O que fazer quando o relacionamento está caminhando para separação?

Foto: Wendy Corniquet / Pixabay

Nós seres humanos somos tão inteligentes, e com facilidade buscamos adaptação constante nas relações sociais, mas em muitos aspectos somos contraditórios e muito desinteligentes. 

Já se deram conta que quanto mais convivemos com alguém, mais temos dificuldades de aceita-la, e aturar suas inabilidades?  

Se olharmos os relacionamentos de um ponto de vista racional e inteligente, deveríamos ter mais tolerância e adaptação aos defeitos do outro a medida com o conhecemos mais, só que na prática do dia a dia é exatamente ao contrário. A final, a vida é uma peça que a maior parte de suas cenas acontece nos bastidores.

Quando alguém decide encerrar um relacionamento, geralmente é acusando o outro por alguma coisa causada por ele. Em um acumulo diária de tristeza, desânimo, frustração, decepção, todas essas emoções intensas trazem a inadequação em seguida a desistência.

Talvez o casal não esteja enxergando, ou não queira encontrar as alternativas para virar o jogo, eliminar os conflitos e a rivalidade. Até porque o casal é o mesmo time, cada um com sua posição, usando habilidades para auxiliar o outro. O que geralmente faz o relacionamento acabar é quando um ou os dois jogadores deixa de cumprir seu papel, ou deixa de reconhecer a contribuição do outro.

Não adianta só reclamar e lamentar, se tu não consegues fazer diferente. Será que suas atitudes estão afastando mais o outro? Será que suas atitudes diárias continuam conquistando e agradando o outro. 

Pense um pouco, o relacionamento é algo que precisa de manutenção diária, não é porque você está em um relacionamento de anos que você vai deixar de expressar gentileza, carinho, preocupação, cuidado e gratidão. Foram exatamente essas atitudes que você teve que usar quando quis conquistar a outra pessoa, e por que agora você não faz mais?

Reflita sobre que coisas vocês gostavam de fazer no inicio do relacionamento, anote num papel todas as atividades que vocês faziam juntos, que eram divertidas e prazerosas que agradavam e conquistavam um ao outro.

Por que no inicio, você cuida do cabelo, da unha, da roupa, se depila, usa perfume, cumpre o que promete e etc. E depois de anos você não faz nada disso e quer que o outro continue se comportando igual ao inicio do relacionamento?

Acorde pra vida, seja inteligente, cuide-se assim como no inicio, prepare-se para receber a outra pessoa como antes, não é difícil ser notado e ser atraente, basta ter vontade e atitude para isso.

Para que esse equilíbrio permaneça, é necessário vontade de melhorar, é preciso atitude para cumprir sua função, assim como você cumpri no trabalho, sendo pontual, sendo zeloso, sendo gentil, sendo respeitoso e etc. As mesmas ações que você mantem nas relações de trabalho, você deve manter com a mesma intensidade com a pessoas que moram ao seu lado e que compartilha suas alegrias e dificuldades. 

No inicio do relacionamento a pessoa amada era sempre a prioridade, nas ligações, nos presentes, nas viagens, nos fins de semanas.

Depois que casa a mesma pessoa que era a primeira da lista de prioridades, é colocada no final da lista de prioridades, ou talvez nem seja mais uma delas, e muitas pessoas ainda dizem que a culpa é só do outro. E você o que tem feito na manutenção do seu relacionamento? 

Lembre-se, você consegue ser presente, pontual, grato, compreensivo, carinhoso, e ainda sim ter seus momentos pessoais e vida social, basta nunca esquecer que sua prioridade é seu relacionamento. Se não pretende ter seu relacionamento como prioridade, não entre em nenhum.

Pessoas inteligentes sabem respeitar a vontade do outro, assim como sabem aceitar suas falhas, é natural o ser humano não ter habilidades para tudo. Ao em vez de criticar ou julgar, ajude e oriente como adulto que é. A final quando você erra você quer ser tratado com educação, não é mesmo?  

