Olho d’Água das Flores fará Semana do Bebê a partir desta segunda (13)

Foto: Divulgação

Do dia 13 a 17 de dezembro estará acontecendo em Olho d’Água das Flores, a Semana do Bebê 2021. Esta é uma ação do Selo UNICEF com a Prefeitura, através da integração de várias secretarias.

A Semana do Bebê é uma das principais estratégias do UNICEF para assegurar a atenção adequada a crianças de até 6 anos de idade. Tem como objetivo tornar o direito à sobrevivência e ao desenvolvimento infantil uma prioridade na agenda dos municípios brasileiros. A cada edição, ocorrem discussões sobre temas como mortalidade infantil, aleitamento materno, gravidez na adolescência, formação de vínculo e estimulação do bebê, por meio da organização de oficinas, atividades lúdicas e culturais.

Nesta segunda, 13/12, acontecerá a Abertura da Semana do Bebê, no Clube Social Luiz dos Anjos, a partir das 09h.

PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS:

Equipe do Serviço de Estimulação Precoce (SEP) da Associação Pestalozzi Arapiraca – Desenvolvimento Infantil Atípico e o Desafio da Inclusão

Digital Influencer LARA FERREIRA – Experiência com o Parto Humanizado

Parque de diversões e atividades para as crianças.

Toda população está convidada a participar!

VIDA DE NEGRA

Foto: Arquivo Pessoal

No mundo inteiro artistas, marcas de grande destaque, ativistas, profissionais de todas as áreas e populares das mais variadas camadas sociais sobem as hastags #VIDASNEGRASIMPORTAM e ou #BLACKLIVESMATTER, como protesto contra a violência de ação policial e negligência das autoridades contra a vida dos negros.

Mas, muitos desconhecem que este é um movimento internacional que existe desde 2013 e ganhou força em 2014, após a morte de dois afro-americanos em Nova York.

#BLACKLIVESMATTER foi fundado por mulheres, lideranças negras, e com o objetivo de defesa da causa das mulheres e da comunidade LGBT (LGBTQI+) e hoje, no Brasil, o movimento #VIDASNEGRASIMPORTAM ganha uma proporção muito maior na internet, após o 31 de Maio, no Rio de Janeiro, subindo massivamente as hastags contra o genocídio da juventude negra, Antirracistas e Antifacistas.

O Brasil tem a tendência a maquiar o racismo. Segundo o Sociólogo Florestan Fernandes, “o brasileiro tem preconceito de ter preconceito”. ”É uma forma de transformar os indivíduos que são mais vulneráveis socialmente em inimigos do país. Há pouco clamor popular para reivindicar a humanidade dessas vidas”. “Tanto aquele que é a pessoa que age preconceituosamente tanto a que sofre o preconceito fazem acordo tácito de não falar sobre aquilo. É vergonhoso para o indivíduo que é preconceituoso e também é vergonhoso para aquele que passa pelo preconceito, fica parecendo que ele está sendo vitimado”. Fonte: Estado de Minas.

Concordante com Florestan, inclusive quanto a acordos tácitos, deixo meu depoimento de experiência vivencial do preconceito racista desde o berço, veja abaixo:

 

 
 
 
 
