O presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), Fernando Toledo, anunciou através de nota, no inicio da noite desta sexta-feira (13), que acolherá a recomendação do procurador-geral da Casa, Fábio Guedes, sobre a instauração de uma investigação na folha de pagamento dos servidores daquela Casa.
Segundo Toledo, a decisão foi reforçada após as denuncias veiculadas na imprensa alagoana sobre “suposta percepção indevida de remuneração”, por parte de vereadores e prefeitos alagoanos em pleno exercício de seus mandatos.
“Acolho a orientação da Procuradoria Geral, determinando a imediata instauração de procedimentos”. Entre os procedimentos, a expedição de ofícios aos Poderes envolvidos, “para requisição de informações pertinentes”, concluiu Toledo.
Ainda no curso das decisões de ordem interna da Assembleia, tomadas ao longo do dia, consta uma diligência baixada pelo procurador-geral e que deverá ser cumprida pela direção geral da Casa. Em razão da posição do presidente de proceder a investigação sobre suposta acumulação ilícita de cargos, como difundiu o noticiário, Ferrario considera necessário resguardar as informações documentais “com cópias das fichas funcionais dos mesmos”, tomando ainda a providência de “certificar se há registros de opções por fontes pagadoras, bem como o local de lotação dos mesmos”, concluiu.
Acumulo de cargos
De acordo com as informações da folha de pagamento do mês de agosto deste ano, divulgada na última quarta-feira (11), vários foram os nomes de políticos conhecidos, que apareceram. Ex-prefeitos, ex-deputados e familiares, foram alguns, contudo o que mais surpreendeu foi a aparição de políticos com mandatos eletivos.
Entre alguns vereadores que aparecem na lista estão: Davi Davino, Silvânia Barbosa e Antônio Holanda, todos de Maceió, que recebem cada R$ 4,4 Mil. No interior aparecem, Luciano Gaia Nepomuceno, de Santana do Ipanema, com R$ 1,1 mil, José Anízio de Amorim, de Murici, com R$ 4,6 mil, e Rosângela Fernandes Costa, de Maribondo, com R$ 3,2 mil.
Da Redação com assessoria