A Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) passou a disponibilizar, a partir desta quarta-feira (13), serviço de apoio psicológico e psiquiátrico para os moradores dos Flexais, localizados no bairro Bebedouro, em Maceió. Os atendimentos ocorrem no Centro Estadual de Esporte e Lazer (CEEL), antigo Parque da Lagoa, de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h, sem necessidade de agendamento prévio.
A implantação do serviço de apoio psicológico e psiquiátrico foi assegurada pelo governador Paulo Dantas e pelo secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda, na última segunda-feira (11). O anúncio ocorreu durante visita dos gestores às comunidades dos Flexais, após reunião no Palácio República dos Palmares, no Centro de Maceió, onde foi elaborada a Carta de Alagoas, com ações a serem executadas para minimizar os efeitos nocivos do impacto causado pela extração de sal-gema.
“Estamos prontos para assegurar atendimento e acolhimento na área de saúde mental para todos os moradores dos Flexais neste momento. Juntos iremos superar esse momento difícil, assegurando assistência psicológica e psiquiátrica para todos os moradores que estiverem em sofrimento mental”, destacou o gestor da Sesau.
Para a assessora técnica da Sesau e coordenadora do Serviço de Apoio Psicológico e Psiquiátrico, Kécia Alcântara, a iniciativa é importante para atender os moradores afetados pelo desastre ambiental ocasionado pela extração de sal-gema na região. “É um momento delicado que exige uma atenção especial do poder público, não apenas para garantir a assistência física, como também resguardar a saúde mental da população”, ressaltou, ao informar que no local também é possível realizar consultas com clínico geral.
Primeiros beneficiados
Para o morador do Flexal, José Paulo dos Santos, de 62 anos, a ação da Sesau é importante e possibilitou a ele realizar uma consulta médica. “Estamos passando por uma situação estressante, que afeta todos nós. É bom saber que temos um atendimento próximo para ajudar a todos”, enfatizou.
A aposentada Edith Silva, de 76 anos, que mora na região há mais de 40 anos, procurou atendimento psicológico e clínico no local. “É uma situação triste e precisamos de toda a ajuda possível. É bom saber que podemos contar com esse apoio próximo a nós”, declarou.