O Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, Exames Complementares e Consultas Especializadas, instituído pelo Governo Federal, já realizou 716 procedimentos nos hospitais alagoanos geridos pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). Instituído por meio da Portaria GM/MS nº 90, de 3 de fevereiro deste ano, o programa tem vigência até 2024, podendo ser prorrogado por igual período conforme o Ministério da Saúde (MS).
O objetivo do programa é oferecer apoio técnico e financeiro aos estados e municípios para a organização dos serviços e aceleração do atendimento, combatendo o problema crônico de filas de espera para atendimentos especializados no Sistema Único de Saúde (SUS). Ele também tem como objetivo organizar e ampliar o acesso a cirurgias, exames e consultas na Atenção Especializada à Saúde, em especial àqueles com demanda reprimida identificada.
No Hospital Regional da Mata (HRM), localizado em União dos Palmares, foram feitos 260 procedimentos, entre eles, hérnia inguinal, lesão de pele, vasectomia e hidroceles. No Hospital Regional do Norte (HRN), em Porto Calvo, o programa realizou 57 cirurgias. Entre elas estão a de hérnia inguinal, lipoma e colecistectomia. No Hospital Regional do Alto Sertão (HRAS), em Delmiro Gouveia, foram feitos 142 procedimentos, entre vasectomia, postectomia e hérnia inguinal.
Já em Maceió, no Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA), 129 procedimentos cirúrgicos foram realizados, entre cantoplastia bilateral, colecistectomia, extirpação de lesão de pele, hernioplastia, histerectomia e oforectomia. E no Hospital da Mulher (HM) foram feitas 128 cirurgias, entre colpoperionoplastia, histerectomia e cisto de vulva.
Fundamental
Para o secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda, o Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, Exames Complementares e Consultas Especializadas é uma importante iniciativa do Governo Federal para ajudar estados e municípios a reduzirem a fila de espera por procedimentos represados.
“Com a Pandemia da Covid-19, onde toda a estrutura da saúde pública se voltou para assistir as pessoas acometidas pela doença infectocontagiosa, aumentou vertiginosamente o número de pessoas que esperam por cirurgias eletivas e exames de diagnóstico e, por isso, esse programa é fundamental”, enfatizou o gestor.