O SER AMIGO
20 julho 2019
Opa, que data linda. Dia do Amigo! E hoje quero falar sobre o ser amigo, e esse “ser” é da essência de existir como amigo de alguém.
Sempre vejo-escuto, pessoas dizendo: meus amigos conto nos dedos, aqueles fiéis, que estão ao nosso lado para o que der e vier… Nossa! Que sortuda sou, teria que ter multi-mãos para contar, mesmo esse tipo de amigo descrito aí. E, por conta disso, vou falar hoje sobre uma pessoa linda, que provavelmente nem vai ler esse post, apesar de estar em todas as redes sociais. Minha amiga-irmã, Silvia Maria, a Sílvia de Marinete. Aqui no interior é assim, fulano de fulano. Adoro!
Somos desse tipo assim…
Moramos vizinhas desde o nascimento e continuamos até hoje. Fomos ali, mudamos para acolá, e voltamos para onde tudo começou. Apenas um imóvel divide uma casa da outra, mas um dia foi tudo sem muros, apenas uma cerca de varas.
Crescemos juntas. Dividimos mães, e que mães maravilhosas.
Sílvia foi minha cobaia em várias estripulias, se deu mal após a maioria delas, e isso ao invés de nos afastar, uniu mais ainda.
Pitoquinhas de 7 anos, talvez um pouco menos, fugimos juntas para pescar numa lagoa, chegamos por volta de 17h, com uma sacolinha de peixinhos podres. Preciso contar o resultado disso?
Fumamos cigarros de papel pardo enrolado na porta do salão de D. Luzinha. Silvinha chegou em casa enjoada, vomitando. Mais um negativo pra conta.
Montamos circos para apresentação ao público pagante (coitados dos amigos e parentes) na sala da minha vó Amância e no beco da casa dela. Eita, as roupas em papel seda, que lembrança linda… Montamos escolinhas também. Esses resultados sempre foram positivos.
Treinamos para aprender a beijar uma na outra. Calma! Era só mais uma descoberta. Vi na Fotonovela. Vamos aprender, ué… O resultado? Muitas risadas até hoje.
Trocamos bruxinhas de pano de D. Cila, jogamos mucunã e brigamos horrores, com direito a inúmeros “corte aqui” e muitas saudades e reconciliações.
Crescemos, casamos, descasamos, tivemos filhos, temos netos que são amigos, choramos perdas, muitas, e choramos alegrias, muitas.
Como não ser amiga dessa pessoa até a morte? Hoje, na minha agenda de celular está anotado: SILVINHA IRMÃ. Não poderia estar diferente. Nossa vida renderia um livro fácil, fácil!
Vivemos coladas uma na outra? Não. Apesar de casas quase coladas, nossa rotina louca faz com que nos vejamos raramente, mas quando nos encontramos, parece que é o encontro de todos os dias…
Em nome dessa amiga-irmã linda, quero desejar a todos vocês, meus amados amigos, e aos que são amigos de alguém, um FELIZ DIA, uma FELIZ VIDA com amigos.