TJ/AL e CNJ voltam a discutir sistema socioeducativo em AL

11 out 2013 - 16:15


Dificuldades relativas à unidades de internação foram relatadas ao Conselho Nacional de Justiça

TJO juiz da 1ª Vara Criminal de Infância e Juventude de Maceió, Ney Alcântara, se reuniu, nesta sexta-feira (11), na sede do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), com Luiz Carlos Rezende Santos, juiz auxiliar do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para tratar das dificuldades ainda encontradas pelo Judiciário na execução de medidas socioeducativas a menores infratores. O promotor do Ministério Público Estadual, Rogério Paranhos, e a defensora pública Luciana Vieira também relataram os desafios enfrentados. Participaram ainda da reunião os assessores do CNJ Paulo Amaral e Everton Bernar.

Luiz Carlos Rezende reafirmou o compromisso do Conselho em dar todo o apoio necessário para solucionar os problemas do Sistema Socioeducativo no estado. “O CNJ está muito atento a todos essas questões e está em Alagoas para agregar. Vamos marcar outras reuniões com o Judiciário e o Executivo, para continuar colaborando e acompanhando a situação” garantiu.

Ney Alcântara relatou a situação atual das unidades de internação ao juiz do CNJ, e como isso afeta o trabalho do Judiciário. “Temos problemas como a estrutura nas unidades e a falta de preparo dos monitores que controlam os adolescentes. A ajuda do CNJ é fundamental neste momento”, afirmou Alcântara. “Não se pode confinar, num mesmo local, menores acusados de delitos de gravidade muito distintas” complementou defensora Luciana Vieira.

Rogério Paranhos ressaltou a preocupação do Ministério Público com assunto e enalteceu vinda de representante do Conselho Nacional de Justiça. “O Ministério Público está participando de todas as reuniões sobre essa questão, e entendemos que o CNJ também tem muito a contribuir”.

TJ/AL

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