TJ/AL decide pela prisão de acusado de mandar matar Grilo em Palmeira dos Índios

02 Maio 2013 - 17:10


Fernando Medeiros é acusado de autoria intelectual no crime que vitimou Jair de Oliveira

GriloA Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), decretou, na manhã desta quinta-feira (02), por maioria dos votos, a prisão preventiva de Fernando Carlos Medeiros, acusado como autor intelectual do assassinato do comerciante Jair Gomes de Oliveira, conhecido como “Grilo”, ocorrido em novembro de 2010, em Palmeira dos Índios. Manteve, ainda, a prisão dos autores materiais do crime, Josivaldo Rosendo Sambém e José Rosendo Sambém.

Para o desembargador Otávio Leão Praxedes, relator do processo, a prisão preventiva do autor intelectual se faz necessária não apenas pelo clamor social, mas também para manter a ordem pública, já que o acusado impõe medo à sociedade.

“Nós estamos atentos a estes casos de violência e não permitiremos que não seja aplicada a lei penal. Se existem elementos que justificam a prisão dos autores materiais do crime, há, também, para decretar a prisão do autor intelectual”, justificou o desembargador Otávio Praxedes.

A defesa argumentou que houve incompetência da 17ª Vara Criminal da Capital em julgar o caso, logo após o assassinato, pois mesmo após estabelecer decisões como a interceptação telefônica do acusado, prisões, dentre outras, encaminhou o processo à Comarca de Palmeira dos Índios.

Durante o julgamento, o desembargador Fernando Tourinho esclareceu que a 17ª Vara Criminal tem competência para atuar em qualquer local do Estado, se entender que o crime provém de organização criminosa. “Somente após as investigações é que foi possível constatar os elementos do caso, justificando-se o encaminhamento para a Comarca onde ocorreu o crime”, alegou Fernando Tourinho.

Comoção em Palmeira dos Índios

Jair Gomes de Oliveira foi assassinado no centro da cidade de Palmeira dos Índios, localizada no Agreste alagoano. A morte do comerciante causou grande comoção à sociedade do município, que produziu faixas, cartazes e outdoors, pedindo justiça no caso. Jair de Oliveira foi alvejado por quatro tiros na cabeça, deflagrados por dois homens que estavam em uma motocicleta.

TJ/AL

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