Coordenador do NJUS, o desembargador Klever Loureiro também conferiu a estrutura montada no Fórum de Maceió
A fim de acompanhar o andamento dos trabalhos da Semana Nacional da Conciliação em Alagoas, o presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), desembargador José Carlos Malta Marques e o desembargador Klever Rego Loureiro, coordenador geral do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (CJUS), visitaram o Fórum da capital nesta segunda-feira (02). Mais de 900 processos cadastrados pela Justiça terão a oportunidade de um acordo entre as partes.
O desembargador presidente, José Carlos Malta, explicou que a semana foi criada a partir da conclusão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de que a prática da conciliação diminui o tempo da demanda processual. “Não podemos mais classificar a conciliação como um método alternativo, mas necessário. O TJ/AL tem o NJUS que funciona durante todo o ano nos dois graus de jurisdição e possui percentuais de sucesso muito elevados”, relatou o presidente.
O chefe do Judiciário alagoano ainda destacou que esta semana é voltada para produzir em massa a conciliação. No Fórum de Maceió, a Semana Nacional de Conciliação é conduzida pelo juiz coordenador do Centro Judiciário de Solução de Conflitos (CJUS – Processual), Carlos Cavalcanti, com o apoio da equipe da Justiça Itinerante do Poder Judiciário.
O coordenador do NJUS, desembargador Klever Rego Loureiro, destacou a necessidade de difundir a o acesso à Justiça por meio de acordos. “Com o conhecimento da sociedade sobre a conciliação, a solução de conflitos será mais rápida. Este é o meio mais célere e barato, evita-se a dilação probatória, a presença de testemunhas e o trâmite que poderia levar anos é resolvido rapidamente”, enfatizou o desembargador.
A estrutura foi montada em dez salas da Central de Conciliação, no Fórum da capital. Cerca de 180 processos passam pela tentativa de conciliação por dia. Até sexta-feira, mais de 900 processos serão apreciados por juízes, representantes do Ministério Público Estadual (MPE), Defensoria Pública e advogados das partes.
TJ/AL