Os trabalhadores em educação da rede estadual de ensino de Alagoas entram em grave a partir desta terça-feira (13).
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal) acredita que cerca de 12 mil servidores devem cruzar os braços. O sindicado defende a unificação do Plano de Cargos e Carreiras e Subsídios (PCCS), que valorize a educação como um todo, bem como exigem a apreciação por parte da Assembleia Legislativa Estadual (ALE).
A decisão da referida greve foi tomada em assembleia na semana passada, no Clube Fênix Alagoana, em Maceió. Até o momento não houve nenhum tipo de acordo com a Secretaria de Estado de Educação, a fim de que esta medida fosse evitada.
Estudantes do Cepa fizeram, nesta segunda-feira (12) um bloqueio na Avenida Fernandes Lima, em apoio aos professores. A via acabou sendo liberada, após uma negociação com a Polícia Militar.
Propostas da categoria
Durante a assembleia da categoria, o Sinteal distribui boletim à categoria onde consta a proposta renovada do sindicato e da categoria ao Governo do Estado, que são os seguintes: 1)Aprovação imediata do PCCS Unificado com vigência financeira para o pessoal de apoio e administrativo em 2012; 2) Garantia de pagamento do retroativo a maio de 2012 para o pessoal de apoio e administrativo; 3) Vigência financeira do PCCS para o magistério (ativas/os e aposentadas/os) e secretário escolar, definida para janeiro de 2013; e 4) Pagamento das sobras do Fundeb sob forma de rateio para o magistério (ativo), conforme a Lei do Fundeb (Lei n° 11.494, de 20 de junho de 2007).
Mobilização
Para o dia de hoje 13/11 (3ª feira), além do início da greve está previsto a mobilização do Sinteal e da categoria nas escolas.
Da Redação