O MATADOR
27 agosto 2023
Eis que estive na 10ª Bienal do Livro de Alagoas. Literalmente, um mergulhar no maravilhoso mundo das palavras. Encontramo-las escritas, impressas, falada, cantada, doada, sorrida, gritada, apregoada, versejada. Molhada, acesa, apagada, dormindo, acordada. Também muda, calada… apenas olhando. Bizoiando![como diria minha mãe!] Curiando![como diz minha filha!] Brotando em árvores! Voando em rabo de cometas imaginários! Deitada numa esteira… Navegando no seco, numa canoa de verdade! Palavras de madeira, de espuma! Em gesso [sem estar engessada!], de papelão [sem causar indignação!], de corda [sem ser feijão!], de cordel! [de um menestrel!].
No estande do Instituto SWA, os escritores: Andréia Brandão e Fernando Soares Campos. Este de cá, meu irmão, lançava mais uma obra de sua autoria: “Deus e o Universo Holográfico”. Do nada apareceu Teófilo, que sabia o significado do seu próprio nome: [“do grego: “Filho de Deus”] um maceioense, casado com uma santanense. Disse que amava o sertão, e tudo a ele relacionado. Decidiu comprar 5 exemplares do livro da biografia do nosso ex-prefeito Adeildo Nepomuceno Marques. Pechinchou, ganhou desconto! Um exemplar seria, pra dar de presente ao ex-presidente Fernando Collor de Mello, outro pra o ex-senador Benedito de Lira.
No bate-papo o assunto mais acalorado, a morte trágica do biografado no livro. E outros episódios de crime de mando, do tempo do coronelismo vieram à baila. Zé Gago, Zé Crispim, Valderedo, ficaram famosos aqui no sertão, da década de 60. Zé Tenório “O homem da capa preta” de Palmeira dos índios pra Duque de Caxias-RJ.
O matador a qual pretendemos enaltecer, não é nenhum ser humano, de carne e osso. Ele jamais portou arma alguma. Segundo um padre que teve sua homilia publicada no Instagram, trata-se do aparelho de telefonia móvel, o Celular. De acordo com o cervo de Cristo o Celular é responsável por ter “matado”: A Lanterna, o Relógio de pulso, a Calculadora, o Vídeo Game, o Cronômetro, o Espelho, a Agenda de papel, o Calendário de bolso, a Câmera fotográfica, Rádios AM e FM, Fone Fax, Mapas geográficos, o GPS [Sistema Global de Posicionamento], Estações Meteorológicas, a Enciclopédia, o Dicionário, os Livros de papel, o Cartão de Crédito, Gravadores de Áudio, Ingressos de papel, Documentos pessoais, Rádio Amador, Telégrafo, Jornais de papel, Revistas de Entretenimento: fofocas do mundo artístico, de futebol ou política, Jogos de azar, Palavras cruzadas, MP3, MP4, Microsystem, o Scanner, o Pedômetro [medidor de quantidade de passos que uma pessoa dá por dia], o Monitor de Batimentos Cardíacos, Medidor de glicose, Medidor de Pressão Arterial, os Cartões de Natal e Ano Novo, As Cartas de Amor, o Telegrama, Cartão de Conta Bancária, gerente de banco, os Vendedores de Loja, de Mercadinho, Pizzaria etc etc.
Consideremos que há certo exagero ao se dizer que matou toda essa parafernália de geringonça. Na verdade o Celular apenas concentrou nele todos esses equipamentos e serviços. No entanto, o que não podemos é deixar, o celular “matar”, ou interferir nas nossas atitudes comportamentais, e que cause uma inversão de valores. Ao ponto de trocarmos um “Bom dia!” um “Olá!” uma poesia declamada ao vivo e a cores, por uma insossa mensagem enviada para alguém que tanto precisa do seu olhar sincero, e que talvez esteja apenas a alguns passos de nós, dentro da nossa casa, no nosso ambiente de trabalho, na igreja que freqüentamos, num orfanato, num presídio ou num leito de hospital. Nunca deixemos de admirar um amanhecer autêntico, um pôr-do-sol de verdade, por uma imagem virtual. Jamais substituir uma visita a um parente, a um amigo, em detrimento de uma fria mensagem de celular.
O BUQUÊ DE FLORES NO CASAMENTO. O Buquê de flores das noivas, é tradição antiga, vem da Idade Média na França. O banho como o concebemos em nossa sociedade atual não era comum à época. Só se tomava banho uma vez a cada 4 meses. Imagine, e para disfarçar o mau cheiro, as noivas portavam os buquês de flores. A palavra vem do francês “Bouquet” que significa “Arranjo”. Os famosos leques franceses também tinham função específica de abanar o mau odor exalado das pessoas na corte e nos salões de festas. Afinal estamos falando de um país europeu, onde as temperaturas baixas predominam. As famosas perucas usadas por reis, rainhas e a nobreza eram para disfarçar a calva natural, ou provocada por surto de piolhos. Fonte: Google.com.br
UM POUCO DE HUMOR PRA ENCERRAR
MUÇÃO: HOJE É DIA! De ficar mais difícil que gago cantando Karaokê!
O PROBLEMA! É que quando a Vida fecha uma Porta, meu Dedo Tá Lá!
HOJE É DIA! De pisar na Sala assim que a Mulé passar o pano!
HOJE! Nem Precisa me Levar a Sério! Me levando pra Beber Tu pagando Tá Bom Demais!
BODE GAIATO
Esse Ano Tá Tão Coisado que Agosto Tá Passando Ligêro!
Tô Querendo fazê uma Receita com Tudo que Tem na Geladeira: Água, Sachê de Catchup, Cola SuperBonder e Uma Banda de Limão.
Fabio Campos, 26 de Agosto de 2023.