Após ter a notícia de que a terceira parcela do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) está zerada nas contas das Prefeituras, os gestores andam preocupados com as contas negativas. Nos decêndios dos dias 10 e 20, os prefeitos já foram supreendidos com o valor depositada e retido, ou seja, ficaram sem nenhum centavo para pagar, principalmente, os funcionários.
Penedo, por exemplo, não há dinheiro em caixa para pagar os salários do mês de janeiro. O prefeito da cidade, Március Beltrão (PDT), busca soluções com sua equipe técnica para tentar não prejudicar os funcionários públicos. Mas, diante da situação, o gestor – ciente que não receberá a última parcela do mês de Janeiro – tenta uma alternativa para não prejudicar à população.
Em Traipu, outra cidade afetada, o valor do FPM também foi bloqueado em decorrência de uma dívida junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), deixada pela administração anterior. Segundo a prefeita, Conceição Tavares (DEM), a dívida com o INSS é de mais de R$ 1 milhão. Com isso, após o bloqueio do repasse, o quadro técnico da Prefeitura trabalha com objetivo de minimizar os impactos no serviço público ofertado à população local. Traipu é mais um município que não receberá a terceira parcela do FPM.
No total, 28 municípios de Alagoas já decretaram situação de emergência administrativa e suspenderam o pagamento de contratos firmados pela gestão anterior.
Ascom/AMA