Festa foi batizada de Forrozão do BZ, em alusão aos nomes do secretário de saúde e o prefeito do município.
Servidores levaram cartazes e protestaram (Foto: Lucas Malta / Alagoas na Net)
Dizem que em tempos de ‘crise’, a criatividade aflora e é uma das saídas para as soluções. Imbuídos nesse clima, servidores da Seguridade Social (Saúde, Trabalho, Previdência, Assistência Social) de Santana do Ipanema realizaram um verdadeiro forró na manhã desta quinta-feira (23).
Apesar das musicas e danças, o encontro não foi uma celebração festiva, mas sim um protesto contra o prefeito Mário Silva e o secretário de saúde da cidade, Bráulio Wanderley, que segundo os trabalhadores até o presente momento não se manifestaram após o inicio da greve dos servidores.
E para ‘homenagear’ os gestores responsáveis da cidade, os servidores até nomearam o ato como ‘Forrozão do BZ’. Título em alusão as iniciais dos dois representantes públicos.
Começou na secretaria
O grupo de servidores iniciou a reunião na sede da Secretaria Municipal de Saúde, localizado nas dependências do antigo Hospital Arsênio Moreira. Lá eles levaram cartazes e prestigiaram uma banda de forró pé-de-serra.
O presidente do SindPrev, Sergio Luiz Queiroz falou a classe que o protesto, mais uma vez, era uma forma que a classe tinha de mostrar a indignação para com o descaso e falta de respostas. “A proposta que aceitamos foi feita pelo próprio gestor, mas até o momento ele não cumpriu e nem deu mais nenhuma sinalização”, falou o sindicalista.
Foi parar na Prefeitura
Após algumas falas e até formação de quadrilha junina, os manifestantes saíram em passeata pelas ruas da cidade e chegaram a sede do Poder Executivo Municipal. Todavia, segundo os próprios participantes, o forró não sensibilizou o gestor, que não atendeu novamente os servidores.
“Na secretaria de saúde o secretário entrou pela porta da frente e saiu pelos fundos. Na prefeitura também ninguém apareceu, só vimos do gabinete as cortinas sendo fechadas”, relatou um dos trabalhadores da área de endemias, que esteve no protesto.
Por Lucas Malta / Da Redação