O relacionamento só acaba porque você deixar de cumprir a sua função no time, porque você deixa de executar as atitudes de conquista e de companheirismo diário. 

Caso não consigam sozinhos desenvolver essas habilidades em casal, busquem um profissional para lhes orientar na adequação comportamental, pois são de pequenas atitudes que constroem boas relações. Evolua e seja um ser humano habilidoso e maduro emocionalmente, isso te possibilitará conviver em plena sintonia com a pessoa que mais sabe seus defeitos. 

Você é o Que Você Vê

Foto: Med Ahabchane / Pixabay

Quando nos encontramos caminhando em meio à multidão e olhamos para alguém e logo insinuamos algo, seja de mau ou seja de bom, sem ao menos conhecê-lo, apenas estamos retratando aquilo que a nossa personalidade possui como modelo.

Quando possuímos uma índole em nosso caráter a qual retrata, de fato, uma criatura com ideias de vingança, intolerância, sadismo e sem a mínima confiança, nessa mente insana, todos ao seu redor são considerados a sua semelhança.

Assim também acontece com o ser humano do bem, onde suas atitudes retratam boas ações e o que seus olhos veem, reflexo da sua alma, são criaturas em evolução, que, mesmo com os seus defeitos, possuem a semente do bem no fundo do coração, buscando, sem parar, a germinação.

Quem nos trouxe o maior exemplo de que devemos olhar com bons olhos para o nosso próximo, sem fazer qualquer julgamento e sabendo que o caminho de todos é a luz, mesmo para quem facilmente o mal o seduz, foi o grande Mestre Jesus, que nos mostra só bondade e ao amor incondicional nos conduz.

Hospital de Santana completa 10 anos com mais de 1 milhão de atendimentos

Hospital Regional de Santana do Ipanema (Foto: Assessoria / HRCRM)(Foto: Assessoria / HRSI)

O Hospital Regional Dr Clodolfo Rodrigues de Melo (HRCRM), unidade administrada pelo Insaude, comemora nesta quarta-feira (28) seus 10 anos de funcionamento e prestação de serviços à população sertaneja, e para celebrar a data festiva, a unidade preparou uma semana de comemorações.

Os funcionários que tem 10 anos de serviços prestados ao hospital serão homenageados pela direção, momento de muitos agradecimentos. Também será inaugurado o espaço ecumênico no HRCRM, onde pacientes, acompanhantes e funcionários poderão fazer suas reflexões diárias.

As celebrações terão ainda a entrega da comenda Dr. Isnaldo Bulhões Barros, que será ofertada as pessoas que contribuíram com o hospital no período da pandemia.

Resultados

A gestora do HRCRM, Lúcia de Fátima, destacou um salto positivo de 94% na satisfação dos pacientes, o que confirma a compromisso da unidade com os usuários. “Durante esses 40 meses de gestão do Insaude, o hospital vive sua melhor fase, onde podemos mostrar excelentes resultados, com aproximadamente 32 mil internações, mais de 240 mil atendimentos de urgência e emergência”.

A diretora ainda ressalta que em 10 anos foram realizadas mais 1 milhão de atendimentos, aproximadamente 32 mil internações, 240 mil atendimentos de urgência e emergência, 570 mil exames de imagens e laboratoriais.

“Em 2020 vivenciamos um ano atípico, por conta da pandemia do novo coronavírus, mesmo assim, diante de tantas dificuldades foi inaugurado o Centro de Atendimento à Covid 19, Josefa Maria da Silva com muito trabalho e esforço. Nesses 10 anos de funcionamento parabenizamos a todos pelos 10 anos de funcionamento do hospital e em especial, aos colaboradores pelo serviço prestado a toda população”, declarou a diretora geral, Lúcia de Fátima.

Programação

Terça-feira 27/10 – Inauguração do Espaço Ecumênico HRCRM- às 18h.

Quarta-feira 28/10 – Homenagem aos colaboradores 10 anos. Auditório da Uneal às 19h.

Quinta-feira 29/10 – Entrega da comenda Dr. Isnaldo Bulhões Barros. Câmara Municipal de Vereadores.

