Desenvolver atividades de ensino e extensão para alunos, comunidade local e visitantes é um dos objetivos do Museu de História Natural (MHN) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).
Como resultado positivo de todas essas ações realizadas, por meio dos esforços de servidores e colaboradores da instituição, o número de visitas cresceu em mais de 240% no ano passado, em 2016 foram recebidas 3.122; já em 2017 o número aumentou para 7.527.
Esse crescimento representa o reconhecimento do MHN pela população e escolas como espaço para se adquirir conhecimento científico e cultural, além de lazer, com um patrimônio sobre a geodiversidade e biodiversidade alagoana. Visitantes de todas as idades e classes sociais tornam o museu um espaço democrático destinado a toda comunidade.
O professor Jorge Luiz Lopes, responsável pelo setor de Paleontologia e diretor do MHN, acredita que o número de visitas aumentou devido a atividades desenvolvidas e iniciadas a partir de 2016. “Essas atividades, como a nossa festa junina, o Haloween e principalmente os nossos ‘Fins de semana no museu’, tornaram o museu mais conhecido perante a população e as escolas. Hoje em dia, temos recebido um número cada vez maior de turistas em visita à cidade de Maceió”, destacou.
Para a museóloga, Cíntia Rodrigues, as atividades realizadas e a divulgação também são responsáveis pelo aumento das visitas. “Acho que as ações de divulgação do museu, o atendimento às escolas e pesquisadores e o público acadêmico ajudam a promover o museu. Durante o ano de 2017 já havíamos percebido um número grande de procura, em alguns meses tínhamos agendamento todos os dias, e o público espontâneo também aparece”, contou.
O apoio da Universidade tem sido fundamental na expansão do MHN, por meio da Pro-reitoria de Extensão (Proex) e outros setores da Ufal.
Atividades em 2018
O MHN já está recebendo visitas e agendamentos de escolas e outras instituições desde o início do ano. Em março, o projeto Fim de Semana do Museu retorna ao calendário da comunidade, com muitas atividades científicas e culturais abertas para todo o público.
Entre as novidades para 2018, estão previstas novas salas de exposições com temáticas diferenciadas envolvendo a biodiversidade, homenagens a pessoas importantes que fizeram parte do museu, eventos, além da oferta de diversos cursos.
“Nossa programação será ampla, pois é nosso papel difundir o conhecimento científico, e fazemos isso buscando a melhor forma para que haja a compreensão de todos, com foco nos temas que os profissionais do museu pesquisam e posteriormente divulgam”, concluiu o professor Jorge Lopes.
Por Assessoria Ufal