Todos os anos é a mesma coisa na época das chuvas de verão, que acabam causando tanto transtorno a população. Normalmente os maiores prejudicados são as pessoas de baixa renda que moram em áreas de risco e que não possuem condições seguras de moradia, ficando à mercê das precárias condições urbanísticas da cidade.
As principais causas dos alagamentos nas grandes cidades são as ocupações desordenadas e o crescimento populacional, como consequência da imigração.
O alto grau de pobreza nas periferias da cidade impossibilita as pessoas de terem recursos para destinar o lixo, por exemplo. Falta de consciência e educação ambiental dos administradores e da própria população, também são características que aumentam os riscos.
Contudo, a omissão do Poder Público na gestão urbana e falta de saneamento básico adequado, são pontos que poderiam, ao menos, amenizar a situação.
Como consequência, os problemas que podemos encontrar são muitos: abandono dos lares inundados, perda de materiais, como objetos e móveis encharcados ou arrastados pelas águas, contaminação da água por produtos tóxicos, interrupção da atividade econômica das áreas inundadas e congestionamento e dificuldade no tráfego de pessoas.
Algumas ações para minimizar o problema: assistir a grande massa de pobres da periferia, melhorando o saneamento básico e garantindo a coleta de resíduos sólidos; programar ações de limpeza intensiva de bueiros e galerias entupidos com lixos jogados pela própria população; estimular a educação ambiental nos órgãos públicos, entidades particulares e escolas; estreitar o relacionamento entre o Poder Público e as associações de bairro.
Na capital Maceió, os alagamentos e enxurradas foram registrados, principalmente nos bairros Jatiúca e Mangabeiras. Onde iremos parar?
Por Lívia Oliveira Gomes – colaboradora