Por Assessoria / HRCRM

GENTIL com os estranhos, mas CRUEL com a família

Foto: S. Hermann & F. Richter / Pixabay

Nobre leitor, família não se escolhe, nascemos dela e não podemos deixar de pertencer a esse grupo. A família é a primeira e geralmente a instituição social que mais participa e influencia nossa vida.  

Claro que esse modelo cultural de vivência prolongada, não significa que as relações são sempre saudáveis. Infelizmente a maioria dos adoecimentos psicossomáticos e sócio emocionais, são gerados pela falta de habilidades emocionais dos adultos para se conviver em família. Ou seja, uns causam adoecimentos nos outros.

Lidar com pessoas é sempre um desafio, e imaginem que na prática, a dificuldade consiste em estarmos todo o tempo, com alguém que pensa diferente, tem emoções únicas, tem vontades e preferências particulares, e nem sempre nós concordamos ou conseguimos entender o porquê as outras pessoas são assim no seu modo original existirem.

O ser humano não tem poder para mudar o outro, quando geramos cobranças e imposições excessivas, no máximo o que se consegue é tornar o outro mais desconfortável ou doente. Entendam que, cada ser humano pensa e faz escolhas a partir da sua crença e da sua necessidade individual. Não devemos julgar o outro por escolhas diferentes das nossas.

Mas por que é tão difícil conviver com essas diferenças? 

Por que na maioria das vezes conseguimos ser gentis com os estranhos, mas não conseguimos tratar com a mesma gentileza e cuidado os que convivemos dentro de casa?

A resposta é simples: SOMOS TREINADOS PARA ISSO.

Falar alto, humilhar e pressionar familiares traz a falsa ideia de poder e controle, ser violento e tratar o outro com grosserias traz a falsa ideia respeito. 

Os adultos querem ser tratados com educação e gentileza, mas na maioria das vezes são intolerantes e agressivos com esposo(a) seus filhos.

Os filhos escutam que devem respeitar as pessoas, mas os pais expressam no dia a dia que não levam desaforo pra casa.

Os pais querem que seus filhos sejam leitores e estudiosos, mas eles enquanto adultos, mal conseguem da atenção e ajudar os filhos nas tarefas da escola.   

Tudo isso traz a tona quão contraditório é o ser humano, devido ao potencial cognitivo e adaptativo que existe em nós, e de forma lógica, isso evidência o quanto nos tornamos desinteligentes diante de aspectos que envolvem fortes laços emocionais.

Mas a pesar de ser algo pouco inteligente e muito doentio para a vida em grupo, é muito comum identificarmos na maioria das famílias, que seus gestores são educados, respeitosos, generosos e flexíveis com os estranhos (não familiares), mas são extremamente críticos, agressivos, intolerantes, punitivos com seus próximos (familiares). 

Quanto mais se convive intimamente com alguém, mais deveria ser fácil agradá-la, tolerar suas fragilidades, respeitar suas vontades e opiniões, ser gentil e coerente com essas pessoas que nos acompanham diariamente.

O exemplo é seguido, e essas crianças quando se tornarem adultos, terão grandes possibilidades de reproduzir os comportamentos de intolerância e pouca inteligência emocional. E assim o ciclo se repete com as próximas gerações.

Por isso, caro leitor, que vivemos em uma sociedade tão doente e violenta, nossos ancestrais nos treinaram para isso. Já percebeu que raramente agradecemos ou elogiamos a quem vive no nosso lado.

Você não escolheu ser quem é não escolheu sofrer o que sofre, possivelmente também entende por que seus familiares não simpatizam ou não gostam muito da sua forma de agir. 

São ciclos automáticos que vem se repetindo há vários séculos. Então pense que você pode se tornar um ser humano muito melhor e evoluído, se conseguir mais inteligente emocionalmente, e só dessa forma podemos evitar conflitos e adoecimentos em nós mesmos e nos que vivem a nossa volta. 

