Remi Bastos receberá Título de Cidadão e lança 1º livro em Santana do Ipanema O evento em que ele recebe a honraria e o lançamento literário acontecerão nesta sexta-feira (12), na Câmara de Vereadores.

Da Redação com Portal Maltanet

11 ago 2022 - 15:44


Foto: Divulgação / SWA Instituto

O poeta e compositor Remi Bastos Silva, autor do Hino de Santana do Ipanema e de musicas que marcaram época deste município receberá, nesta sexta-feira (12), um título de cidadão honorário da cidade sertaneja.

Na oportunidade, Bastos estará lançando seu primeiro livro, intitulado “Lembranças Guardadas”, obra publicada pelo SWA Instituto Editora. As duas solenidades acontecerão no plenário da Câmara Municipal de Santana do Ipanema, a partir das 19h30.

O título

O titulo de cidadão, que tornou o artista santanense é fruto do Decreto Legislativo nº 03/2020, de autoria do vereador Mário Siqueira Silva (MDB), o popular “Mário do Laboratório”, de 10 de agosto de 2020, aprovado por unanimidade em 22 de agosto de 2020.

O livro

O livro de Remi Bastos é uma coletânea de 82 peças literárias, sendo 66 poesias (nove se transformaram em músicas) e 16 crônicas. O autor relacionou em cada peça uma imagem, e, entre algumas delas, estão ilustrações feitas por José Mauro de Lima Sobrinho.

O desenhista é aluno da Escola Municipal de Educação Básica Durvalina Cardoso Pontes, talento descoberto pela professora Inês Mariano, durante o projeto Valorizando Nossa Literatura, ação realizada pelo SWA Instituto.

Biografia de Remi

Engenheiro agrônomo, nasceu em Maceió, no dia 27 e julho de 1945. Filho do funcionário público Plácido Reis da Silva e de Nilce Bastos Silva, doméstica, ambos falecidos. Casado, pai de dois filhos e quatro netos.

Em 1952, sua família se mudou para Santana do Ipanema onde, posteriormente, estudou no Grupo Escolar Padre Francisco Correia, tendo aí conhecido as primeiras letras e concluído o curso primário em 1958.

Em 1959 prestou exame de admissão ao Ginásio Santana, concluindo o curso ginasial EM 1963. Foram seus companheiros de conclusão do curso ginasial, Márcio Pinto, Nenoí Pinto, Maria de Lourdes Maciel, Aristeu Rodrigues dos Anjos, Odaléia Malta, Socorro Celestino das Chagas, Elba Marques, etc.

Iniciou o curso colegial em 1964 na cidade de Palmeira dos Índios, no Colégio Estadual Humberto Mendes, e concluído o terceiro ano no Colégio Universitário em Recife/PE, em 1966, após ter sido aprovado no teste de seleção, onde competiu com estudantes de todo Nordeste.

Apegado às raízes e as tradições culturais de sua terra, prestou vestibular de Agronomia em 1969, tendo sido graduado como Engenheiro Agrônomo pela Escola Superior de Agricultura, da Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE, em 1972.

Desde criança já apresentava vocação pela música e a poesia, no entanto, foi a partir dos 17 anos que revelou os seus dons poéticos escrevendo poesias, acrósticos e canções musicais para homenagear colegas e clubes de futebol estudantis.

Atualmente, aposentado pela Secretaria de Estado e Irrigação de Sergipe – SEAGRI, após ter trabalhado durante 29 anos, a convite, na Companhia de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe – COHIDRO, em cultivos irrigados, sobretudo, com olerícolas e fruteiras tropicais.

Possui cursos de especialização em Proteção de Plantas, tendo desenvolvido suas atividades no assessoramento à Técnicos Agrícolas e produtores nos perímetros irrigados, com atuação específica no manejo de controle de pragas e doenças de plantas.

Foi um grande folião dos carnavais de Santana na década de 60 e 70, quando teve a oportunidade de compor algumas marchinhas carnavalescas cantadas no Clube Pau D\’arco, um bloco de rua que agitou os corações dos foliões Santanenses durante quinze anos.

Entretanto, foi no início dos anos setenta, graças à administração do inesquecível prefeito do povo, Dr. Henaldo Bulhões, que o carnaval de Santana do Ipanema adquiriu impulso vencendo as barreiras antes proibidas.

Não poderia nesta sinopse biográfica deixar de citar os nomes dos foliões que de forma brilhante contribuíram para a sustentação do Clube Pau D’arco durante os tríduos momescos, em 15 anos de história, foram eles: Benedito Soares, Gevaldo Vilela (+), Reginaldo Falcão (+), Roberto Guedes (+), Antonio de Aníbal (+), Chico Pais (+), Zé Neto Noya (+), Mindinho Barros, Aderval Carvalho, Sílvio Galindo, Bastinho (+), Paulo da Barriguda, José Carlos (Motorzinho) e Jorge das Chagas (+).

Foi em 1968 que compôs a marchinha “Santana dos Meus Amores”, porém, somente no ano seguinte que invadiu as ruas e o clube da cidade, cantada por centenas de foliões. Outras canções foram produzidas tais como: Hino da Pitu; A Noiva; Oi Nós Aqui De Novo; Saudade; Camoxinga; Meu Bairro; Velho Cruzeiro; Está Chovendo nas Cabeceiras do Ipanema; Revitalização do São Francisco; Santana Eu Amo Você, e tantas outras, interpretadas pelo cantor e compositor Waldo Santana. É também o autor do Hino Oficial de Santana do Ipanema.

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