A menos de uma semana do fim do prazo para o afastamento obrigatório de servidores públicos que pretendem se candidatar nas eleições deste ano, o prefeito de Santana do Ipanema, Mário Silva já começou a oficializar a saída de ‘alguns dos seus’ e receber os novos mandatários em algumas das pastas.
Segundo informações apuradas pelo site Alagoas na Net o prefeito sertanejo já vinha planejando os remanejamentos em sua gestão. Uma das notícias que mais circulavam nos bastidores era a indicação de um ex-empresário santanense para ‘tomar conta’ da área da saúde.
Este setor em específico teria sido articulado após uma negociação política que visa a formação da chapa do prefeito. O acordo traria um pretenso candidato a vereador para o time do prefeito. Em troca este indicara um parente na administração.
Para não restar dúvidas o próprio prefeito confirmou que Petrúcia de Matos já se afastou da Secretaria de Saúde, dando espaço para o novo nome, Bráulio Roberto Wanderley. Já não era novidade pra algumas pessoas ligadas à política, a intenção da ex-secretária em alcançar uma cadeira no Legislativo.
Outros secretários
O prefeito de Santana também adiantou que ainda esta semana também será afastado o secretário de Agricultura, Luiz Carlos (PT). No seu lugar ficará o já integrante da secretaria, Silvano Oliveira.
Nossa reportagem aproveitou para questionar sobre a possível saída do secretário de Obras, Fernando Guimarães, que tinha seu nome ventilado em listas de consumo interno. Contudo, Mário afirmou que o próprio secretário ainda seria consultado para saber se realmente sairá da gestão para ser candidato.
Diretores Municipais
Saindo do chamado ‘primeiro escalão’ perguntamos como ficaria a saída de outras pessoas que ocupam cargos de diretores municipais e que também já demonstraram interesse na campanha política.
Sobre isso Mário disse que, no caso deles, eles se encaixam na especificação de ‘servidor público em cargo de comissão’. Segundo a lei eleitoral em vigor, para esses, diferente de secretário, tem-se direito a se afastar apenas três meses antes do pleito. O que em tese lhe dá mais tempo no poder público.
Apesar da afirmativa do prefeito, a lei que normatiza essas regras pode gerar uma dúvida no entendimento. Isso porque, segundo aponta a lei, é obrigatório o afastamento de 6 meses para “Secretários municipais ou membros de órgãos congêneres (especificando diretores de departamentos municipais).
Por Lucas Malta / Da Redação