 
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VIDA DE NEGRA O que me assusta não é o ataque dos maus, o que me espanta é a mudez dos bons e o fingimento dos omissos. Até quando vai se negar que o SER negro incomoda? Quando nasci, minha Vó passou dias queimando dedos no pavio do candeeiro, para “fazer meu pau de venta”. Mas foi por amor… Iria agradecer depois… Pequenina, minha mãe esticava tanto meus cabelos pra prender, que eu chorava pra piscar os olhos. Mas foi por amor… E as molinhas teimavam em soltar, era um alívio! Maior, tinha que comer cabelouro assado atrás da porta para ficar bonita, afinar as feições. Mas foi por amor… Como iria arranjar um namorado? Pré adolescente, tinha que “esticar” o pixaim, para parecer ficar mais apresentável e eu chorava com a cabeça queimada pela química. Mas foi por amor… Todo mundo tinha cabelo “bom”… Adolescente, quase fui estuprada pelo político famoso, porque era a negra novinha e gostosa que vivia de favor. Mas e daí… Foi apenas quase, não escandaliza… Aos 18, a coleguinha de trabalho pediu para ficar “mais distante”, tinha medo de pegar os piolhos que eu não tinha. Mas e daí… É que parecia… Adulta, crianças apontavam para meu cabelo, rindo, porque era um coqueiro na cabeça. E daí? Eram apenas crianças… Sem orientação. Gostei de ter um coqueiro, uso até hoje. Negra??? Não!!! A Senhora é morena, vive na sombra. Não, sou negra sim! Ah, mas a Senhora é uma Doutora, tem alma de branca. Isso é elogio, ser negro é ofensa. O racismo, o preconceito, vem embutido de várias formas, inclusive em formas de proteção, de amor… Entendi. Entendo. Mas não aceitei. E não aceito. Escolhi ser modelo original, ousada, lutadora, sem artifícios, mas com artefatos. Mas sim, isso incomoda e muito. Porque estamos falando sobre preconceito? Porque é real e é crime. Todos! Porque estamos falando sobre negros, negritude? Porque é necessário e urgente! Ninguém precisa ser negro para lutar contra o racismo, contra o preconceito e se você ainda não entendeu o que está sendo falado, e não se considera preconceituosa(o) e racista, reveja seus conceitos, pois não há meio termo. #racismoécrime #BLM Logo @leatavares11

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Você sabe o significado do Cordão de Girassol?

Foto: Divulgação

Muitas histórias envolvendo os girassóis nos exortam a solidariedade, companheirismo e amizade, e essa não foge a regra.

No Brasil e no mundo, se usam fitas de cores variadas, que por si só já são auto explicativas em relação ao seus significados.

Em Outubro a fita de cor rosa automaticamente nos sugere a Campanha de prevenção ao câncer de mama, em Novembro a Azul, a prevenção ao câncer de próstata, e assim, várias outras cores marcam outras campanhas.

Entre outras curiosidades sobre girassóis, existe o relato que em dias nublados ou chuvosos, estes se voltam um para o outro, para trocarem calor e assim se manterem aquecidos.

E é com essa proposta que foi criado o CORDÃO DE GIRASSÓIS, para o acolhimento de pessoas com doenças ocultas e isso necessita ser disseminado, porque ainda é muito recente.

Em 2016, funcionários do aeroporto de Gatwick – Londres, sensibilizados com a situação de dificuldade que alguns passageiros apresentavam durante a tramitação burocrática de segurança para o embarque, desenvolveram este cordão para ser utilizado por essas pessoas portadoras de doenças ocultas.

Quais são as doenças ocultas destacadas para essa assistência especial? Segundo o site www.aspehbrasil.org: autismo, transtorno de déficit de atenção, transtornos ligados a demência, doença de Crohn, colite ulcerosa, e outras mais a serem avaliadas, pois ainda cabe muitas a serem inseridas.

Quando um funcionário de aeroporto identifica passageiros portando colares de girassóis, imediatamente os direciona para um espaço onde receberá uma atenção especial, pelo menos, assim deveria ser.

Alguns aeroportos da Europa já disponibilizam colares para retirada gratuita, perante a comprovação da doença oculta, mas também está disponível para compra pela internet.

Em alguns países essa prática de atenção especial já é comum em vários estabelecimentos como supermercados e outros.

A luta deve ser intensificada para que, no Brasil, instituições prestadoras de serviços a população possam conhecer, aceitar e fornecer uma atenção diferenciada aos portadores de doenças ocultas.

Todos podem contribuir compartilhando essa informação a suas redes de contatos, a proposta é estimular cada vez mais cuidados, empatia e solidariedade, sempre.

Santa Cerveja!

Santo Arnulfo de Metz (Fonte: Enciclopédia Católica)

Mas que história é essa de que existe um Santo Patrono dos Cervejeiros? Será verdadeira essa conversa?

Fomos pesquisar, e não é que é verdade? O nome dele é Santo Arnulfo de Metz. 

