O Cangaço: 12 fotos e 7 fatos impressionantes sobre um Brasil fora da lei

07 jun 2015 - 08:00


Zé Sereno e outros três cangaceiros de seu bando, 1936. (Foto: Benjamin Abrahão/Acervo Abafilm)

Zé Sereno e outros três cangaceiros de seu bando, 1936 (Foto: Benjamin Abrahão / Acervo Abafilm)

Essa é uma parte do país que por séculos se manteve oculta, um Brasil quase mitológico de tamanha particularidade. À própria sorte desde que se tem notícia, onde o Estado só comparece para cobrar tributos e a escassez está sempre por perto. Cidades e minúsculos distritos são controlados por figuras que muito bem se assemelhariam a senhores feudais, os coronéis, como eram conhecidos, eram autoridade máxima. Autoridade quase sempre incompatível com as péssimas condições de vida do sertão nordestino.

Foi nesse contexto que surgiu o Cangaço. Um banditismo digno dos clássicos filmes de faroeste, onde criminosos itinerantes driblavam a lei atravessando fronteiras estaduais. Sempre acompanhadas de sangue, as histórias do Cangaço remetem a pessoas muito humildes que, por um motivo ou outro, se recusaram a seguir a inércia de permanecer sob controle dos coronéis, optando por um caminho incerto que tratava com especial truculência aqueles tidos como seus inimigos.

Mas o Cangaço não possuía apenas inimigos, entre fazendeiros estrategicamente aliados e outros pobres sertanejos, a opinião pública se manteve dividida. Se os miseráveis insatisfeitos com os abusos dos coronéis se sentiam representados na contestação desaforada daqueles homens e mulheres fora da lei, os frequentes requintes de crueldade e frieza garantiam o medo e a tensão permanente nas cidades por onde passavam os bandos de cangaceiros.

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