Servidora processa prefeito por agressões verbais

08 mar 2013 - 07:38


Foto: Tribuna Hoje

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A funcionária da Prefeitura de Taquarana, Socorro Eleotério da Silva, está movendo uma ação na Justiça contra o prefeito Bastinho Anacleto (PRB), a quem acusa de tê-la agredido verbalmente, usando palavras de baixo-calão, no interior da Unidade Mista Nossa Senhora de Fátima.

“Passei o maior constrangimento da minha vida e tive medo de morrer”, comenta ela.

“Ele só não me agrediu fisicamente devido à intervenção de colegas de trabalho. Parecia um louco enfurecido e me atacou moralmente, com palavrões de toda natureza. Foi horrível”, diz Socorro Eleotério, revelando que contratou o advogado Reudo Heleno para entrar com uma representação contra o gestor público.

A servidora explicou ao portal Tribuna Hoje que as agressões contra ela ocorreram no dia 24 de fevereiro e, para a sua surpresa, foi transferida, dois dias depois, por determinação da secretária Municipal de Saúde, Joelma Ricardo da Silva Santos, para exercer a função de auxiliar de serviços gerais no Centro de Referência Municipal.

“Fui destratada e atacada moralmente e ainda sofro perseguição por parte do prefeito. Que mundo é esse?”, protesta.

A equipe de reportagem tentou contatar a secretária, contudo, esta estava em importante reunião e não pôde atender.

Sem motivo

A servidora municipal acredita que foi agredida por perseguição política, já que não votou no prefeito Bastinho Anacleto.

Ela contou que sofreu as agressões verbais quando chegou para trabalhar por volta das 7h da manhã.

“Era um dia de domingo e os colegas de plantão disseram que tinha ocorrido um acidente no povoado Pau do Descanso, onde um homem fraturou algumas costelas depois de bater com sua motocicleta em uma vaca”, contou Socorro.

“Mandaram um carro do PSF [Programa Saúde da Família] para socorrer a vítima e a família tinha reclamado porque não foi uma ambulância. Alguém da Unidade Mista de Saúde ligou para o prefeito para fazer ‘fuxico’ e disse que eu estava zombando dele, pois seria ligada ao ex-prefeito Alay. O prefeito ligou pra mim e disse coisas terríveis; não se contentou e foi ao meu local de trabalho, onde me expulsou aos gritos, afirmando que quem mandava ‘naquela febre do rato’ era ele. Me chamou de tudo que não presta. Foi assédio moral – vou processá-lo”, promete Socorro Eleotério.

A reportagem do TH não conseguiu falar com o chefe do Executivo municipal até o fechamento desta matéria.

Por Tribuna Hoje

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