Santanense questiona aumento de vagas na Câmara de Santana; “cometeram um crime”

16 dez 2016 - 11:42


Através de ofício, o radialista Fernando Valões apresentou seus argumentos ao Juiz e o Promotor eleitoral.

Valões sustenta que aumento não tem validade pra essa eleição (Foto: Lucas Malta / Alagoas na Net)

Valões sustenta que aumento não tem validade nesta eleição (Foto: Lucas Malta / Alagoas na Net)

O presidente do Diretório Municipal do Partido Trabalhista Nacional (PTN) em Santana do Ipanema, Fernando Valões fez um questionamento à Justiça Eleitoral de Santana sobre a validade de uma alteração feita pelos atuais vereadores, no qual aumentou as vagas no Poder Legislativo, de nove para onze cadeiras.

O radialista santanense encaminhou um oficio no último dia 5 deste mês ao Juiz Eleitoral Diego Araújo Dantas e ao Promotor de Justiça Amilton Carneiro. Ele explica que após investigação detectou que os legisladores locais descumpriram regras do TSE, que determina que o aumento dos vereadores para eleição seguinte, deve ser votada um ano antes do pleito.

A proposta apontada por Valões foi acompanhada pelo site Alagoas na Net. No dia 18 de dezembro de 2015 a reportagem noticiou a primeira votação sobre a Emenda à lei Orgânica (RELMEBRE AQUI).

Ainda no ofício encaminhado à Justiça, o presidente municipal do PTN, indaga que os vereadores santanenses podem até ter cometido um crime eleitoral, ao mentir para o juizado da 19ª Zona Eleitoral.

Está analisando

Em encontro nesta semana com o juiz Diego Araújo Dantas a reportagem do site foi informada que as medidas sobre o caso já estão sendo tomadas. “Apesar do requerente ter também encaminhado ao MP, eu mesmo também já oficiei a Promotoria para se manifestar sobre o caso. Também devo oficiar a Câmara de Vereadores para que ela traga as devidas informações”, respondeu o magistrado.

A reportagem aproveitou a oportunidade e também questionou se a informação que chegou poderia interferir na diplomação dos eleitos, que acontece na próxima segunda-feira (18). O juiz preferiu ser cauteloso e afirmou que, como o prazo para a cerimônia está iminente, não vê possibilidade de alguma alteração imediata.

Por Lucas Malta / Da Redação

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