A advogada e presidente da Associação AME (entidade que auxilia mulheres vítimas de violência), Julia Nunes, afirmou nesta segunda-feira (10) que mais mulheres podem ter sido vítimas do homem, de 44 anos, suspeito de estuprar e matar a menina Ana Beatriz, de 6 anos, em Maravilha, no Médio Sertão de Alagoas.
Júlia concedeu entrevista a alguns veículos de comunicação e trouxe a informação que conversou com algumas mulheres na cidade sertaneja, que também foram abusadas, em situações semelhantes à criança. A advogada já estaria com a procuração de uma dessas vítimas e deve juntar ao inquérito da menina Bia.
“Quando chegamos a cidade de Maravilha conversamos com a família da Bia e soubemos de mais casos de abusos, que aconteceram na cidade, mas que não sabiam quem seria o autor. Ao falar com as vítimas, eu percebi que havia um modus operandi, a forma do crime era muito parecida.”, relatou a advogada.
A representante da entidade contou que todas as mulheres ouvidas haviam sido agredidas e amarradas, assim como aconteceu com a garota de 6 anos. “A primeira mulher que a gente atendeu, tinha sido encontrada como se estivesse morta. Passou mais de 30 dias internada, perdeu o movimento do braço e marcas pelo corpo”.
A entrevista completa da advogada, ao canal ACTA, pode ser conferida abaixo:
PC vai ouvir pessoas
A partir desta terça-feira (11), a Polícia Civil, através da Delegacia de Ouro Branco, deverá ouvir familiares e outras pessoas em relação ao crime contra Ana Beatriz. O delegado Diego José é o responsável pelo inquérito sobre a morte da criança, morta brutalmente na semana passada.
Por Lucas Malta / Da Redação