O Serviço Social da Indústria (Sesi) de Alagoas esteve presente no Congresso Internacional de Autismo, realizado de 16 a 18 últimos, em São Paulo-SP. A entidade alagoana, que desenvolve uma bem-sucedida iniciativa, por meio do basquete autista, foi representada pelo coordenador de Vida Saudável, Eduardo Andrade, pelo professor do Programa Sesi Pessoas com Deficiência (PSPCD), Pablo Lucini e pelo fisioterapeuta Silvio Romero.
Resultado de uma colaboração entre o Grupo Método Intervenção Comportamental, a Associação de Amigos do Autista (AMA-SP), Associação Brasileira de Autismo (ABRA) e a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), o evento teve como tema “Acessibilidade de serviços de qualidade para a população desde a primeira infância até a idade adulta”.
O coordenador Eduardo Andrade afirmou que os debates e a troca de experiências foram enriquecedores. “O evento foi muito interessante por unir a comunidade acadêmica aos diversos atores ligados a ações em favor da inclusão, além de proporcionar discussões em prol dos autistas. Foram debatidas as melhores práticas que são aplicadas pelo Brasil, América do Sul e Estados Unidos, trazendo para todos os participantes referências para viabilizar iniciativas direcionadas ao tratamento e a melhoria da qualidade de vida deles”, destacou.
O professor Pablo Lucini ressaltou que as informações obtidas no congresso vão contribuir para aperfeiçoar o programa de basquete autista desenvolvido pelo Sesi Alagoas, uma referência nacional. “Essa iniciativa somente cresce, cada vez mais pais e mães nos procuram para entrar no time do Sesi porque o resultado na evolução dos nossos alunos é visível. Com o que aprendemos nesse evento, vamos evoluir cada vez mais e melhorar as vidas não só dos atletas autistas, mas, das famílias como um todo”, disse ele.
Na programação, o congresso trouxe os mais recentes achados, todos baseados em ciência, apresentados por renomados pesquisadores nacionais e internacionais, como Louis Hagopian e Peter Gerhardt, acerca de alguns temas mais desafiadores do transtorno do espectro do autismo (TEA). Entre eles, a intervenção precoce em bebês de risco, tratamento em auto e heteroagressão, utilização da realidade virtual no tratamento do autismo, preparação para o trabalho, apoio às famílias, e outros temas.