Consertam-se palavras (já era tempo)

Já teria dito um dia, que sou fã de “carteirinha” de seminários. Tem um fabricante de colchões que propaga que “passaremos um terço de nossas vidas sobre eles…” Eu diria que, ao cabo de minha existência terei vivido outro terço justamente em salas de simpósios, seminários, palestras, cursos e outros eventos de tal natureza. Faz parte.

Um tipo de treinamento, surgido, no novo milênio foram as Oficinas. Não poderíamos de deixar de achar interessante a ponto de dar imaginação as nossas asas, e pensar de que mente brilhante surgem essas ideias! Ora oficina é um vocábulo que remontam em nossa mente algo que necessita de reparos: Oficina mecânica.

Já imaginou um professor da Língua Portuguesa, que desse aulas de reforço e resolvesse inovar colocando um cartaz na porta de casa anunciando: “CONSERTAM-SE PALAVRAS”

“O oficina da Palavra foi criada em 2004, como atividade do estágio curricular em “Atenção Pssicossocial na Saúde Coletiva” do curso de Psicologia da UNESP/Assis com o objetivo geral de estimular a circulação da palavra, através da discussão de contos, histórias, “causos”, piadas, poesias e produções jornalísticas.(fonte: www2.assis.unesp.br)

“(…) Os poetas classificam as palavras pela alma porque gostam de brincar com elas e para brincar com elas é preciso intimidade primeiro. É a alma da palavra que define, explica, ofende ou elogia, se coloca entre o significante e o significado para dizer o que quer, dar sentimentos às coisas, fazer sentido,[…] A palavra nuvem chove. A palavra triste chora. A palavra sono dorme. A palavra tempo passa. A palavra fogo queima. A palavra faca corta. A palavra carro corre. A palavra palavra diz. O que quer. E nunca desdiz depois. As palavras têm corpo e alma mas são diferentes das pessoas em vários pontos. As palavras dizem o que querem, está dito e pronto. As palavras são sinceras, as segundas intenções são sempre das pessoas […] As palavras também têm raízes mas não se parecem com plantas, a não ser algumas delas, verde, caule, folha, gota. As células das palavras são as letras. Algumas são mais importantes do que as outras. As consoantes são um tanto insolentes. Roubam as vogais para construírem sílabas e obrigam a língua a dançar dentro da boca. A boca abre e fecha quando a vogal manda. As palavras fechadas nem sempre são as mais tímidas. A palavra sem-vergonha está aí de prova. Prova é uma palavra difícil. Porta é uma palavra que fecha. Janela é uma palavra que abre. Entreaberto é uma palavra que vaza. Vigésimo é uma palavra bem alta. Carinho é uma palavra que falta. Miséria é uma palavra que sobra. A palavra óculos é séria. Cambalhota é uma palavra engraçada. A palavra lágrima é triste. A palavra catástrofe é trágica. A palavra súbito é rápida. Demoradamente uma palavra lenta. Espelho é uma palavra prata. Ótimo é uma palavra ótima. Queijo é uma palavra rato. Rato é uma palavra rua. Existem palavras frias como mármore. Existem palavras quentes como sangue. Existem palavras mangue, caranguejo. Existe, palavras lusas , Alentejo. Existem palavras itálicas, “Ciao”. (…) Existem palavras que são um palavrão. Existem palavras pesadas chumbo, elefante, tonelada. Existem palavras doces, goiabada, “marshmallow”, quindim, bombom. Existem palavras que andam, automóvel. Existem palavras imóveis, montanha. Existem palavras cariocas, Corcovado. Existem palavras completas, elas todas. Toda palavra tem a cara do seu significado. A palavra pela palavra perde o seu significado fica estranha. Palavra, palavra, palavra, palavra, palavra, palavra, palavra, palavra, palavra, palavra, palavra, palavra, palavra, palavra, palavra, palavra, não diz nada, é só letra e som. (fonte: Adriana Falcão “Peq. Dicion. De Palavras ao Vento” tirado do livro “Tecendo Linguagem”, Ibep-2012- pág. 15/16).

Pra descontrair vamos finalizar com duas piadas. Uma de mentira a outra real, porém sem graça as duas:

Lá vinha um bêbado atravessando a rua. O fusquinha que quase o atropela, dispara:

-Bibiiiiii!!!

E o bebum:

-Eu também.

Nunca mais tinha visto Abílio Marques. Cumprimentei efusivamente:

-Fala Abílio! Onde tem andado?

-Labutando!