Arnulfo nasceu na Áustria e vivenciou a época de cerveja de excelente qualidade, fabricada no país. Depois, já adulto e seguindo a carreira religiosa, foi ordenado Bispo em Metz, na França, quando a região foi acometida pela peste, contaminando a água de consumo e o adoecimento da população com muitos casos de morte pela ingestão daquela água.

Lembrou então, que durante o preparo da cerveja, a fervura exterminava as bactérias, passou a estimular que as pessoas tomassem cerveja e não água. Isso salvou muitas vidas.

É bom lembrar, que o Bispo Arnulfo não recomendava o consumo excessivo, a embriaguez. Era para saciar a sede. 

Abrindo um adendo, certamente, se ele recomendasse a fervura da água de consumo, uma saída viável, não seria tão bem aceito, devido ao descrédito popular a respeito de microrganismos patogênicos que trazem malefícios a saúde, nos tempos atuais ainda existe um grau de dificuldade enorme, imaginemos no século 6… 

Tempos depois, já idoso, transferiu-se para um mosteiro, em Remiremont, também França, falecendo e sendo enterrado lá. Um ano depois, cidadãos de Metz solicitaram a exumação do corpo para enterrá-lo na igreja da cidade que tanto ajudou e amou. Receberam a autorização.

Durante o trajeto no retorno para Metz, os fiéis exaustos, pararam em uma estalagem para comprar cerveja para abastecer o grupo, durante o restante do trajeto, e tiveram a desagradável notícia que só tinha uma cerveja, não daria para o consumo do grupo até a chegada à cidade, mas, mesmo assim, compraram a cerveja e seguiram viagem.

A parte fantástica da história, e essa é contada com H mesmo, é que a cerveja não acabou até que o grupo chegasse a Metz, sendo atribuído esse feito ao Bispo Arnulfo. A Igreja Católica Romana reconheceu este feito como milagre e canonizou Arnulfo como Santo.

Como no dia 18/07 é comemorado o dia de Santo Arnulfo de Metz, Padroeiro dos Cervejeiros, convidamos o Mestre Cervejeiro Artesanal, José Curty, para nos contar sobre o processo de confecção da cerveja artesanal e sobre a curiosidade da Cervejaria High Hops estar instalada na cidade de Olho d’Água das Flores, sertão alagoano.

Mas, essa outra história você vai conhecer no YouTube, no nosso canal ELA. SANDRA BEZERRA,  acessando o link e degustando dessa deliciosa matéria.

O SER AMIGO

Foto: Arquivo pessoal

Opa, que data linda. Dia do Amigo! E hoje quero falar sobre o ser amigo, e esse “ser” é da essência de existir como amigo de alguém.

Sempre vejo-escuto, pessoas dizendo: meus amigos conto nos dedos, aqueles fiéis, que estão ao nosso lado para o que der e vier… Nossa! Que sortuda sou, teria que ter multi-mãos para contar, mesmo esse tipo de amigo descrito aí. E, por conta disso, vou falar hoje sobre uma pessoa linda, que provavelmente nem vai ler esse post, apesar de estar em todas as redes sociais. Minha amiga-irmã, Silvia Maria, a Sílvia de Marinete. Aqui no interior é assim, fulano de fulano. Adoro!

Somos desse tipo assim…

Moramos vizinhas desde o nascimento e continuamos até hoje. Fomos ali, mudamos para acolá, e voltamos para onde tudo começou. Apenas um imóvel divide uma casa da outra, mas um dia foi tudo sem muros, apenas uma cerca de varas.

Crescemos juntas. Dividimos mães, e que mães maravilhosas.

Sílvia foi minha cobaia em várias estripulias, se deu mal após a maioria delas, e isso ao invés de nos afastar, uniu mais ainda.

Pitoquinhas de 7 anos, talvez um pouco menos, fugimos juntas para pescar numa lagoa, chegamos por volta de 17h, com uma sacolinha de peixinhos podres. Preciso contar o resultado disso?

Fumamos cigarros de papel pardo enrolado na porta do salão de D. Luzinha. Silvinha chegou em casa enjoada, vomitando. Mais um negativo pra conta.

