Quando foi anunciado, em 2012, que o mascote da Copa do Mundo do Brasil seria o tatu-bola, o secretário-geral da Fifa Jérôme Valcke destacou que o animal representava o legado de “proteger a natureza”. No entanto, um ano e meio depois, a Fifa não destinou um centavo para preservá-lo.
Essa seria uma das razões pela qual o Fuleco sumiu dos estádios da Copa e nem apareceu na cerimônia de abertura do Mundial. O líder da Associação Caatinga, organização não governamental que propôs o tatu-bola como mascote da Copa, contou que a Fifa tentou um acordo de última hora com grupos que defendem a preservação do animal, mas o valor oferecido era “uma proposta indecorosa”, segundo Rodrigo Castro.
A ONG não aceitou os US$ 300 mil que a Fifa ofereceu. O valor seria distribuído em 10 anos.
Outro lado
A Fifa nega que esteja escondendo o mascote da Copa e afirma que ele tem sido exibido, sim, em todos os estádios, inclusive durante a abertura da Copa no Itaquerão e nas Fan Fest que estão sendo realizadas em todas as cidades sedes.
Por Uol