Fabio Campos 13.08.13

Fabio Campos no fabiosoarescampos.blogspot.com o Conto “O Visionário”

Entrevista exclusiva com o jovem Ricardo Bastos Farias sobre a Jornada Mundial da Juventude 2013, Brasil, Rio de Janeiro

543788_610423632331031_80908181_n

 ARTIGO: Jornada Mundial da Juventude 2013, Brasil, Rio de Janeiro

            Estamos próximo de acontecer um grande marco para a igreja, um evento esperado por todos os cristãos, a juventude proclama a vinda do papa Francisco pela primeira vez em terra brasileira, como chefe da igreja. A Jornada Mundial da Juventude é um reavivamento de fé, momento de unidade, oração e missão, desta vez, escolhida para ser no estado do Rio de Janeiro, anunciado pelo papa bento XVI na missa da vigília no aeródromo de quatro ventos, na JMJ 2011 em Madrid.

            A cada dia que passa, aumenta a expectativa de jovens que participarão da JMJ, que acontecerá entre os dias 23 e 28 de Julho e com presença confirmada do papa Francisco, que fará sua primeira visita internacional, após suceder Bento XVI.

            Apesar da minha vivência na última Jornada Mundial da Juventude, em Madrid- ESP, estou na expectativa muito grande para a Jornada que vai ser realizada no Brasil. Não é apenas um evento religioso, mas, sim, um momento que vai ficar registrado na história da humanidade, que é a presença marcante do representante de Cristo na terra.

            Este evento mostrará ao mundo a partir do encontro de jovens de diferentes partes do mundo que os católicos são irmãos e estão unidos no mesmo propósito para lutar pela paz e as mazelas que afligem o planeta. A vida de muitos jovens que estão pelo mundo sem rumo na vida e sem caminho a seguir, usando drogas ou envolvidos em crimes, será tocado pela força e o amor de Deus. Mas, para que isso de fato aconteça, é preciso que os jovens que vão participar do evento religioso, também saibam de suas  responsabilidades como missionários e façam a diferença levando o amor de Deus aos jovens que são vítimas das drogas.

            Portanto, o papa Francisco transmitirá uma grande mensagem de esperança para a igreja católica e não poderemos deixar passar esta oportunidade de graças derramadas por Deus e que estamos juntos pela mesma causa, comprometimento, oração, solidariedade, missão e evangelização do nosso país, continente e do mundo todo.

 Por: Ricardo Bastos Farias

           

Vagabunda aqui abunda!

Hoje quero fazer crônica sem compromisso com nada. Crônica, assim feito borboleta vagabunda, esvoaçante da crônica do saudoso Ruben Braga. Aliás “vagabunda” é palavra bem interessante. Notadamente este termo linguístico deva vir de dois radicais: “vaga”; espaço, delimitado ou infinito. Mas… E de onde será que vem “bunda”? (se preferir) Pra onde vai a bunda?

“Na época da escravatura(…) foram trazidos de Angola escravos de origem Ambundos. Naquela época a palavra bunda não existia. Os portugueses quando queriam falar a respeito das nádegas de uma cachopa, diziam exatamente isso, nádegas ou região glútea. Escravos eram chamados de quimbundo (ou Kimbundu). O quimbundo é uma língua com grande relevância, língua tradicional da capital e do reino dos N’gola. (…)Os ambundos, mais conhecidos por bundos, em especial as mulheres, bundas, possuíam a tal região glútea muito mais sólida, avantajada e globosa. Os portugueses, que ao contrário do que se acredita, não são bobos, logo encompridaram os olhares para as nádegas das mulheres bundas. Quando as escravas bundas passavam diante de uma turma de portugueses, eles comentavam: “-Que bunda!” Em pouco tempo a palavra bunda, antes designação de uma língua e de um povo, passou a ser sinônimo de nádegas! Assim nasceu a bunda moderna. Bunda também é cu-ltura!” (Fonte: facebook.com.br).

“Vagabunda, deriva da palavra vagal, que é correlacionada com desocupada. Sem profissão, ou não tem dono. Possui uma estreita relação com a palavra vadia, PIS tem significado igual, ou complementar. A história relata sua primeira aparição a + ou – 2500 anos atrás, quando Júlio Cesar, imperador pediu a cabeça de Fabíola, uma cortesã que na época era conhecida como a mais popular “vagal” de todo império romano.” (Fonte: Yahoo.com/respostas?Simone Casanova)

“O dicionário Aurélio da língua portuguesa traz Bunda como nádegas e até como ânus. Já o dicionário de Kimbundu-Português traz mbunda como traseiro, nádegas e saracoteio. O acréscimo de “M” e “N” antecedendo a palavra tem função de nasalidade da palavra. A palavra Bunda também existe em Portugal, porém é menos usada que no Brasil. Em Portugal usa-se mais “traseiro” e “cu”. Existe até a famosa expressão “tomar uma pica no cu” para dizer que vai tomar uma injeção na bunda. Para se ter uma ideia o dicionário PT-BR do Mozilla Firefox não traz a palavra Bunda, você é que tem que adicioná-la” (Fonte: linguaportuguesabyrogerio marques.blogspot.com.br).