Quem ama não maltrata nem quer ser maltratado. Quem é gentio recebe gentileza. Quem é educado é tratado com educação. Quem elogia é elogiado. 

Em breve publicarei a continuação do texto, com reflexões sobre como podemos mudar nossa realidade agressiva através da gratidão.

14 set

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Aprenda como ajudar alguém em risco de suicídio

Foto: Marcos Santos / USP Imagens

A Campanha SETEMBRO AMARELO existe no Brasil desde 2015, mas o que deu origem a esse movimento mundial foi à morte de um jovem americano na década de 90.

Em setembro de 1994, nos Estados Unidos, o jovem de 17 anos Mike Emme cometeu suicídio. Ele tinha um Mustang 68 amarelo e, no dia do seu velório, seus pais e amigos decidiram distribuir cartões amarrados em fitas amarelas com frases de apoio para pessoas que pudessem estar enfrentando problemas emocionais como o jovem EMME.

A ideia acabou impulsionou um movimento de prevenção ao suicídio e até hoje o símbolo da campanha é uma fita amarela.

Inspirado no caso Emme, o “Setembro Amarelo” foi adotado em 2015 no Brasil pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada 40 segundos, uma pessoa comete suicídio em algum lugar do planeta. Ou seja, em um ano, aproximadamente (um milhão) de pessoas perdem sua vida dessa maneira. Dados levantados pela instituição em 2016 também apontam que suicídio está entre as três principais causas de morte entre jovens com idades entre 15 e 29 anos. 

Diante desse cenário, fica clara a necessidade de dar mais atenção ao tema, com campanhas de conscientização e debates que possibilitem a quebra do tabu sobre o problema. E é essa a proposta do Setembro Amarelo. 

Importância da campanha

Além de trazer esclarecimentos importantes, as campanhas disponibilizam informações e opções de tratamento para o público, visando a reduzir o medo e o preconceito das pessoas acerca desse problema de saúde publica, assim como orientar os que sofrem a buscar ajuda profissional. 

O fato de muitos acharem que o suicídio é algo distante e que afeta poucas pessoas – o que a OMS mostra não ser verdadeiro –, também prejudica discussões mais aprofundadas que seriam benéficas para quem precisa.

Infelizmente ainda é pouca a atenção dadas a esse problema, por isso muitas pessoas ainda se sentem sozinhas diante de universo doentio.

MITOS e VERDADES SOBRE O SUICÍDIO

1. Pessoas que ficam ameaçando suicídio não se matam, só quer chamar atenção. ERRADO

A maioria das pessoas que se matam deram avisos de sua intenção, frases e postagens em redes sociais é uma forma de pedir socorro.

2. Quem comete suicídio, tem falta de Deus. ERRADO

Pensar em suicídio na maioria das vezes é parte de sintomas de doença mental, então tirar a própria vida é um momento de conflito e sofrimento, e algumas pessoas ligadas a religiões também cometem suicídio.

3. Suicídios ocorrem sem avisos. ERRADO

Suicidas frequentemente demonstram sintomas e comportamentos de que não estão gostando de viver. Deixam de fazer o que gostam, desprezam objetos de estimação e etc.

4. Melhora após a crise significa que o risco de suicídio acabou. ERRADO

Muitos suicídios ocorrem num período de melhora, quando a pessoa tem a energia e a vontade de transformar pensamentos desesperados em ação autodestrutiva. A melhor alternativa é ser acompanhado por um profissional da saúde isso irá reduzir a possibilidade de outra tentativa.

5. Nem todos os suicídios podem ser prevenidos. VERDADE

A maioria é possível prevenir, 90% dos casos podem ser evitados quando recebem ajuda.

6. Uma vez suicida sempre suicida. ERRADO

Pensamentos suicidas podem retornar, mas eles não são permanentes e em algumas pessoas eles podem nunca mais retornar.

7. Falar sobre suicídio estimula as pessoas a se matarem. ERRADO

Quanto mais se fala sobre o assunto mais a prevenção é eficiente, desde que a pessoa que converse com o suicida saiba direciona-la com intervenções certas, isso facilita para que os que pensam em cometer suicídio entendam o porquê se sente assim e busquem aceitem ajuda, e para os que nunca pensaram se tornarão mais preparados para ajudar os que precisam.

