Publicação de grupo da Ufal chama atenção para exposição do artista (Foto: Divulgação / Ufal)
A exposição do artista Jasson, aberta até o dia 2 de fevereiro, na Estação de Trens de Maceió, tem encantado pessoas de todas as idades, com o colorido das cadeiras, carrancas, garrafas e esculturas inspiradas no Sertão.
Para o desenvolvimento de atividades de educação patrimonial, o Tatipirun Atelier produziu a publicação “Vamos colorir o mundo mágico de Jasson com a Turma do Guerreirinho”, disponível gratuitamente no instagram do grupo.
O Tatipirun Atelier de Educação Patrimonial pertence ao grupo de pesquisa Representações do Lugar (Relu), da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Ufal. Idealizada e diagramada pela arquiteta, professora da Ufal e coordenadora do Tatipirun Atelier, Adriana Capretz, a publicação tem o texto de Capretz e de Adriana Guimarães, arquiteta restauradora, professora da Ufal e membro do Relu. As ilustrações do livro são de Giovane de Melo Gomes, Ana Caroline Bastos e Catarina Novaes.
As imagens e o texto da publicação revelam a essência da obra de Jasson, com suas características singulares. “As ilustrações foram feitas a partir dos próprios detalhes das cadeiras do Jasson. O livro explica a simbologia daqueles elementos que aparecem nas cadeiras. Por exemplo, o significado da vegetação e de outros elementos recorrentes, como as figuras mitológicas, como sereia e carrancas. Encontramos as explicações pesquisando na obra de Câmara Cascudo, na simbologia desses elementos no cordel e nas esculturas do Nordeste”, explicou Capretz.
Foto: Divulgação / Ufal
O Relu realiza uma parceria com o Museu Théo Brandão (MTB), na produção de material sobre educação patrimonial, tendo algumas publicações já disponibilizadas na rede social do projeto. Agora, a obra de Jasson também pode ser melhor compreendida em uma abordagem lúdica e interativa. Para Capretz, uma das motivações para o surgimento dessa ideia é disponibilizar uma ferramenta de apoio para pais e educadores.
“O livro é uma alternativa para auxiliar a abordagem do assunto. É mais uma oportunidade para as crianças terem uma atividade ou para as escolas agendarem visitas e ter um material para utilizar com as crianças. É um material que dá para trabalhar sob diversas formas”, disse a professora.