Ontem precisei entrar na “Casa O Ferrageiro”. Aliás ambiente do qual não deixo de elogiar, diretamente aos funcionários (quando ali estou) pela presteza, a cordialidade, a polidez com a qual tratam os fregueses indistintamente. Isso faz com que criemos um vínculo de amizade e um clima de descontração com os atendentes, na hora de efetuar compras ali. Ao dirigir-me para receber o que havia comprado, presenciei uma conversa calorosa, entre um cliente e o rapaz da sessão de embalagens que entre risos geral reclamava:

-Me diga professor! Pode uma coisa dessa? O dia inteiro tenho que aguentar os caras me pedindo pra dar a “rosca”, a “ruela”, esse aqui, agora mesmo está me pedindo o “anel”!

Fabio Campos 09.08.2013

No fabiosoarescampos.blogspot.com o Conto: “Ruínas na Avenida Coronel Lucena”

Mundo Desigual

Foto: Arquivo Pessoal

Foto: Arquivo Pessoal

Marcus Eduardo de Oliveira

As desigualdades socioeconômicas em escala mundial são cada vez mais assombrosas. Definitivamente, o mundo está mais desigual e menos fraternal. Parece mesmo que o mundo está de cabeça para baixo – The world turned upside down, como diz a letra da música do Coldplay, e como também foi intitulado o relatório sobre as desigualdades publicado pela prestigiosa revista inglesa The Economist.

Os números da desigualdade formam um triste cenário: um em cada dois seres humanos vive com menos de dois dólares diários; um em cada três não têm acesso à eletricidade; um em cada cinco não têm acesso à água potável; um em cada seis é analfabeto. Num mundo ocupado por 7 bilhões de pessoas, um adulto em cada sete e uma criança em cada três sofre de desnutrição. A cada cinco segundos uma criança morre de fome; embora haja terras férteis para o cultivo dos alimentos, pois, apenas como exemplo, cabe apontar que o plantio destinado para produzir alimentos para o gado nos Estados Unidos da América é de 64% da quantidade de terras próprias, enquanto que a produção de frutas e alimentos ocupa apenas 2%. Na desenrolar dos fatos e na somatória dos números, resulta que uma pessoa a cada sete padece de fome.

Enquanto o consumo de alimentos cresce apenas para uma parte da população mundial, a outra parte se vê alijada desse banquete gastronômico: simplesmente 20% da população mundial – ou uma em cada cinco pessoas – está excluída da participação no consumo de alimentos. Nada mais que 300 milhões de pessoas no mundo têm uma expectativa de vida inferior a 60 anos; em parte, decorrente da má alimentação, além das patologias comuns pela carência de alimentos e nutrientes.

Os números que corroboram a desigualdade mundial continuam: 35% da população mundial não têm energia e proteínas suficientes em sua dieta. Há dois bilhões de pessoas anêmicas, incluindo 5,5 milhões que habitam os países do capitalismo avançado.

No entanto, enquanto as sequelas da fome vitimam considerável parte da população, do outro lado da história a opulência dá um colorido todo especial a alguns “privilegiados”. Apenas quatro cidadãos norte-americanos – Bill Gates, Paul Allen, Warren Buffet e Larry Ellyson – poucos anos atrás concentravam em suas mãos uma fortuna equivalente ao PIB das 42 nações mais pobres que abrigam uma população de mais de 600 milhões de estômagos vazios e bocas esfaimadas.

Essa desigualdade socioeconômica ganha contornos de aberração quando nos damos conta que 80% da riqueza mundial está nas mãos de 15% de “privilegiados”. Essa “turminha” afortunada se esbalda no consumo suntuoso. Exemplo disso? O consumo anual de cigarros, apenas na Europa, gira em torno de 70 bilhões de dólares. As diversas bebidas alcoólicas, também na Europa, atingem gastos superiores a 110 bilhões de dólares ao ano. Somente nos EUA, o gasto anual em cosméticos atinge 9 bilhões de dólares.

De acordo com o International Institute for Strategic Studies, a quantia de dinheiro que os países ricos – especialmente os EUA – destinam aos gastos militares durante onze dias daria para alimentar e curar todas as crianças famintas e enfermas do planeta. Repetindo: apenas 11 dias seriam suficientes para eliminar a fome de inocentes crianças pelo mundo afora.

Por fim, cabe apontar que especialistas no assunto acreditam que 200 milhões de dólares (menos de vinte vezes o que se gasta com sorvetes ao ano apenas na Europa ou o que as forças armadas dos países ricos gastam em apenas três horas de “bom trabalho” dizimando inocentes) poderiam “exterminar” (para usar um termo bem comum aos países bélicos) doenças como difteria, coqueluche, tétano, sarampo e poliomielite que, juntas, matam quatro milhões de crianças por ano.

É por essas e outras que o mundo está cada vez mais desigual, mais injusto e mais selvagem configurando um triste cenário que agride o maior de todos os princípios: a vida humana. Até quando suportaremos um mundo tão desigual assim?

