).
Também serão realizadas atividades junto às comunidades do bairro Olaria, em Canindé de São Francisco (SE), no bairro Nossa Senhora da Saúde em Piranhas e Bairro Desvio, em Olho d’água do Casado (AL).
A 63ª Concafras-PSE em Piranhas está sob a organização e coordenação da Associação Espírita Luz e Esperança (Rua Pão de Açúcar, sn, Bairro Nossa Senhora da Saúde, Piranhas) e do Centro Espírita Eurípedes Barsanulfo (Rua 6 de Fevereiro, 894, Olho D’água das Flores).
Exames laboratoriais é um dos destaques no crescimento da unidade (Foto: Ilustração / Agência Alagoas)
Com dois anos a frente da gestão do Hospital Regional Clodolfo Rodrigues de Melo (HRCRM), situado em Santana do Ipanema, o Instituto Nacional de Gestão em Saúde (InSaúde) divulgou em suas redes sociais números de atendimentos realizados entre 2017 e 2018.
A entidade comparou seus resultados com a gestão feita em 2016, quando a unidade ainda era administrado pelo Instituto Pernambucano de Assistência e Saúde (IPAS). Os dados mostram que o hospital teve um elevado crescimento em todos os setores atendimento.
Uma área que chamou atenção foi o número de exames laboratoriais (EL). Em 2016, segundo o InSaúde, foram registrados 92.276 EL. Com o primeiro ano de sua administração esses atendimentos foram para 110.562. Já no ano passado, esse dado deu um salto para 135.233.
“De 2016 para 2018 crescemos 46% somente neste setor. Aumentamos ainda os atendimentos ambulatoriais, na ordem de 23%, isso sem falar nas tomografias e eletrocardiogramas, que antes de chegarmos não eram realizadas”, destacou a diretora do HRCRM, Lúcia de Fátima.
A ausência da tomografia e eletro, citada pela gestora, é explicado porque os equipamentos estavam sem funcionar quando a entidade assumiu o hospital. Mas para se ter uma ideia do salto nesses números basta ver as tabelas abaixo.
A campanha Janeiro Branco existe a seis anos no cenário nacional, em Alagoas é o terceiro ano consecutivo, o Conselho Regional de Psicologia de Alagoas, CRP-15 vem trabalhando muito forte nessa campanha que virou lei no ano passado.
Está previsto na Lei 7.984 de 23 de janeiro de 2018. Institui, no calendário oficial de eventos do estado de Alagoas, o JANEIRO BRANCO, mês dedicado a realização de ações educativas para a difusão da importância de prevenção da saúde mental.
Essa época do ano é vista culturalmente como momento de iniciar projetos, de renovação, de superação. O mês de janeiro foi escolhido como momento ideal para dá visibilidade as questões de saúde mental, que tanto são ignoradas e desvalorizadas.
O objetivo do Janeiro Branco é informar a população de modo geral, sobre a importância de conhecer e prevenir a saúde mental, pois a cada ano aumenta o número de pessoas que sofrem alteração psicológica. Segundo Organização Mundial de Saúde até 2020, a depressão será a doença mais incapacitante no mundo.
O fato é que o termo saúde mental, ainda é visto com preconceito pela sociedade. A maioria das pessoas por não conhecer, acreditam ser frescura sofrer transtornos de Ansiedade, Depressão, Síndrome de Burnout, Bipolaridade, Borderline e etc. O indivíduo portador de algumas dessas doenças citadas, quando tratado consegue realizar tranquilamente todas as atividades que fazia antes da doença, (trabalhar, estudar, cuidar, da casa, da família e etc.).
O que geralmente se escuta nos ditos populares, é que saúde mental é coisa de doido. Isso é uma construção cultural errada. O conceito de saúde mental diz respeito a toda condição e funcionamento mental do ser humano, ter uma mente saudável é mais importante e delicada do que a saúde física. Não adianta nada, ter um corpo forte e inteiro fisicamente, e não consegui resolver nada sozinho por não ter condições mental saudável.
O que pouca gente sabe, é que muitas dessas doenças mentais podem ser evitadas, e que o psicólogo (a) atua de maneira preventiva em escolas, em empresas, em unidades de saúde da família, em CAPS, em CREAS, em hospitais, em clínicas de atendimento psicológico, e etc.
A campanha do Janeiro Branco, tem o objetivo de quebrar esse preconceito sobre a saúde mental, mostrando a importância da prevenção, trazer conhecimento e informação as pessoas, sensibilizar as autoridades e as instituições para abraçar na campanha, esclarecer os mitos sobre a saúde mental, orientar sobre pessoas com potencial de riscos elevados, esclarecer que o psicólogo (a) é profissional mais indicado para fazer acompanhamento psicológico.
Vale lembrar, que a maioria das doenças mentais não tem cura, tem tratamento. Pessoas que apresentam algum tipo de alteração mental, precisam de acompanhamento psicológico e psiquiátrico, para continuar em sociedade cumprindo com suas obrigações normalmente. O não tratamento aumenta ainda mais a chance de suicídio dessa pessoa.
Pessoas tenham parentes com casos de alguma doença mental, devem ficar atentos que elas têm maior tendência a também desenvolverem alguma alteração mental. No caso de dúvida ou desconforto procure um profissional de psicologia, o quanto antes buscar ajuda, melhor o sucesso no tratamento.
Mandacaru em clima de Natal (Foto: Reprodução / Blog Gospel / 180 Graus.com)
Hoje é Natal no Sertão, pode ser diferente as etiquetas, mas não a animação.
Vou misturar o gorro do Papai Noel com o chapéu de couro do vaqueiro, que tem a simplicidade original do filho do carpinteiro.
O panetone eu misturo com bolacha sete capas, ou até com bolachão, que já matou muita fome do povo bravo do sertão.
Eu até gosto de peru empanado, mas fica muito mais gostoso misturado com bode, guizado ou assado.
O vinho eu tomo uma taça, mas não abandono a cachaça. Salpicão vai com cuscuz, batata doce e sarapatel, no final estarei cantando bem feliz o “Jingle Bell”.
A Pajero Full eu deixo na garagem. Eu eu vou é de jumento, fica bem mais barato na hora do alimento.
Os enfeites de Natal no tradicional pinheiro, fica coisa de primeira, mas hoje eu preferi enfeitar o mulungu e a catingueira.
No pen drive não faltou Happy Christmas. Daí eu imaginei Jonh Lennon num dueto com Gonzagão, cantando Asa Branca e fazendo o melhor Natal do Sertão.
Sobre Sérgio Campos
Sérgio Soares de Campos, nasceu em 11 de novembro de 1961, em Santana do Ipanema, Alagoas. Possui crônicas publicadas em sites e livros como: À Sombra do Umbuzeiro e À Sombra do Juazeiro. É membro idealizador e cofundador da Associação Guardiões do Rio Ipanema (Agripa). Criou o projeto musical Canteiro da Cultura, lançado dia 14 de dezembro de 2019.
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03 mar
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