Foto: Marcos Santos / USP Imagens
O horário brasileiro de verão termina neste domingo, 22 de fevereiro. Assim, é preciso atrasar o relógio em uma hora exatamente à meia noite do sábado, dia 21. Isso nos Estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste, onde este horário especial está vigente.
Há algumas semanas, especulava-se prorrogar o horário de verão por causa da atual crise na geração de energia hidrelétrica. No entanto, segundo estudo do governo, não iria adiantar muito pois algumas regiões gastariam mais do que economizariam. Então, esta possibilidade foi descartada.
Para este horário de verão 2014/2015, o governo esperava economizar R$ 278 milhões, com geração de energia térmica no horário de pico. Em 2013, a ecoonomia foi de R$ 405 milhões. Com base nestes números, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, afirmou que o horário especial será mantido nos próximos anos, porque ainda vale a pena adotá-lo.
Balanço
Em todo Brasil, a economia de energia foi de 4,5% nas horas mais influenciadas pela mudança, entre 18h e 21h. A redução estimada da demanda no subsistema Sudeste/Centro-Oeste foi de até 1.970 megawatts (MW) no horário de ponta, o que equivale ao dobro da demanda de Brasília entre 18h e 21h. Já no subsistema Sul, a economia na ponta foi de 625 MW.
A redução de consumo de energia no Sudeste e no Centro-Oeste foi de cerca de 195 MW médios, suficientes para iluminar Brasília por um mês. No Sul, a economia total foi de 55 MW médios, o equivalente ao consumo mensal de Florianópolis (SC). Somados, esses 250 MW médios representam 0,5% do total da energia gasta nos Estados que adotaram o horário diferenciado.
Por CNM