Marcus Eduardo de Oliveira é economista, professor e especialista em Política Internacional, com mestrado em Estudos da América Latina (USP).

prof.marcuseduardo@bol.com.br

É O CÚMULO!

Cúmulo quer dizer o máximo

O máximo é estar por cima

No mais alto patamar

Com as palavras vou brincar

Vou rimar rima com rima

O CÚMULO DA INTELIGÊNCIA

Não é uma frase poética

Tomar sopa de Letrinhas

E depois dar bem certinha

Uma Cagada em Ordem Alfabética

O CÚMULO DO ENGANO

Esse não é imoral

Uma minhoca enganada

Entra numa Macarronada

Pensando que é um Bacanal!

O CÚMULO DA INGRATIDÃO

Não quer dizer coisa alguma

O filho gozar num pote

E dizer: Pai ói meu dote

Não devo mais pôrra nenhuma!

Tem o CÚMULO DO BARULHO

Feche a porta e passe o trinco

Duas Caveiras transando

Osso com osso se amando

Encima duma folha de Zinco!

O CÚMULO DO DESPERDÍCIO

Vão dizer eu já sabia

Uma Kombi cair num abismo

Dentro dela dois Políticos

Quando Doze nela cabia!

Existe o CÚMULO DA DOR

O Masoquista é tiéte

Num tanque de Álcool mergulhar

Só depois de deslizar

Num Tobogã de Gilete

O CÚMULO DA MAGREZA

Veja só se adivinha

Se deitar num alfinete

Se esticar pra cacete

E se cobrir com a Linha

O CÚMULO DA LERDEZA

Não dá nem pra acreditar

Botar fé em Joguinho

Você apostar sozinho

E ficar em segundo lugar

O CÚMULO DA ESPERANÇA

Esse não está com nada

Um Travesti já meio velha

Tomar suco de groselha

Só pra ficar Menstruada

O CÚMULO DA MALDADE

É coisa meio patética

Na hora de executar

O Carrasco colocar

Tachinhas na Cadeira Elétrica

O CÚMULO DA RAPIDEZ

Não desejo ao inimigo

Ir ao enterro de um Parente

Sair assim tão urgente

E ainda encontrá-lo Vivo!

O CÚMULO DA REBELDIA

Esse eu não suporto

Mesmo morando sozinho

Sair e deixar um recadinho:

“Vou e não sei se volto!”

Veja o CÚMULO DA SORTE

É de suma importância

É você meio “Ramado”

Ser na rua atropelado

Logo por uma Ambulância!

Tem o CÚMULO DO AZAR

Num dia só ser roubado

Ver a mulher com o Patrão

E o filho com um Negão

Todos dois sendo enrrabados!

O CÚMULO DA IGNORÂNCIA

Esse está fora de linha

É um Cara Picareta

Desmontar uma caneta

Pra procurar as Letrinhas!

O CÚMULO DA VAIDADE

Vai bem fundo do seu Âmago

A mulher sair do Tom

E engolir um Baton

Pra pintar a Boca do Estômago!

O CÚMULO DA NULIDADE

É levar uma vida Nula

No Campo de Futebol

A posição é uma só

Ser “reserva” de Gandula

O CÚMULO DA TRAIÇÃO

Eu vou citar essa bosta?

É alguém se suicidar

Tentar você mesmo se matar

com uma facada nas Costas

O CÚMULO DA BOA VISÃO

Chega a ser grande conquista

Um Judoka ir lutar

Dez Faixas-Pretas derrubar

Só com um Golpe de Vista!

Veja o CÚMULO DA SEDE

Do Deserto você vem

Mas vem com tanta sede

Já ficando quase verde

Que chega a tomar um Trem

Tem o CÚMULO DA FEIÚRA

Pior que esse não há

É você se olhar no espelho

E ele quebrar no meio

Te dando Sete anos de Azar

Tem o CÚMULO DA POBREZA

Dessa vez um Mudo fala

É Vender a própria Camisa

Porque o dono precisa

Comprar sabão pra Lavá-la

O CÚMULO DA PACIÊNCIA

Tem que ter “Saco” não négo

É chupar um parafuso

Sugar tanto que o uso

Vai fazer virar prego

O CÚMULO DO EXAGERO

É coisa meio maluca

No Rio de Janeiro passear

E resolver ir passar

Manteiga no Pão de Açúcar!

O CÚMULO NO FUTEBOL

Nem sei se é cúmulo essa joça!

É você chutar no “Gol”

Mas o que você acertou

Foi a droga de um “Corsa”!

