Prefeito de Santana tenta estimular correligionários com promessas de um ‘futuro melhor’

04 Maio 2016 - 02:00


Com contas cada vez mais apertadas na administração, gestor sertanejo não tem conseguido ‘contemplar’ correligionários.

Vida não anda fácil para o prefeito (Foto: Lucas Malta / Alagoas na Net / Arquivo)

Vida não anda fácil para o prefeito sertanejo (Foto: Lucas Malta / Alagoas na Net / Arquivo)

Enquanto seus opositores vão trabalhando com as armas que possuem (a crítica e apontamento dos defeitos da administração) o prefeito de Santana do Ipanema aparenta não dispor de muitas a sua disposição.

Em reunião realizada há poucos dias com correligionários, Mário Silva afirmou ter a intenção de ajudar a todos que estiverem na sua ‘marcha à reeleição’, entretanto, o gestor tem ficado com a corda no pescoço com os inúmeros cortes feitos pela Receita Federal, aos cofres do município.

De certa forma, o discurso do prefeito não trouxe novidades, contudo chamou a atenção dos presentes a promessa colocada por Silva, que disse esperar uma decisão judicial, na esperança de que cessem as intensas perdas financeiras.

Para os até então aliados, o gestor estaria tentando convencê-los com promessas de um futuro melhor do que o atual. “Ele [Mário Silva] disse que está crendo numa liminar que impeça a Receita de fazer as retenções”, revelou um dos integrantes da reunião.

Dias depois do encontro político, muitos dos seus, ainda aliados, se mostravam frustrados com a expectativa de Mário Silva. “Ele está acreditando numa coisa que nunca vai acontecer. E pior, quer que nós acreditemos também”, disse outro correligionário.

Por que resolveria?

Para se entender melhor a importância desses recursos, basta saber que muitos desses candidatáveis do grupo governista estão diretamente ligados com alguma função ou cargo no município e que isso de alguma forma poderia ajudar a sustentar pelo menos o inicio de uma pré-campanha.

O problema é que, quase em sua totalidade estes servidores estariam com altos atrasos salariais, alguns deles não teria sequer recebido algum provento deste ano. Como muitos fazem parte dos chamados servidores contratados e comissionados, exigir o pagamento em dia é praticamente um mito no poder público.

Por Lucas Malta / Da Redação

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