O réu não estava presente, é foragido há 20 anos quando ocorreu o crime, em Maceió, vitimando Reginaldo Martim da Silva. Considerado frio e periculoso, o paulista Giancarlos Aguiar de Vasconcelos foi condenado a 18 anos e nove meses de prisão, em regime fechado, por homicídio qualificado, em presídio de segurança máxima. O júri ocorreu nessa terça-feira (16), no Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, na capital alagoana.
Conforme os autos, Giancarlos Aguiar contou com ajuda de duas pessoas na hora da execução. A vítima estava numa confraternização com amigos e foi interceptada, e assassinada a tiros , quando se deslocava do estabelecimento de razão social Bar do Erivaldo para a casa da namorada. Esse não seria o primeiro crime do condenado, pois em seu histórico com a polícia e a Justiça constam sequestro e roubo a um posto de combustíveis, considerado uma demonstração de péssima conduta social.
O Ministério Público, atuou com firmeza, representado pela promotora de Justiça Adilza Freitas e, como em toda e qualquer atuação, colocou-se em situação de defensor da vítima, na busca pela justiça diante de mais um crime com requintes de ousadia pois a execução ocorreu na presença de várias pessoas o que poderia culminar em mais mortes. Giancarlos, apesar de se encontrar em local desconhecido, teve o decreto de prisão preventiva mantido “sob os fundamentos da garantia da ordem pública e para assegurar a aplicação da lei penal, levando-se em consideração que o acusado evadiu-se do distrito da culpa”.
O crime ocorreu por volta das 21h, assustando os moradores da localidade e, inclusive, na hora da fuga, Giancarlos e os comparsas teriam deflagrado outros tiros em direção ao bar para dispersar os amigos da vítima e outros clientes, colocando em risco suas vidas.