O Fracasso subiu à cabeça
25 abril 2019
Em meados de Novembro e dezembro de 2018, percebemos que os planejamentos – ou ausência deles, já demonstravam que a base, a estrutura não possuía uma organização primária. Principalmente, ao que se refere ao primeiro escalão.
Até então, eram esperadas renovações, nomes significativos especializados, afinal foram as promessas. Porém, não foi bem assim. As indicações para as pastas principais foram extremamente radicais. Focados exclusivamente, em beneficiar uma restrita parcela da população.
Fato é que, logo no início, a atuação parecia uma fatura de cartão de crédito quando pagamos apenas o mínimo: uma bola de neve de despreparo, uma enxurrada medíocre de decisões, falas, posturas e resultados. Não é intriga, é fato. Evidenciado inclusive por pesquisas e opiniões públicas de quem apoia[va].
A promessa de renovação falhou completamente, e ainda estamos no 4° mês, ou 9% do cumprimento do mandato. As falhas estão entre decisões erradas em diplomacia a relação pessoal com criminosos. Falhas que até agora resultaram em nenhuma consequência de punição, só vergonha alheia e sentimento de total impunidade, nada novo.
Repare que estamos no quinto parágrafo e não citei nomes, tão pouco cargos. Mas você já sabe muito bem do que, e de quem estamos falando. O fracasso chegou tão rápido, a sensação que se têm é que os próprios não acreditavam na vitória, meio que “vamos prometer umas coisas aí, depois a gente vê como funciona isso de governar”.
O fracasso está a um nível que não precisamos mais citar nomes. Os próprios estão encarregados de causar danos à si. Não precisam mais de imprensa oposicionista. Basta que a imprensa continue noticiando o que está sendo feito.
Concluo lembrando que independente de estar ruim, não apoio nenhuma forma de retirada à força da cadeira. Foi escolhido pelo povo, por mais que tenham sido enganados, mas não devemos mais ferir a tão jovem e enfraquecida democracia. Se está ruim e piorando, deve-se tomar medidas para reverter. Não golpear