TJ mantem prisão de acusados de homicídio contra agricultor em Batalha

21 nov 2013 - 18:17


Rodrigo e Henrik são apontados como autores materiais do homicídio (Foto: Ascom PC/AL)

Rodrigo e Henrik são apontados como autores materiais do homicídio (Foto: Ascom PC/AL)

Após decisão do presidente da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Alagoas, desembargador Fernando Tourinho de Omena Souza, foi negado uma liminar que pedia a liberdade dos detentos Rodrigo Soares Lima, conhecido como Rodrigo Fuba, e José Henrik Gomes da Silva, o Henrik Pretinho.

Ambos são acusados de participação no crime que vitimou o morador José Ângelo Neto, mais conhecido por Zé de Mané Quincas, crime ocorrido em abril deste ano no Povoado Água Pés, na zona rural do município de Batalha.

Segundo o relator do processo, desembargador Fernando Tourinho, consta, nos autos, que os acusados também teriam participação em outros crimes e seriam responsáveis por assaltos, homicídios e tentativa de homicídios, naquela região.

“Vale destacar que a decisão que decretou a prisão dos pacientes encontra-se aparentemente fundamentada, inclusive, lastreada nos dados apresentados pela autoridade policial, dando conta da existência de indícios que apontam para a participação dos pacientes no crime que está sendo apurado”, destacou o relator.

A defesa dos acusados solicitou a liberdade dos réus, alegando constrangimento ilegal na prisão, pelo excesso de prazo para a conclusão do inquérito policial, como também a ausência de indícios da participação dos acusados no cometimento do delito.

“Nego a liminar pleiteada, cabendo ao mérito, o esgotamento da pretensão”, concluiu o desembargador. A decisão está publicada no Diário de Justiça Eletrônico desta quinta-feira (21).

Relembre o crime

De acordo com populares, Zé de Mané Quinca morava na cidade de Batalha, mas sempre costumava sair bem cedo de sua residência para cuidar de uma propriedade na zona rural. No dia do crime, a vítima foi encontrada com várias marcas de bala.

As investigações da Polícia Civil apuraram que o trabalhador rural foi vítima de um crime premeditado, planejado por seu cunhado conhecido por Neno de Nivaldo. O acusado estaria de olho numa possível herança de família e tinha várias divergências com a vítima.

A polícia também apontou Rodrigo Fuba e Henrik Pretinho como autores materiais do crime. A delegada Ana Luiza, diretora da Deic e designada em caráter especial para investigar o crime, ainda frisou que os dois detentos seriam integrantes de uma quadrilha, acusada em praticar crimes de homicídio por encomenda na região do Sertão.

Da Redação com Ascom TJ/AL

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