Tem também CÚMULO DO VÔLEI

Deixa a gente meio Bobo

Dar na bola um Sóquete

Rebater com uma “Manchete”

E acertar na “Rede Globo”

O CÚMULO DA AVAREZA

Sovina não leve a mal

Atravessar um rio à nado

Levando na mão trancado

Sem nem molhar um Sonrisal

Veja o CÚMULO DA SENSURA

De besteira já estou farto

A parturiente Renega

Proibida de abrir as Pernas

Mesmo na hora do parto

O CÚMULO DA CONFIANÇA

Maluco também tem Nome

Confia tanto no amiguinho

Que até jogam palitinho

Todos dois por Telefone

O CÚMULO DA DESCONFIANÇA

Quando o cabra é trambiqueiro

No Supermercado ir comprar

Mas ninguém vai confiar

Nem ele pagando a Dinheiro!

O CÚMULO DA EDUCAÇÃO

Os Viados desse gosta

Quando o dito cujo é enrabado

Se desculpa encabulado

Por ter que ficar de Costas!

O CÚMULO DA EJACULAÇÃO PRECOCE

A mulher já dando Pôpa!

O cara já se vestindo

Pergunta: – “Foi bom?” Sorrindo

E ela nem tirou a roupa!

O CÚMULO DA FRIGIDEZ

Não é difícil Entender

Depois de fazer Amor

Ele pergunta: Gostou?

E ela pergunta: De quê?

O CÚMULO DA DISTRAÇÃO

O Cara em Lua-de-Mel

No Motel curte demais

De manhã toma um chuveiro

E ao lado do travesseiro

Sai e deixa vinte Reais!

O CÚMULO DO EGOISMO

Esse vai muito mais além

Sua curiosidade aguçar

Só que pode se Aquetá

Eu não conto pra ninguém!

Guardiões do Rio Ipanema

Clerisvaldo B. Chagas, 2 de agosto de 2013.

Crônica Nº 1050

Mais uma reunião do grupo “Guardiões do Rio Ipanema”, foi realizada tendo como cenário a Escola Estadual Helena Braga das Chagas. O grupo de santanenses que se acha disposto a lutar pela conservação do maior acidente geográfico sertanejo, procurou ajustar detalhes para o encontro que acontecerá no próximo dia seis. No auditório da agência do INSS, cedida gentilmente aos guardiões, à visão dos objetivos do grupo será ampliada com ilustres pessoas que se farão presentes e que são ligadas ao tema ambiental. Os primeiros passos estão sendo iniciados para futuras ações objetivas e permanentes que permitirão trazer alegria e autoestima aos que moram às margens do rio periódico Ipanema. Nome do grupo, símbolo, ações, foram bem discutidos na prévia do Helena Braga, quando todos se comprometeram com os futuros combates em defesa do patrimônio natural de Santana. Muito bem aceitos nome e sigla que poderão ser aprovados nos próximos dias: Associação Guardiões do Rio Ipanema – AGRIPA. Interessante também a necessidade de um símbolo forte e simpático que caracterizasse o Ipanema e, entre outros, surgiu o busto de mulher com um pote à cabeça, como faziam as moradoras da margem do rio Ipanema, buscando água nas cacimbas arenosas.

Vivemos um momento crucial para aquele que abasteceu Santana com água, tijolos, telhas, areia, pasto e lazer. Denúncias e mais denúncias de problemas seríssimos vêm à tona e não se sabe até agora de providência alguma sobre as denúncias. Os Guardiões do Rio Ipanema, terão como prioridade o trecho urbano do rio, podendo ampliar suas ações conforme o andamento e as possibilidades de extensão. Envolvidas com o processo de conscientização ambiental, estarão às comunidades, primordialmente as situadas às margens do rio Ipanema, assim como as escolas onde tem início a valorização do meio ambiente.

Nada ficou definido ainda, mas tudo indica que os rumos serão esses, a partir da reunião do dia seis no auditório do INSS, às dezesseis horas. Também fomos convidados a fazer parte desses amantes e defensores da Natureza, aceitando o convite com muita honra. Estamos aqui desejando boa sorte, êxito nas empreitadas que virão, aos da AGRIPA – GUARDIÕES DO RIO IPANEMA.

Uma economia só é sustentável quando respeita os princípios da Ecologia

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Marcus Eduardo de Oliveira (*)

Foi o mercado que formou o atual e devastador modelo econômico que, por se sustentar numa escala de produção crescente para “satisfazer” níveis de consumo exagerados, dilapida os principais serviços ecossistêmicos, exaurindo recursos ambientais acima da capacidade de regeneração do sistema ecológico.

Mesmo tal nível de consumo não sendo extensivo a todos, visto estar concentrado em poucas mãos, fere substancialmente o patrimônio natural. Os números que conformam esse argumento são ilustrativos: Pouco mais de 250 pessoas, com ativos superiores a US$ 1 bilhão cada, têm, juntas, mais do que o produto bruto conjunto dos 40 países mais pobres, onde vivem 600 milhões de pessoas. Os 16% mais ricos do mundo são responsáveis por 78% do total do consumo mundial. E 92 mil pessoas acumulam em paraísos fiscais mais de US$ 20 trilhões. As 500 milhões de pessoas mais ricas do planeta são responsáveis por 50% da emissão de dióxido de carbono, agravando o efeito estufa.

