Natal, mesa farta de nobreza, mas coração abundante de pobreza
24 dezembro 2019
Que noite linda é o Natal.
A mesa farta, não tem nada igual.
Muita comida, uma enorme variedade de bebida. Que coisa legal.
Mas quando eu paro e observo, o meu coração está vazio de uma boa emoção.
Para onde foi aquela vontade de construir uma saudável ação?
E o espirito natalino ficou sem refino.
O que me vem à mente é apenas a imagem da manjedoura do Menino Jesus cobrando meu desatino.
Mas logo eu volto e me farto das guloseimas que meu corpo se exalta, muito mais do que a minha desatenta alma sobressalta.
A noite vai passando e meu corpo deleitando.
E cada vez mais a imagem daquele menino pobre que me trouxe até ali, vai dando espaço ao meu estilo desatento e esnobe, revelando apenas que, minha mesa está farta, porém o meu coração não tem nada de nobre.
Ao me deitar, eu reflito e me pergunto, qual o verdadeiro espírito natalino?
São luzes reluzentes, roupas atraentes, perfumes e belos presentes ou o papel de Jesus na manjedora ainda menino?
Daí eu percebo que estou esbanjando o supérfluo, ao mesmo tempo observo o quanto poderia de muitos ter diminuído as necessidades em excesso.