
Caso está sendo apurado pela Delegacia Regional de Santana do Ipanema (Foto: Lucas Malta / Alagoas na Net)
“A gente vem passando por uma situação muito difícil, desde o dia 4, com o que aconteceu em frente a minha casa. As informações até o dia atual, a defesa do acusado está se pronunciando, é o trabalho dele, eu até entendo, mas as informações que estão sendo divulgadas, infelizmente, são todas mentiras”.
O relato acima é do morador chamado Fernando. Ele buscou a rádio Milênio FM, na manhã desta segunda-feira (13), durante entrevista do advogado Tuca Maia, no programa Liberdade de Expressão. O defensor falava do crime do seu cliente, Cícero Manoel Aleixo Júnior, autor do homicídio contra Luiz Ferreira Filho, conhecido por “Lolita”.
A participação de Fernando trouxe à tona novos fatos sobre o crime que vitimou o agiota em Santana do Ipanema. Antes, somente o acusado havia se pronunciado publicamente, trazendo detalhes do caso através da sua defesa e alegando o que teria motivado o crime. O site Alagoas na Net trouxe a versão com exclusividade, RELEMBRE.
“Até o momento ninguém citou que a Nayane está casada comigo vai completar 7 anos, a gente tem uma filha de 4 anos, ela está grávida, é meu filho. Em momento nenhum ela gritou “é pai do meu filho”, não houve situação nenhuma como está sendo citada no rádio e a defesa do acusado”, declarou o conjuge da mulher citada.
De acordo com Fernando, ele e sua esposa estão sendo difamados e envolvidos neste crime. Ele alega que a defesa do acusado está procurando justificativa só pra sair impune dessa situação. O morador também conta que foi ameaçado pelo acusado, por isso também são vítimas do crime.
“Eu e minha família estamos desamparados desde sábado. A gente está igual a cigano, de um canto para o outro, pois o acusado jurou matar a gente, todo mundo. Essa história de casa é tudo mentira, tudo uma invenção do acusado”, continuou.
O desabafo de Fernando continua e ele reafirma que sua esposa não mantinha relacionamento com nenhum dos envolvidos no crime. “Do nada essa pessoa vem com essa repercussão toda e cria essa história. O senhor Luiz a gente nem conhecia, só de vista. A gente só via na rua, mas nunca teve amizade”, disse.
Fernando continua falando: “Eu me senti de uma forma tão chateado que tive que ligar para me defender, pois estão sendo alegado coisas difamando minha família e todo mundo esquece que a gente está desamparado depois disso tudo e as histórias só surgem para denegrir a nossa imagem”.
Ainda na rádio, Fernando revelou um detalhe importante, dito na versão do acusado. “Na hora do acontecido, quando a minha esposa gritou, houve uma hora que ela gritou, mas foi porque o filho dela, que é filho do acusado estava fora de casa, que não deu tempo do menino entrar dentro de casa. Foi quando ela gritou: o meu filho tá na rua”, finalizou ele sua participação na rádio.
Tentamos contato
A participação de Fernando na rádio durou pouco mais de 11 minutos. Ao perceber que ele abordava o assunto, o site Alagoas na Net entrou em contato com a produção do programa, a fim de obter seus contatos e também manifestar interesse em colocar sua versão do fato, contuto, somente hoje conseguimos o áudio para reproduzir sua fala.
Como a reportagem não tem o contato do mesmo, fica aqui aberto o espaço, caso ele ou mais algum envolvido queira acrescentar algo sobre este episódio.