De acordo com o relatório “O Estado do Mundo” (elaborado pelo Worldwatch Institute), em 2008 foram vendidos no mundo 68 milhões de veículos, 85 milhões de refrigeradores, 297 milhões de computadores e 1,2 bilhão de telefones celulares. O consumo da humanidade em bens e serviços saiu de US$ 4,9 trilhões, em 1960 (calculado em dólares de 2008); para US$ 23,9 trilhões (1996), chegando em US$ 30 trilhões (2006) e, em US$ 41 trilhões, em2012.

O consumo suntuoso, conspícuo, no “idioma economês”, grassa aceleradamente, “consumindo” o capital natural do planeta. Os gastos com cosméticos ao ano -somente nos EUA- chegam à importância de US$ 9 bilhões. A Europa (com 740 milhões de habitantes) gasta com cigarros, também ao ano, mais de US$ 50 bilhões, e mais US$ 105 bilhões são gastos em bebidas alcóolicas. O gasto mundial anual em armamentos e equipamentos bélicos se aproxima de US$ 900 bilhões, enquanto apenas US$ 9 bilhões (portanto, 1% do que as grandes potências gastam para matar gente inocente) seriam suficientes para levar água e saneamento básico para toda a população mundial.

Esse modelo econômico de elevada produção “alimentado” com exagerado consumo, como dissemos, é destruidor dos serviços ecossistêmicos. Basta atentar para o estrago generalizado nos quatro ecossistemas que fornecem nosso alimento – florestas, pradarias, pesqueiros e terras agrícolas. Especificamente, nesses dois últimos, a atividade econômica tem se manifestado ao longo do tempo de forma muito invasiva. Das 17 reservas pesqueiras oceânicas conhecidas no mundo, 11 delas possuem taxas de retirada maior do que a capacidade de reposição. Das terras firmes do mundo, quatro bilhões de hectares encontram-se deteriorados. Os últimos 50 anos de atividade econômica respondem pela depredação de 60% dos ecossistemas.

Relacionado a isso, o crescimento populacional e, logo, de suas “necessidades”, se apresentam num ritmo mais acelerado do que a natureza é capaz de suportar. Descontadas as mortes, a cada dia 220 mil novas pessoas nascem no mundo – são 80 milhões ao ano. Nos últimos 112 anos, a população cresceu mais de 350%; passou de 1,5 bilhão, no ano 1.900, para os atuais 7 bilhões. Por isso, de 1980 pra cá, o consumo mundial dos recursos aumentou 50% – a cada ano são extraídas 60 bilhões de toneladas de recursos.

Quando o consumo material excede o nível necessário, o bem-estar consequentemente declina. Talvez isso explique a necessidade de se criar uma nova economia, um novo modelo econômico projetado para a Terra – e não para o mercado -, sendo considerado sustentável, na acepção do termo, somente se praticar o imprescindível respeito aos princípios ecológicos. Para alcançar esse novo estágio de modelo econômico é necessário, antes, mudar o modus operandi do sistema econômico.

É inaceitável mantê-lo da forma como está, criando cada vez mais necessidades fúteis. É assim que esse modelo se sustenta, pouco se importando em satisfazer plenamente as necessidades da população, mas sim em continuar criando novas produções para alimentar um consumismo, em geral, de futilidades, mantendo sempre em nível elevado essas “necessidades”. Para isso, estimula-se em ritmo alucinante a produção econômica, “oferecendo”, como espécie de “recompensa”, à biosfera mais poluição, mais degradação ecológica.

A obsolescência programada (mecanismo para diminuir a vida útil dos produtos forçando assim novas vendas) ocupa considerável espaço nessa dinâmica. Apenas para ilustrar: somente em 2012, a população brasileira descartou (jogou no lixo) 200 milhões de telefones celulares.

Junto à insidiosa indústria da publicidade (o segundo maior orçamento mundial, perdendo apenas para os gastos bélicos) a dinâmica capitalista “surfa” cada vez mais nessa onda consumista. Quem sofre com isso é o planeta que fica arranhado em sua textura principal pelas garras afiadas desse consumo voraz, ainda que restrito para poucas mãos.

(*) Professor de economia. Mestre em Integração da América Latina (USP).

prof.marcuseduardo@bol.com.br

Isso é uma grande mentira!

Foto: Ilustração

Foto: Ilustração

Dom Dulcênio Fontes de Matos, bispo da Diocese de Palmeira dos Índios, a qual pertence a paróquia de Senhora Santana, na última quinta-feira (18.07) presidiu a celebração da segunda missa do novenário em louvor a nosso padroeira. Seguindo o tema “Vinde a mim todos que estais aflitos sob o fardo e Eu vos aliviarei” – Mt 11-28,30, o pastor do rebanho de Cristo, fez uma bela homilia, em que falava das fraquezas humanas, da dificuldade que temos de perdoar nosso irmãos. E falava dos enganos que o mundo nos dá. E a mais sedutora delas, a mentira. Sobre isso dizia: “Sabem porque o povo perdeu a confiança no governo? Por conta da mentira: Governos mentem, juízes mentem, pastores mentem, maridos mentem, esposas mentem, filhos mentem…”

O saudoso humorista Millor Fernandes, dizia que: “Os homens mentiram bem menos se as esposas não perguntassem tanto.”