8. Quem se suicida está em conflito mental e só vê a morte como única alternativa para resolver seus problemas. CERTO

Quando o indivíduo não encontra saída para seu problema, para sua dor, ele quer acabar com esse sofrimento e só enxerga a morte como alternativa. Conversar, acolher, ouvir e cuidar é a principal prevenção.

Não julgue a dor do outro, se você não sabe como ajuda-lo, leve-o a um profissional que saiba, essa ação terá 90% de chance de salvar seu amigo ou parente.

O ministério da Saúde (MS), juntamente com a Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio (AIPS), colaboram com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Federação Mundial para Saúde Mental (FMSM), em ações articuladas que mobilizam cerca de 40 países e realizam eventos de sensibilização para fortalecer a ocasião. 

Segunda a Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se que no mundo por ano mais de UM MILHÃO de pessoas morram por suicídio, sendo contabilizado o maior número entre pessoas com idades entre 15 e 29 anos, com isso, se torna a quarta causa de mortes entre homens e a oitava causa entre mulheres.

A campanha Setembro Amarelo é projetada para desconstruir o preconceito sobre as causas do suicídio. A falta de conhecimento sobre o assunto é o principal obstáculo que dificulta a prevenção. 

Segundo o Ministério da Saúde (MS) 90% dos casos de suicídio estão relacionados com alguma doença mental, então quanto maior o nível de conhecimento sobre a temática, mais fácil de prevenir o problema.

Quando um indivíduo pensa ou tenta suicídio, mas é acolhido e direcionado pelo profissional capacitado, raramente ele volta a tentar, o índice de desistência é de 90% desde que tratado. Ou seja, quando esse indivíduo não é cuidado ele tem uma grande chance de cometer suicídio a qualquer momento. 

Segue algumas dicas de como agir diante de alguém com ideação suicida:

Mantenha-se calmo e receptivo, disposto a ouvir alguém que precisa desabafar;

Não julgue nem critique o que ele disser, pois você não sabe o quanto ele sofre;

Diga que está com ele e vai ajudá-lo.

Estimule o indivíduo a falar sobre como tentou? Há quanto tempo se sente assim? Quem sabe das tentativas? são perguntas que o farão explicar o nível de perigo que ele se encontra;

Mesmo que ele se negue no momento, tente leva-lo a um serviço de saúde mental; 

Não o abandone, não o deixe desistir da vida;

Falar sobre suicídio com quem pensa em tirar a própria vida é melhor maneira de amenizar o sofrimento mental que ele sente, tudo que precisa nesse momento é ser ouvido e valorizado.

Bençãos Mil Para o Meu Pai João Soares

Foto: Arquivo Familiar

Neste dia 6 de setembro de 2020, completa 44 anos do desencarne do meu pai João Soares de Campos.

Quero aqui agradecer ao Divino Pai Eterno, pela bondade de me colocar no caminho desta pessoa que foi, para mim, uma das mais especiais que tive o prazer de conviver.

Junto com a minha mãe Dineusa Bezerra Campos, eles foram, sim, as duas almas mais preciosas que cruzaram o meu caminho.

Mesmo após a sua partida para o plano espiritual, não tenho a menor dúvida de que, até hoje, ele zela por nós, através das boas vibrações e orações, estimuladas pelo nosso Mestre e Salvador Jesus Cristo.

O seu legado foi a honra, a honestidade e a lealdade, junto a todos que conviveram ao seu lado. Cumprindo assim o papel de homem de bem, além de ensinar aos seus familiares o melhor caminho para o bem-estar.

No ano de 2019 lancei o Projeto Canteiro da Cultura, em CD, onde uma das composições foi dedicada a ele.
A música Meu Pai foi interpretada pelo cantor Waldo Santana.

Obrigado meu pai pelos seus benéficos ensinamentos, que hoje nos traz alegria e disposição para continuar cumprindo o meu papel, determinado por Deus, aqui na Terra.