Montamos circos para apresentação ao público pagante (coitados dos amigos e parentes) na sala da minha vó Amância e no beco da casa dela. Eita, as roupas em papel seda, que lembrança linda… Montamos escolinhas também. Esses resultados sempre foram positivos.

Treinamos para aprender a beijar uma na outra. Calma! Era só mais uma descoberta. Vi na Fotonovela. Vamos aprender, ué… O resultado? Muitas risadas até hoje.

Trocamos bruxinhas de pano de D. Cila, jogamos mucunã e brigamos horrores, com direito a inúmeros “corte aqui” e muitas saudades e reconciliações.

Crescemos, casamos, descasamos, tivemos filhos, temos netos que são amigos, choramos perdas, muitas, e choramos alegrias, muitas.

Como não ser amiga dessa pessoa até a morte? Hoje, na minha agenda de celular está anotado: SILVINHA IRMÃ. Não poderia estar diferente. Nossa vida renderia um livro fácil, fácil!

Vivemos coladas uma na outra? Não. Apesar de casas quase coladas, nossa rotina louca faz com que nos vejamos raramente, mas quando nos encontramos, parece que é o encontro de todos os dias…

Em nome dessa amiga-irmã linda, quero desejar a todos vocês, meus amados amigos, e aos que são amigos de alguém, um FELIZ DIA, uma FELIZ VIDA com amigos.

MINHA TERRA TEM JUNINAS

Juninas se apresentaram em Olho d’Água das Flores (Foto: Sandra Bezerra)

 

Sim, e ter Juninas é um orgulho para Olho d’Água das Flores, pequena cidade do sertão alagoano. Faz parte da identidade do município, que já vinha há tempos procurando um nicho de identificação cultural. Agora tem. 

Mas, não é tão simples assim, vamos voltar um pouco no tempo para entender essa história. 

Tudo começou com a QUADRILHA JUNINA FLORES DE SANTO ANTÔNIO, que teve origem no ano de 1993, no Colégio Cenecista Santo Antônio de Pádua, com o objetivo de arrecadar fundos para custear as despesas da formatura do Curso Normal. Em 1996, a Diretoria convidou quadrilheiros pãodeaçucarenses para coreografar e estilizar o grupo, que passou a ser referência cultural do município, servindo de inspiração para a formação de novos núcleos. A partir deste momento as Quadrilhas Matutas locais se tornaram Juninas Estilizadas, e a “FLORES”, a atração mais esperada dos Arraiás municipais e intermunicipais. Nota importante é que o ano de 1996 também foi um marco para a introdução de temas que nortearam a produção da coreografia e figurino da Junina. A “FLORES” brilhou por 23 anos e encerrou suas atividades em 2017, deixando saudades e clamor popular para seu retorno.

Após o aparecimento da “FLORES”, surgiram outras: QUENTE E ARROCHADO, LÍRIOS DE SANTO ANTÔNIO, XODOZINHO e EXPLOSÃO DO SERTÃO. Todas já extintas, a maioria por dificuldades financeiras. Pelo menos duas deram origem a novas Juninas:  “LÍRIOS” originou a JUNINA DONA FULÔ, através de seus dissidentes e a XODOZINHO evoluiu para a XODÓ DO SERTÃO.

As Juninas DONA FULÔ E XODÓ DO SERTÃO, são as que atualmente trazem alegria e grande torcida entre a população olhodaguense, pois disputam entre si o glamour de figurinos e coreografias brilhantes.

Mas nem tudo é só alegria…

Juninas se apresentaram em Olho d’Água das Flores (Foto: Sandra Bezerra)

Esses grupos trabalham no mínimo 10 meses ao ano para construir coreografias encantadoras e adquirir recursos que possibilitem comprar indumentárias, sapatos e acessórios que têm um custo altíssimo para a realidade local, além da contratação de coreógrafos que residem em outras cidades e até em outros estados.

