Palestina: repasses até março de 2015 foram superiores ao mesmo período de 2014, mas Prefeitura silencia

16 abr 2015 - 08:00


Foto: Gutemberg Lima / Alagoas na Net / Arquivo

Foto: Gutemberg Lima / Alagoas na Net / Arquivo

A Secretaria do Tesouro Nacional informou quanto o Governo Nacional repassou para o município de Palestina, região do Médio Sertão, até março de 2015, um total de R$ 3.064.969,71.

O montante é superior ao do mesmo período de 2014, quando foi de R$ 2.964.542,20.

A Prefeitura tem a obrigação de divulgar essa informação à população, mas fica em completo silêncio. Tanta mudez, por quê?

Além desse montante repassado pela STN, ainda existem muitos outros dinheiros repassados por órgãos nacionais como: Fundo Nacional de Saúde, Fundo Nacional de Desenvolvimento da Escolarização, Fundo Nacional de Assistência Social, que serão brevemente divulgados por este Foccopa, eis que a população sempre pergunta quanto é o dinheiro municipal e se aumentou ou diminuiu.

Abaixo, leia quanto foram os valores que vieram até março de 2015. Compare com os montantes de até março de 2014 e reflita de o porquê não termos uma gestão melhor.

Foto: Divulgação Foccopa / Tesouro Nacional

Foto: Divulgação Foccopa / Tesouro Nacional

Determinados prefeitos e a Associação dos Municípios Alagoanos dizem que o FPM diminuiu. Todavia, os valores comprovam que houve aumento e alto. Só não dizem que até março de 2015, o Fundo de Participação do Município somou: R$ 1.652.674,31 e até março 2014: R$ 1.584.978,98. Portanto, cuidado para não se deixar enganar e depois ficar a reclamar.

Procure saber como estão gastando o dinheiro e inclua-se nas atividades de controle social popular. Exerça o seu direito-dever de cidadão, ajudando a construir a justiça orçamentária.

Associações comunitárias, partidos políticos, rádios, igrejas, grêmios, oscips, sindicatos, ongues e demais entidades têm a obrigação de participarem da elaboração do orçamento municipal, com a finalidade de melhor priorizar as políticas públicas municipais e defender melhores condições de vida para toda a população.

Por Paulo Bomfim / Do Fórum de Controle de Contas Públicas (Foccopa) / Editado pela Redação

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