De onde será que vem a palavra mentira? De “mente” mais “ira”? Assim sendo, seria a revolta da mente! Até onde sabemos o “pai” da mentira é Lúcifer. O anjo de luz expulso da corte celestial, por espalhar uma grande mentira, dizia: “Onde é que Deus jamais iria enviar seu filho ao mundo dos mortais, ainda mais nascer do ventre de uma mulher, isso era inconcebível! um absurdo!” Satanás jamais aceitou isso.

Sobre a expressão: “ISTO É UMA GRANDE MENTIRA”? A meu ver, ocorre redundância, um pleonasmo. Afinal não existe mentira pequena, mentira magra, mentira boba, inocente mentira! A gente fala que até que elas têm pernas! “Mentira tem perna curta!” Pelo contrário suas pernas são gigantes, capazes de enlaçar sedutoramente as pessoas.

Existem outros jeitos de falar a palavra mentira:

“Fofoca: consta que ela é de origem africana, talvez Banta(…); calúnia que veio do Latim callumnia, “falsa acusação”, do verbo “calvi” enganar. Em Direito, calúnia é atribuir de má-fé a outra pessoa um ato criminoso. Há pessoas que se metem na vida alheia para “Fuxicar”, que deriva do francês “foutriquet” indivíduo desprezível (daqui nasceu o ditado: “Quem fuxica o rabo espicha”). Xeretar que antes se escrevia “cheiretar”, vem de cheiro (meter o nariz onde não é chamado). Bisbilhotar vem do italiano: “bisbigliare” fazer sons com os lábios. Fabulari “falar muito” do Latim surgiu a palavra fábula. Boato vem de “boatus” mugido de “bos”, boi em Latim. Mentira vem de “mentiri” do Latim, “enganar dizer falsidade” (Fonte: origemdapalavra.com.br)

Como podemos ver quem escreve ficção: contos, romances, fábulas, novelas, e mesmo quem interpreta, seja uma música, uma peça teatral, atores, atrizes e coisas do gênero, não passam de grandes mentirosos.

Mentiroso eis um vocábulo que exige um estudo mais acurado. Como sabemos quando alguém “faz alguma coisa” os sufixos usados são bem característicos, explico: Quem cozinha é cozinheiro, quem viaja é viajante, quem dirige é diretor. No entanto quem mente não é mentideiro, mentirante, nem mentidor. Tinha que ser um nome que lembrasse algo gostoso, saboroso, prazeroso daí mentiroso! Portanto não se enganem o troço apesar de atraente, causa um mal danado, a si, e aos outros!

“Isso é uma tremenda bravata!” Ouvi isso pela primeira vez do presidente Lula, por isso, só lembro-me de bravata como mentira, associando a gravata, e crimes do colarinho branco.

Lorota: lembro-me na hora, da música de Luiz Gonzaga: “Que mentira que lorota boa!”

Sobre mentir pra criança sabemos que isso dá no maior mico: Joãozinho queria saber do papai o que era masturbação, o pai enrola, enrola, não convencendo o garoto. Finalmente resolve dizer, só que de forma bem técnica:

– Tá bom meu filho! É a manipulação dos órgãos sexuais com a intenção de obter prazer.

-Ora! Mas isso é punheta pai!

Fabio Campos 25.07. 2013

No fabiosoarescampos.blogspot.com o Conto: “O Colecionador”

Mais um forrozeiro pra animar as festas juninas do céu

Foto:

Ilustração: Genildo

Neste dia, 23 de julho, o Brasil, em especial o Nordeste, se despede de um dos maiores ídolos musicais. José Domingos de Moraes, o Dominguinhos, que faz a grande “viagem”.

A palavra nesse momento é saudade. No entanto também se reflete em alegria; alegria pelo seu legado.

Dominguinhos foi uma daquelas figuras em que Deus nos enviou para, em muitos momentos, nos tirar das tristezas. Com a sua música inconfundível, ele levou o contentamento a milhões de corações mundo a fora.

Falar em morte nesse instante é desconhecer a vida; é ignorar que suas melodias e seu sorriso revigoraram tantas almas e acalentou muitos espíritos.

Dominguinhos se junta no céu, neste momento, ao seu mestre na Terra, Luiz Gonzaga, o maior de todos os artistas; aquele que lhe orientou a tomar o rumo dar alegria ao seu povo. E como um bom discípulo Dominguinhos seguiu direitinho o seu Mestre, mesmo buscando a sua própria identidade artística.

