Cerca de mil famílias carentes alagoanas que foram atingidas pela grave crise gerada pela pandemia da Covid-19 estão recebendo uma cesta básica doada por meio do Agro Fraterno, movimento liderado pelo Sistema CNA/Senar, Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e pelas entidades do Instituto Pensar Agro (Ipa), com o apoio da ministra da Agricultura, Tereza Cristina.
A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas (Faeal) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar AL) estão distribuindo as cestas em 19 municípios: Arapiraca; Belo Monte; Campo Grande; Carneiros; Coité do Nóia; Ibateguara; Igaci; Inhapi; Junqueiro; Mar vermelho; Monteirópolis; Palmeira dos índios; Pão de Açúcar; Penedo; Porto Calvo; Santana do Ipanema; São Miguel dos Campos; Senador Rui Palmeira; e Viçosa. O trabalho conta com a parceria dos Sindicatos Rurais e da Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Estado de Alagoas (Fetag) na mobilização das famílias beneficiadas.
“Não poderíamos deixar de aderir a um movimento nacional que atesta o compromisso do agronegócio em ajudar a população menos favorecida, em um momento de extrema dificuldade. No estado de Alagoas, o Sistema Faeal/Senar AL/Sindicatos e a Fetag somam esforços para socorrer os alagoanos mais necessitados, sobretudo, com a entrega de alimentos que também são produzidos por nosso setor. Isso redobra a importância do agro para o desenvolvimento do país”, afirma o presidente da Faeal, Álvaro Almeida.
“É uma satisfação para a Fetag Alagoas, em parceria com a Faeal e o Senar, proporcionar cestas básicas às famílias humildes que precisam desses alimentos em tempos de pandemia. Esta ação está viabilizando um momento rico e oportuno que nos permite ajudar a matar a fome e a carência de muitas pessoas”, comenta Givaldo Teles, presidente da Fetag/AL e membro do Conselho Administrativo do Senar.
A beneficiária Valdilene de Jesus Silva, do sítio Malhadinho, município de Senador Rui Palmeira, reconhece a importância da ação. “A maioria das famílias aqui está em situação vulnerável. Tem gente que não tem nem alimentação no prato no dia a dia. E eu acho que, com essa alimentação, dá para pelo menos passar uns 15 dias se alimentando melhor. Veio numa hora boa, muita gente não tinha condição financeira de sobreviver”.
Doações
Desde junho, quando foi implementado, o Agro Fraterno registra mais de 533 mil quilos de alimentos, 101 mil cestas básicas e quase R$ 500 mil doados em todo o Brasil.
Produtores rurais, cooperativas, entidades, empresas, associações e sindicatos rurais podem doar alimentos, cestas ou dinheiro diretamente para as instituições ou pessoas carentes e depois registrar a ação no site agrofraterno.com.br.
Por Assessoria