O secretário de Estado da Ciência, da Tecnologia e da Inovação, Silvio Bilhões, e também presidente do Conselho Nacional de Secretários para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti), participa em Santarém, no estado do Pará, do Fórum Nacional que acontece entre os dias 27 e 30 de setembro. Com o tema “Desafios da Amazônia”, o encontro reúne titulares das pastas estaduais para implementar discussões sobre o meio ambiente.
O Fórum é promovido com participação do Conselho Nacional de Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), tendo Fábio Guedes, diretor-presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa de Alagoas (Fapeal), como representante da Diretoria Regional do Nordeste para expor os avanços e iniciativas de descentralização das pesquisas na Região Norte.
Para Silvio Bulhões, colocar a ciência e tecnologia no centro do planejamento e das ações sobre temas prioritários da política científica e tecnológica nacional, intrincados aos desafios da região Amazônica, é de suma importância para o futuro do Brasil e da comunidade global. Através dessas discussões, podem ser identificadas oportunidades e soluções inovadoras que impulsionarão o desenvolvimento da ciência e da economia do país, fortalecendo-o como um líder no cenário internacional da vanguarda de uma nova era em que o meio ambiente é o foco.
“Todo o movimento por sustentabilidade tem e precisa mesmo ter a Amazônia como cerne, por isso a escolha do local [Santarém] é tão simbólica. E isso é muito importante, pois apropria ao nosso país uma discussão que é nossa: nós temos que falar sobre a Amazônia, nós temos que debater sobre os nossos biomas. Podemos conversar com o mundo inteiro, mas as soluções precisam ser criadas aqui. Nós temos capacidade intelectual para isso, nós temos pesquisadores, instituições de ensino competentes e cada vez mais ativas. E esse fórum vem justamente para consolidar essas discussões, ser mais um dos atores que estão tornando o Brasil protagonista da sua própria história”, disse o presidente da Consecti.
Para ele, estabelecer e manter diálogos sobre a Amazônia Legal é crucial não apenas para a preservação desse ecossistema crítico, mas também para explorar suas vastas potencialidades como fonte de conhecimento, valorização de pesquisas acerca dos recursos naturais sustentáveis e colaborações interestaduais e internacionais na busca por recursos e parcerias que viabilizem um equilíbrio entre o progresso social, a conservação ambiental e a construção de um futuro mais responsável e promissor, sem que eles sejam tópicos antagônicos, mas complementares.
O fórum vai até sábado, 30, e também conta com a parceria da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Profissional e Tecnológica do Pará (Sectet), Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa), representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e de entidades e agências federais (como a Finep, Capes e CNPq) e internacionais de incentivo às ciências, tecnologias e inovações.