Desde que foi lançado pela presidente Dilma Rousseff, em Arapiraca, 27 de julho de 2011, o Plano Brasil Sem Miséria localizou e beneficiou 25.837 famílias alagoanas em situação de extrema pobreza que ainda não faziam parte do Cadastro Único, por meio da Busca Ativa. Este cadastro identifica famílias de baixa renda, para a formulação e a implantação de serviços sociais que as atendam. Com relação ao ano anterior ao Brasil Sem Miséria, os repasses anuais do Programa Bolsa Família para Alagoas tiveram uma injeção de mais de R$ 600 milhões até o final de 2013. E a distribuição de renda em Alagoas pode chegar a R$ 1 bilhão somente em 2014.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), o repasse do Bolsa Família para Alagoas, que era de R$ 482 milhões em 2010, quase dobrou em 2013, com o envio de R$ 801 milhões para as famílias em situação de vulnerabilidade social. E até abril deste ano de 2014, R$ 388 milhões já foram repassados para as famílias pobres de Alagoas, o que aponta para a perspectiva de o programa atingir a marca de R$ 1 bilhão em distribuição de renda aos alagoanos.
Os dados sobre a quantidade de famílias alagoanas localizadas pela Busca Ativa desde junho de 2011, quando o Brasil Sem Miséria começou efetivamente, são os mais atualizados e se referem ao final de fevereiro. Eles representam a retirada de mais de 93 mil alagoanos da miséria, levando em conta a média de 3,6 pessoas por família, de acordo com Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG) do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
No último mês de maio, 436.867 famílias alagoanas foram beneficiadas com valores que variam entre R$ 77 e R$ 245 e representam um valor médio de R$ 153,43 por beneficiário do Bolsa Família. A quantidade de famílias representa 1,5 milhão de alagoanos sendo mantidos afastados da miséria pela ação reconhecida como o maior programa de distribuição de renda do planeta. É quase metade da população alagoana estimada em 3,3 milhões de habitantes.
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