Foto: Lucas Malta / Alagoas na Net / Arquivo
A Associação dos Mototaxistas de Santana do Ipanema (AMSI) realizou uma reunião extraordinária durante a noite desta quarta-feira (21) para discutir inúmeras reclamações que vinha recebendo por parte de moradores da cidade.
Em contato com nossa equipe, o presidente da instituição, Antonio Cajueiro, relatou que um grande número de pessoas vinha reclamando de algumas práticas por parte dos profissionais, como a falta do uso do capacete, ultrapassagens perigosas pela direita, uso de chinelo ao dirigir, além da alta velocidade em alguns pontos da cidade.
Para diminuir a ocorrência desses problemas, Cajueiro convidou dois representantes da Polícia Militar da Região para participar da reunião: o comandante do 7º BPM, major Roberto Vale e o comandante do CPAI 1, coronel Albuquerque. Ambos explanaram para os mototaxistas as penalidades que os profissionais poderão sofrer, caso sejam flagrados em algum ato irregular.
O presidente da AMSI fez questão de frisar que: apesar da reunião, os trabalhadores já deveriam saber que tais práticas devem ser totalmente abolidas. “As vezes, há muito aquele sentimento de que, porque o outro faz, eu também vou fazer, mas eu já disse que cada um é responsável por si e que a Associação está para ajudar ou punir, se necessário, cada membro”, alertou Cajueiro.
Durante a sua fala, o líder dos mototaxistas, que é policial reformado, lembrou do tempo em que esteve trabalhando na equipe de fiscalização do trânsito. Ele disse que sabe bem as diversas reclamações e irregularidades por parte dos associados. “Quero contribuir com a minha experiência como policial, para ajudar os mototaxistas e melhorar o serviço para a população”, enfatizou.
Curso de capacitação
Além das imprudências, a reunião também abordou um importante tema para os profissionais das duas rodas. O presidente da AMSI solicitou auxílio por parte da PM, numa indicação de cursos para capacitação da classe. Segundo Cajueiro, o coronel Albuquerque ficou responsável para intermediar um contato entre diretores de autoescolas que possam promover o curso de aperfeiçoamento dos trabalhadores.
O curso, segundo Cajueiro, é de suma importância, e obrigatório, para os mototaxistas. “Trata-se de um treinamento de 30 horas para cada profissional, com direito a certificado. Vamos verificar o menor custo benefício para a Associação e ver se conseguimos realizar ainda este ano”, finalizou o presidente.
Da Redação