Neste ponto é que acaba a brincadeira e inicia a preocupação dos organizadores… As Juninas são amadoras, ainda dependem totalmente do patrocínio do setor público – Secretaria de Educação e Cultura, patrocínios particulares e de atividades que acontecem durante todo o ano, como pedágios, rifas, bingos, festas e feijoadas. Mas, essas arrecadações nunca são suficientes para a finalização das necessidades, os montantes necessários giram em torno de Trinta, Quarenta Mil Reais ou mais… Difícil realidade.

Qual a situação atual? A “DONA FULÔ”, que estava participando do Grupo Especial da LIQAL – Liga de Quadrilhas Juninas de Alagoas – foi desclassificada por não comparecer à terceira etapa do concurso. Motivo? Não conseguiu arrecadar o valor para pagar o transporte, trazendo grande comoção pública e tristeza aos integrantes. Posteriormente ficou em primeiro lugar no concurso em Delmiro Gouveia – AL, onde concorreu com Juninas estaduais e interestaduais. Seu Dirigente, apresentou publicamente após a última apresentação, no dia 19 do mês corrente, durante a comemoração dos festejos locais, que em 2020 a “DONA” não sairá. A comunidade aguarda ansiosamente que a fala não seja definitiva.

A XODÓ DO SERTÃO se posicionou em segundo lugar no mesmo concurso em Delmiro Gouveia, e após a “tragédia” acontecida com a “DONA”, está conseguindo com grande dificuldade, apoio público e popular para participar das etapas do concurso do Grupo de Acesso, Segunda Divisão da LIQAL, estando na primeira colocação, com excelente perspectiva de trazer a vitória no próximo dia seis de Julho, etapa final, enaltecendo o nome de Olho d’Água das Flores perante todo estado das Alagoas, acessando assim o Grupo Especial.

Sim, não é simples, mas surge a possibilidade de que diante do desempenho e classificações alcançadas por estas Juninas nos concursos disputados, venha a ser gerado um novo e diferenciado olhar público e popular, assim como dos próprios grupos participantes, para que se vença essa barreira financeira e seja favorecida a manutenção dessa identidade cultural adquirida entre babados, rodopios, sorrisos e aplausos. Que as lágrimas vindouras sejam apenas de alegria. 

Novas Juninas estão surgindo e já merecem os elogios do público, a FLOR DUARTE, da Escola Estadual Pe. Antônio Duarte e a MARIA BONITA, da Escola Municipal Maria Augusta Silva Melo. 

Louvores a todos os Idealizadores e Dirigentes de Juninas, assim como aos Quadrilheiros, por seus esforços desmedidos, investimentos financeiros próprios, noites não dormidas, lágrimas engolidas, superação de muitas frustrações e resiliência como estilo de vida.

Vida longa a todas as Juninas!

Fontes: Histórico da Quadrilha Junina Flores de Santo Antônio; Ex quadrilheiro Madson Vieira (Flores de Santo Antônio e Xodó do Sertão)

11 Maio

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Onde comemorar o Dia das Mães no Sertão?

Foto: Rawpixel / Pixabay

Está chegando mais um Dia das Mães, e a pergunta é comum: quais as opções, onde levar a mamãe para comemorar esse dia especial?

Muitas famílias optam por ficar em casa mesmo e comemorar na intimidade familiar, outras desejam que a mamãe fique longe dos afazeres domésticos, e tenha seu dia de “Rainha”, indo a um lugar especial.

A dúvida é… Quais as alternativas de entretenimento espalhadas em nosso sertão?

Bom, não vamos falar do sertão em sua amplitude, mas iremos citar alguns estabelecimentos que são excelentes opções para a família comemorar e homenagear essa mulher especial, em nosso “nicho sertão”.

Em Olho d’Água das Flores, apresentamos a CHURRASCARIA DO VALMIR, que tem um ambiente amplo e agradável, com uma boa variedade de assados e parquinho para as crianças se divertirem à vontade, fica logo no início da cidade, pelo acesso de Santana do Ipanema.

Na Amargosa, entre Olho d’Água das Flores e Monteirópolis, encontramos o KI-XOTE RESTAURANTE AO AR LIVRE, que tem como especialidade um cardápio regional de carnes no bafo, que já renderam grandes elogios na mídia especializada em culinária. Também dispõe de ambiente para entretenimento das crianças, além de maravilhosa ambientação valorizando a natureza.