Meu Pai

O sol ainda não raiou
E ele acordou e fez o café.
Sua família ainda dorme,
Enquanto ele cuida
Para que o dia
Seja o melhor.

Refrão
Ah meu pai, ah meu pai!
Que saudades de você.
Onde quer que tu estejas,
Que Deus lhe proteja.
E reze por nós
E seja muito feliz.

Foi o senhor que me inspirou
A cuidar da vida com muito amor.

A construir uma família e
Ser responsável por tudo que faço, sempre com vigor.

Caridade

Foto: Sasin Tipchai / Pixabay

Fazer caridade, muitas vezes, beneficia mais quem doa do que quem recebe, pois esta é a lei do retorno, mesmo doando um pouco, o doador muito se engrandece.

Dar um pão ao irmão que padece, além de abrir nossos corações, nos enriquece, deixando-nos ainda mais perto do Céu, em um caminho mais breve, e assim a nossa alma fica mais leve.

Quanto mais nos doamos, sem se preocupar se o próximo merece, mais nossa alma do bem se abastece e o maior de todos os tesouros, aquele que vem do Pai celestial, nos enaltece.

A caridade vai além do bem material, que, quando bem utilizado, muito nos serve, mas devemos dar valor ao sorriso, ao abraço, ao aperto de mão, pois, feitos com amor, muito se absorve.

Se recolher e fazer uma oração, desejando o bem do nosso irmão, nos faz com que Deus, nosso Pai, com mais amor nos conserve, e com o coração de anjo nos preserve.

A relativização da vida ante a gravidez precedida de estupro

Foto: Nikos Apelaths / Pixabay

Recentemente os noticiários têm divulgado o fatídico episódio da menina de 10 anos de idade que foi estuprada pelo próprio tio e, como consequência, sobreveio a gravidez. A criança alegou que os abusos tiveram início quando ela ainda possuía 6 anos de idade e que, desde então, sofria ameaças do criminoso.

Em decisão bastante polêmica, a Justiça do Estado do Espírito Santo permitiu a interrupção da gravidez baseando-se em uma Norma Técnica de Atenção Humanizada ao Abortamento. O documento, editado pelo Ministério da Saúde, assegura que gestações mais avançadas podem ser interrompidas do ponto de vista jurídico. Conforme a decisão do julgador, o texto legal se referiu ao aborto acima de 20-22 semanas nos casos de gravidez decorrente de estupro, risco de vida à mulher e anencefalia fetal.

Em compasso com a norma, o Código Penal Brasileiro (art. 128, II) disciplina a possibilidade do aborto humanitário quando a gravidez é precedida de estupro e desde que o procedimento seja consentido pela gestante ou, conforme o presente caso, pela sua representante legal.

Apesar de previsto na legislação pátria, a permissão pelo Poder Judiciário para a efetivação do aborto na criança, provocou grande comoção social. Manifestações favoráveis e contrarias à citada prática reascendeu o debate jurídico e religioso acerca da possibilidade do aborto, que por sua natureza, ainda está longe de ser pacificado, mas que necessita de amplo debate.

Afinal, obrigar uma “criança” a gerar um filho, mediante todo esse contexto trágico, seria digno à vida da mesma?

É certo que vivemos em um país democrático de direito que tem por base legal os termos da Constituição Federal. Na Carta Cidadã, o direito basilar fundamental tido como prioridade é sempre o direito a vida do ser humano. A Carta Magna defende a inviolabilidade do direito à vida, bem como estabelece que é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança o direito à vida, à dignidade, dentre outros.

Pois bem, da simples leitura emanada das citadas normas constitucionais, resta patente que o direito à vida tem prevalência sobre todos os outros direitos, no entanto, não está revestido de caráter absoluto.

Diferente das leis dos homens, o Quinto Mandamento da Lei de Deus, traz em seu bojo, a vida como um direito absoluto, vedando toda e qualquer prática destinada ao aborto, crime este que leva consigo a pena de excomunhão, “porque o ser humano, desde a sua concepção, deve ser, em modo absoluto, respeitado e protegido totalmente.”.

