Santana: Policial fala sobre a morte da companheira e diz que não tem ideia do que aconteceu

19 nov 2014 - 12:30


Militar concedeu entrevista à radio (Foto: Arquivo / Alagoas na Net)

Militar concedeu entrevista à radio
(Foto: Arquivo / Alagoas na Net)

O sargento da reserva da Polícia Militar, Juarez Nogueira, concedeu uma entrevista na manhã desta quarta-feira (19) ao programa Liberdade de Expressão, da Rádio Milênio FM, na cidade de Santana do Ipanema. A participação do militar teve o objetivo de falar sobre a morte de sua companheira, a sertaneja Juliana Conceição Vieira, encontrada sem vida em sua residência, na ultima segunda-feira (17).

Juarez relatou como aconteceu seu impacto com a notícia. Ele afirmou ter sido o primeiro a ver o corpo da esposa dentro de casa, no momento em que chegou de uma viagem. Após constatar, em suas palavras, a “cena triste” ele resolveu comunicar as autoridades e parentes de Juliana.

“Liguei para o major Vale [comandante do 7º BPM] e de prontidão ele acionou uma equipe para o local. Também informei ao meu cunhado, o irmão da Juliana, ele também foi ao local”, comentou o militar, que emendou dizendo que depois de informados, o local só foi aberto novamente, horas depois para a equipe da perícia técnica da Polícia Civil.

O ancora do programa de rádio, Flávio Henrique, aproveitou a participação de Juarez e perguntou se o militar saberia informar o que teria causado algumas manchas, que foram encontradas em um dos braços e no rosto da vítima, bem como a presença de um cinto ao lado do corpo. Juarez afirmou não ter percebido esses vestígios até antes do crime e ressaltou que aguarda o resultado da perícia, e que este  possa apontar alguma pista.

Juarez fez questão de demonstrar o pesar pela companheira, com quem disse sempre ter tido sempre um bom relacionamento, em três meses de convivência. “Eu sinto muito pela morte da Juliana. Depois da minha mãe, essa foi a mulher que mais eu amei”, concluiu o policial.

Apesar da declaração aberta, o pm ainda deverá prestar depoimento mais detalhado à Polícia Civil. Em contato com agentes na 2ª Delegacia Regional de Polícia (DRP), nossa reportagem foi informada que a equipe do delegado Emanuel David já começou a ouvir testemunhas nesta semana e que o militar deverá ser convocado na próxima.

Por Lucas Malta / Da Redação

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