Em Senador Rui Palmeira, recomendamos o SANTO SUSHI, que tem um cardápio variado e delicioso, o horário para a culinária japonesa é limitado, mas vale a pena se informar e conferir. Fica no Posto de Combustível, logo na entrada da cidade.

O Restaurante BUTECO DO BODINHO, tem como carro chefe o bode assado, mas o cardápio é bastante variado, ambiente também valorizando a natureza na qual está inserido, e está sorteando um kit de potes decorados para as mamães que estiverem na hora do sorteio. Também anuncia distribuição de mimos a todas as Mães que chegarem no restaurante. Fica localizado na Rodovia entre Santana do Ipanema e Olho d’Água das Flores.

O OISHI SUSHI, em Santana do Ipanema, promete um cardápio variado e tem um ambiente aconchegante e muito agradável, o prédio tem uma arquitetura conservada num estilo vintage que lhe traz um charme e delicadeza especial. A especialidade da casa é a culinária japonesa.

O tradicional Restaurante JOÃO DO LIXO, dispõe de um ambiente amplo e de um cardápio variadíssimo, mas tem como chamariz o cupim ao forno com macaxeira, que é um dos pratos mais solicitado pelos frequentadores. Também é Pizzaria badalada.

Vamos deixar um contato de cada ambiente citado, que foi disponibilizado nas redes sociais.

Churrascaria do Valmir Avenida 2 de Dezembro – Olho d’Água das Flores – (82) 9 9810-6037

Ki-Xote Restaurante ao Ar Livre (@kixoterestaurante)– Rodovia AL 220 – Monteirópolis – AL (82) 9 9974-0349

Santo Sushi (@santosushi.srp)– Rodovia AL-135, Wilson Moura – KM 7,4 –  Senador Rui Palmeira – AL – (82) 9 8207-7798

Buteco do Bodinho (@butecodobodinho)– Rodovia AL 130 – Olho d’Água das Flores – AL

Oishi Sushi (@oishi_sushi_santana)– Rua Clemência Pereira Queiroz, Santana do Ipanema – AL – (82) 9 9956-5996.

João do Lixo (@joãodolixooficial) – Rua Delmiro Gouveia, 331 – Santana do Ipanema – AL

Essas são algumas opções, claro, que não esgotamos aqui as alternativas existentes, deixa nos comentários o local que você recomenda, para que possamos ampliar nossas indicações.

O Florescer de Jonas Porfírio

Foto: Divulgação

24 anos, natural de Olho d’Água das Flores, Alagoas, formado em Biologia, casado com o Enfermeiro Carlos Sebastião, “Pai” de 04 gatas “vira-latas” e 01 cadela da raça Buldogue, todas com nomes de cantoras. Apaixonado por música, desde criança cantava até doer os ouvidos dos amigos. Esse é Jonas Porfírio.

Sempre teve como fonte inspiradora as Divas do Rádio e Cauby Peixoto, reproduzindo com maestria e extrema facilidade seus timbres, hoje se define eclético em seu gosto musical.  

Como gosta de afirmar, está na estrada há apenas dois anos, e sua carreira está em plena ascensão. Em Novembro de 2017 apresentou seu show autoral Florescer com patrocínio do SESC – Projeto Som de Cada Dia, no Teatro Hermeto Pascoal em Arapiraca. Em Maio de 2018 participou do Projeto Em Cantos de Alagoas, No Teatro Gustavo Leite, com a canção Ser Um Passarinho, de autoria de seu amigo e também olhodaguense David Ferreira, se classificando entre os finalistas, com direito a ter sua música no CD coletivo que será gravado pelo referido projeto. Clique aqui para ouvir a música.

Através de patrocínio do SESC, em Outubro de 2018 apresentou o show Florescer repaginado, no Teatro Jofre Soares, em Maceió, tendo a marca histórica de maior plateia para o projeto. Para ver o Show completo clique aqui.

