“Quando seu coração parar de bater, você continuará tuitando”.
Este slogan, que rima só em inglês, é da LivesOn, site que permitirá aos usuários do Twitter permanecerem ativos na rede social mesmo após a morte.
O sistema de inteligência artificial é desenvolvido por uma agência de Londres e funciona da seguinte maneira: a partir do momento em que a pessoa opta pelo LivesOn, o sistema observa o comportamento dela na rede, captando interesses, gostos e a forma como constrói as frases.
Com o tempo, o perfil da LivesOn começará a postar updates, para os quais os usuários poderão dar feedbacks dizendo se a escrita e o comportamento estão ou não de acordo. A pessoa também denominará alguém para ser o seu “executor”, responsável por determinar por quanto tempo a conta da pessoa continuará ativa.
A companhia procura deixar bastante claro que o LivesOn não é um produto, mas sim um experimento. O trabalho está sendo desenvolvido em parceria com a Universidade Queen Mary, de Londres e a empresa pretende começar os testes o quanto antes. Muito além de trazer a pessoa de volta à vida, os responsáveis explicam que a intenção do LivesOn é diagnosticar quanto as pessoas estão dando de si mesmas para a tecnologia.
Alguns aplicativos como o “If I Die” and “DeadSocial” já permitem que as pessoas interajam nas redes sociais após a morte. Contudo, o diferencial da LivesOn, como explicam, é que eles não trabalham com textos pré-escritos pela pessoa, mas procuram apreender o estilo para produzirem textos logo em seguida, usando sistemas de inferência, como aqueles do Google, Netflix e da Amazon.
Por Revista Galileu