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Os professores e professoras da rede municipal de ensino da cidade de Santana do Ipanema sinalizaram para um indicativo de greve geral no município, após uma assembleia ocorrida na última segunda-feira (26). A classe enviou um ofício endereçado ao prefeito e a secretária de educação, exigindo respostas sobre algumas pendências.
No documento, os docentes dizem esperar a reação do poder público até esta sexta-feira (30), mas caso não ocorra, os professores ameaçam uma paralisação de 72 horas, a partir da próxima segunda-feira (2), seguida de uma greve geral.
De acordo com o Presidente Regional do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinteal), Carlos Alberto Rodrigues, o “Carlão”, o município ainda não deu nenhuma posição sobre o assunto. “Estamos aguardando uma resposta do prefeito até amanhã, caso não tenha manifestação começaremos com uma paralisação de três dias e em seguida greve”, contou Carlão.
Entre a pauta de reivindicação está o reajuste salarial de 8.32%, que segundo a Lei deveria ser aplicado a partir do mês de março, além da analise da folha (verificação de concursados e contratados), valor do piso, jornada pedagógica e jornada de trabalho. Outro ponto é o estatuto de plano de carreira, que de acordo com o Sinteal, vem sendo descumprido pelo município.
Avaliando
Um dia após o comunicado da classe, na terça-feira (27), o prefeito Mário Silva realizou uma reunião com o setor financeiro, contábil e jurídico da Prefeitura. Segundo apurado por nossa reportagem, o gestor solicitou um impacto nos recursos, com a implantação do reajuste e a viabilidade das propostas.
Mesmo após o encontro, até o momento a Prefeitura não se manifestou oficialmente sobre o caso.