Desde o dia 25 de Março, iniciou o projeto Um Artista Por Semana, que tem um nome auto-explicativo. Os artistas foram escolhidos através de enquete com seus seguidores no App Instagram, sendo a primeira dedicada a Maria Bethânia, a segunda ao grupo Rappa e esta semana será dedicada à dupla Sandy & Júnior. Clique aqui para acompanhar.

Menino de alma inquieta, vivenciando o sonho de gravar seu CD Florescer, não pretende sonhar só, lançando seu mais novo projeto: a Pré-venda de seu CD, onde todos podem ser co-construtores, já garantindo seu exemplar. Serão 11 faixas com músicas inéditas, de dez compositores alagoanos e uma pernambucana.

Saiba aqui como sonhar junto com Jonas Porfírio e tornar esse projeto realidade.

Acompanhe a entrevista completa com Jonas em meu canal do YouTube Ela. Sandra Bezerra, CLICANDO AQUI.

“Barraca de Liete” encerra atividades na feira livre de Olho d’Água das Flores

Foto: Sandra Bezerra

Na ultima segunda-feira, dia 18 de março, aconteceu o encerramento das atividades da tradicional “Barraca de Liete”, localizada na feira livre de Olho d’Água das Flores.

Após 32 anos de funcionamento, Maria Eliete Neris, popularmente conhecida por “Liete”, decidiu encerrar suas atividades na “tolda” que administrava junto a seus familiares, por motivos de saúde, passando o ponto para outra administradora.

Amigos e populares visitaram a barraca durante todo o dia e foram registrados momentos de muita emoção.

Foto: Sandra Bezerra

Na “Barraca de Liete” já era tradição o encontro de amigos para o almoço da segunda-feira, para degustar o sarapatel e aquela carne assada, regados a um bom bate-papo e excelente atendimento.

“Aqui a gente se diverte, a gente faz amizade, a gente ganha, é muito bom. Estou aqui desde os 25 anos de idade, aqui criei meus filhos…”, diz Liete entre lágrimas, emocionando todos os presentes, seguido do coro de desejos de felicidades para a nova etapa da sua vida.

Bloco “Chapéu de Couro é Show Papai” encerra Carnaval de Olho d’Água das Flores

Multidão foi às ruas de Olho d’Água das Flores (Foto: Cortesia)

O Bloco “CHAPÉU DE COURO É SHOW PAPAI”, desfilou neste sábado (16), na cidade de Olho d’Água das Flores,  encerrando oficialmente as festividades de Momo no município.,

Este ano, a organização do bloco informa que colocou à venda 1.500 camisas e que  esgotaram todas. A previsão era que pelo menos 3.000 pessoas estiveram acompanhando o bloco em seu trajeto, que teve concentração defronte a Churrascaria de Valmir, na Avenida 02 de Dezembro.

As atrações musicais tiveram o comando do cantor Zé Bahia na concentração e para o desfile na avenida, a Banda BISS Summer no trio TIRIRICA, que arrastou a multidão. Para a locução do evento foi contratado nada mais, nada menos, que o ícone do rádio olhodaguense, a locutora Mônica Silva.

A festa transcorreu em clima de paz, harmonia, e muita animação. Para o ano de 2020, a organização promete inovações. Agora é aguardar!

A comissão organizadora enfatiza, que o Bloco CHAPÉU DE COURO É SHOW PAPAI!, é financiado pela união de amigos, simpatizantes da causa de levar alegria e diversão a população de Olho d’Água das Flores.

A história do bloco

Em 2013 a empresária Nina Batista teve a ideia de homenagear seu marido, o também empresário Renato Batista, apaixonado por Carnaval, com um bloco carnavalesco. Renato é popularmente conhecido como CHAPÉU DE COURO, por usar este acessório diariamente, desde muito jovem, se tornando um marco em sua personalidade.

Desde 2017, o bloco ganhou a parceria da equipe de Zé Luiz dos Anjos, passando a se denominar BLOCO CHAPÉU DE COURO É SHOW PAPAI!. Em 2018 o bloco disponibilizou 1.000 camisas para venda, esgotando rapidamente, e a tradicional pipoca arrastou uma multidão, tornando grandioso o desfile.