Vejam, ambas as “legislações” visam proteger a vida, seja de maneira a relativizá-la, conforme possibilita a lei dos homens, seja em sentido absoluto e desde a sua concepção, conforme reza a Lei Divina.

Feitas tais digressões, nos reportemos novamente ao caso concreto da criança de 10 anos, vítima de estupro.

Após tempos de submissão às práticas de violência sexual e ameaças, sobrevindo desta um nascituro em seu ventre, a menor, que não dispôs de vontade própria devido sua condição vulnerável, necessitou da intervenção familiar para pleitear a interrupção da gestação junto a justiça.

Como visto, as Leis – Civis e a Divina – são dissonantes em suas imposições e trazem consigo sentidos opostos no que se refere à prática abortiva. Consoante o caso em análise, tem-se que o nascituro foi concebido mediante severa violência sem, no entanto, dispor de dignidade humana, desde sua concepção. Desse modo, falar em vida absoluta para esse nascituro, seria ferir a dignidade de vida da própria menor de apenas 10 anos e impor a esta uma violência ad eternum.

SEXUALIDADE: Um assunto para todas as idades

Foto: emmaws4s / Pixabay

Quando falamos em sexualidade, esbarramos é um TABU cultural onde a maioria das pessoas tem um conceito errado sobre essa característica instintiva humana. 

Muitas pessoas pensam que falar sobre sexualidade com crianças e adolescentes, irá incentivá-los a entrar na prostituição.

Muitas pessoas pensam que falar sobre drogas com crianças e adolescentes, irá incentivá-los a entrar na marginalidade.

Muitas pessoas pensam que falar sobre suicídio com crianças e adolescentes, irá incentivá-los a tirar a própria vida.

Conversar e prevenir é melhor do que tentar consertar erros cometidos por falta de conhecimento e orientação.

É preciso compreender que existir diferença entre: Sexualidade e Sexo. 

SEXUALIDADE: é uma energia que motiva o individuo a buscar uma satisfação íntima. Nem sempre essa busca é com SEXO. Existem várias formas de sentir prazer nas relações sociais e que configuram a sexualidade, energia essa que nos acompanha desde o nascimento até a morte, em cada momento da vida ela se apresenta de modo diferente. A OMS (Organização Mundial de Saúde) reconhece que a sexualidade é uma energia instintiva de origem biológica do ser humano, ou seja, todo ser tem sua condição particular de viver e saciar suas próprias necessidades.

SEXO: é uma prática comportamental que motiva parte da manutenção da sexualidade, e se contextualiza de acordo com cada cultura. O ato sexual é a ação que configuram relações reprodutivas e vínculos afetivos e sociais. 

O ideal é que os seres humanos só se relacionem sexualmente a partir do momento em que o organismo alcance maturidade hormonal, estando assim em condições de reprodução. Esse prazo nem sempre é igual, cada organismo tem um tempo particular de chegar a essa condição plena de funcionalidade.

Mas como orientar as crianças com o conteúdo compatível para sua idade?

Como direcionar os adolescentes na administração das mudanças corporais e hormonais?

Essas não são as únicas perguntas que atormentam os pais e as mães, eles hoje estão nessa posição, mas já foram filhos também e na época não tiveram oportunidade de vivenciar algo diferente sobre o assunto sexualidade.

Então como não sabem realmente o que é sexualidade, também tem dificuldades de responder perguntas sobre sexualidade dos filhos crianças e dos adolescentes.

Como direcionar os filhos com confiança para que eles se desenvolvam em cada etapa de suas vidas de forma saudável?

Pergunta difícil não é?

Pois bem, é comum ouvirmos adultos sem conhecimento e com preconceituosos expressarem que crianças e idosos não tem sexualidade. Isso é um erro, em todas as idades estão ativas as características e condições inerentes à sexualidade.