Entre tantas boas composições, eu poderia citar, por exemplo: “Quem Me Levará Sou Eu”, “Isso Aqui Tá Bom Demais”, “Abri a Porta” (parceria com Gilberto Gil), “Eu Só Quero um Xodó” (parceira com Anastácia), mas a música que mais me marcou, do eterno Dominguinhos, foi composta com Nando Cordel, “De Volta Pro Aconchego”. Nesta composição Dominguinhos junta bela melodia com letra inteligente.

Certa feita assisti ele disse que tinha feito esta música numa mesa de bar de São Paulo. Num momento de angustia, em que sentia saudades de casa. Pegou um guardanapo e rascunhou umas palavras e passou pra Nando, e ai surgiu uma das mais belas músicas do artista que hoje completa sua missão aqui na Terra.

Tive a satisfação de assistir Dominguinhos se apresentar em Santana do Ipanema, no Largo do Maracanã.

Quem sabe um dia poderei ter a permissão de puxar um banquinho e assistir a um show do dueto Dominguinhos/Gonzagão, se apresentando pra Antônio, João e Pedro, no arraiá do céu. E ainda ter como participações especiais: Jackson do Pandeiro, Sivuca, Lindu e Zinho.

Que Deus receba de volta esse seu filho que disseminou, por onde andou, a paz através da musicalidade.

QUAL É O PÓ CIBALENA OU CIBAZOL?

Nos velhos tempos, depositados no passado de nossa infância, vivida, na praça do Monumento (atual praça Dr. Adelson Isaac de Miranda), a gente soltava o verbo. Palavrões corriam soltos na boca dos maloqueiros. Pra dominar a língua a palmatória “comia no centro”, fosse das educadoras, ou de pais e genitoras.

Recordo-me que um de nós, era “mestre” com relação aos cacoetes da nossa língua “mãe”. Era Juarez Carvalho. Foi dele que admirados ouvimos pela primeira vez, a pronúncia do nome completo de um dos maiores vultos históricos de nossa história: “o nome completo de Dom Pedro I, era Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon”. Confesso que recorri ao Yahoo.com.br/perguntas, pois não decorei.

Mas estripulias com as palavras, por parte de nosso amigo, não parava por aí, ele descobriu, por exemplo, uma das maiores palavras da nossa língua, encontrou na bula do envelope do comprimido “Cibalena”: acho que era assim: Dimetildilaminofenildimetilpirazolona. E desse analgésico surgiu uma interjeição criada pelos maloqueiros lá da praça:

“QUAL É O PÓ CIBALENA OU CIBAZOL?

E tinha as velhas cacofonias em que se perguntava, por exemplo:

“-Você conhece Seu Cuca? A qual se imediatamente, o próprio interlocutor respondia:

-“Seu Cuca é eu!

Pra isso Juarez teve uma saída de mestre, dizia:

“-Também Seu Cu(ca) é todo mundo!”

“A maior palavra da língua portuguesa, registada num dicionário, é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, com 46 letras, A palavra ganhou registro oficial pela primeira vez em 2001, no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa e aparece descrita como uma doença pulmonar causada pela inspiração de cinzas vulcânicas, é de referir que esta palavra foi inventada por Everett M. Smith, presidente da National Puzzlers’ League, para ser a mais longa palavra de língua inglesa e que apesar de ter sido transposta para a nossa língua o nome cientifico da doença a que a mesma se refere é a silicose, o que implica que na nossa língua esta palavra seja considerada uma palavra fictícia. A palavra de 29 letras anticonstitucionalissimamente é considerada a maior palavra portuguesa não técnica, e descreve algo que é efectuado de maneira muito anticonstitucional, ou seja, que é oposto à constituição.” (Fonte: Wikipédia.com.br)

Durante o programa católico Bem-vindo Romeiro, da TV Aparecida, o clima era de paz & harmonia quando o padre apresentador chamou a simpática “moça do merchan” para entrar no ar. Ela até que estava indo bem ao descrever todas as qualidades de um produto que parece fazer milagres. Mas acabou errando o texto e, indignada, soltou um palavrão (A moça teria dito “-Mas que Bosta!”) não muito adequado ao programa, ao horário, à família brasileira, enfim. A reação do padre é o melhor momento do vídeo.16.07.13(Fonte revista veja.sp.com.br).

No passado de nossa cidade, passou pela paróquia de Senhora Santana um pároco chamado padre Bulhões. Certa ocasião fora minha saudosa avó Amância (mãe da minha mãe) confessar-se com o dito cujo. Ao perguntar àquela velha senhora:

“-Conte seus pecados!”

“-O senhor pergunte…”

Aí o padre perdeu a compostura. O palavrão comeu soltou, começando por:

–Essas pestes!…

Fabio Campos 17. 07.2013

No fabiosoarescampos.blogspot.com o Conto: “Davi: “O Rei do DVDs”