As crianças têm seu modo e seu tempo de conhecer seu corpo, e compreender as diferenças físicas entre meninos e meninas, isso é sexualidade. É comum identificarmos pais e mães que se sentem confusos ao ser questionado sobre sexualidade com perguntas simples pelos filhos ainda crianças.

Exemplo: Mamãe como eu sai da sua barriga? Como eu nasci? Como você ficou gravida?

Muitos já passaram essa “saia justa”. Pais e mães, quando isso acontecer com vocês, respondam de modo objetivo e simples, pois se vocês não forem convincentes ou não responderem, essas crianças vão pesquisar na internet, e infelizmente lá eles encontrarão conteúdos impróprios para a idade deles, e possivelmente nunca mais eles te perguntem nada sobre o assunto, e sempre vão buscar essas respostas na internet. Lá o conteúdo confunde até os adultos, imaginem a elas que são crianças.

Só que na maioria dos casos crianças principalmente do sexo feminino são muito punidas e traumatizadas diante desse tema. Esses pais não admitem que elas crescem e na maioria das vezes irão descobrir a verdade de forma vulgarizada ou erotizada.  

Adolescentes buscam experimentar como esse (corpo) aparelho biológico funciona, muitas vezes através da masturbação, que é comum na puberdade entre garotos e garotas. 

Não adianta você pai ou mãe dizer que é pecado, ou dá qualquer outra forma de desculpa ou punição. É nesse período da vida que surgem muitas dúvidas e que os pais na maioria das vezes não sabem orientar seus filhos, e na ausência desse direcionamento eles buscam respostas em pessoas que também não sabem abordar o assunto, assim como na internet, e devido a isso, muitos iniciam uma vida sexual de forma errada, arriscada e irresponsável. 

O ideal é que os pais construam uma relação de confiança com seus filhos, e assim esse quando adolescente será mais bem direcionado, pois quando tiver dúvidas ele vai buscar resposta nessa pessoa de confiança.

Adultos que apresentam alguma disfunção sexual seja ele hétero ou homossexual, possivelmente foi uma criança mal orientada e um adolescente em conflito com seu próprio corpo. Ou talvez vítima de algum tipo de abuso sexual. 

Lamentavelmente o índice de violência sexual contra crianças e adolescentes é alto na nossa cultura, o fato da criança não ser orientada adequadamente sobre sexualidade, é um fator faz essas crianças serem mais vulneráveis aos abusadores.

Senhores pais e mães compreendam que vocês nunca conseguirão impedir a evolução dos seus filhos, o contexto da sexualidade é apenas um dos elementos que compõe a multiplicidade funcional dele enquanto ser humano. Então é melhor adaptar-se e orientar com carinho e respeito do que perder o controle vê-los mal sucedidos na vida sexual e social.

Falar sobre o assunto com os filhos não irá incentiva-lo a entrar na prostituição, pelo contrário esses ensinamentos devem ser a porta de entrada para melhor visão sobre os perigos a serem enfrentados na vida de adultos.

Hospital de Santana registra centésima alta de paciente curado da Covid-19

Foto: Assessoria

O Hospital Regional de Santana do Ipanema – HRSI, unidade gerida pelo InSaúde – Instituto Nacional de Pesquisa e Gestão em Saúde, registrou ontem, (13/08), sua centésima alta médica, no Centro de Atendimento a Covid-19.

Graciano Gomes dos Reis, 83 anos, é residente do município de Água Branca – AL, e teve alta, após dar entrada no hospital, no dia 09/08, e ser internado, ele é o centésimo, a ser curado na instituição, desde sua inauguração no dia 17/06/2020! Durante a alta, muito emocionado, ele agradeceu a Deus e a toda equipe do HRSI, pelo tratamento recebido na unidade.

Vale destacar que a primeira alta, ocorreu no dia 23/06, o paciente Leopoldo Queiroz, 35 anos, residente do município de Olho D’ Água das Flores – AL. Além de Graciano, a instituição também registrou mais 08 altas, e nenhum óbito, segundo o último boletim divulgado.

Por Assessoria / HRSI