O coordenador municipal do Programa Bolsa Família em Santana do Ipanema, Paulo Cesar Eufrásio da Silva, concedeu uma entrevista na manhã desta segunda-feira (2) a uma emissora de rádio local rebatendo uma denúncia feita contra ele na ultima sexta-feira (30).
O caso ao que o servidor público se referiu foi uma denúncia de uma beneficiária do programa Bolsa família que o acusou de estar recebendo seu benefício. Maria dos Prazeres da Silva concedeu uma entrevista na Rádio Correio alegando que um amigo a teria informado que o coordenador recebia seu benefício.
Sobre a polêmica, PC explicou durante a entrevista que atendeu a moradora desde que foi procurado por ela, no mês de setembro deste ano, e que organizou todo o processo de adesão ao benefício.
“Ela me procurou e disse que não tinha benefício. Direcionei-a para o atendimento e foi constatado que a mesma se enquadrava para os requisitos legais e por isso ela foi inscrita”, relatou o coordenador.
Paulo Cesar ainda disse que, após a análise descobriu que um benefício já estaria sendo pago em seu nome, pelo menos desde junho de 2012. “Quando vimos o caso dela percebemos que há mais de um ano um benefício em nome dela estaria sendo pago, no valor de R$ 282,00 mensais. Com a autorização dela, fizemos o bloqueio e um pedido de um novo cartão”, disse PC.
Sobre o motivo de que o nome do servidor estaria envolvido com essa denúncia, PC disse que ainda está investigando o caso, mas que já suspeita de que outras pessoas mal intencionadas teriam induzido a moradora a fazer a denúncia.
“Acredito que montaram um esquema para enlamear o meu nome. Não quero falar nomes, mas já temos algumas provas de que essa beneficiária confirma que recebeu a presença de uma pessoa em sua casa e que foi induzida a dar a entrevista na Rádio Correio”, confessou Paulo Cesar.
Ainda durante a entrevista o coordenador municipal do Bolsa Família fez questão de dizer que é o principal interessado em provar a verdade em tais denúncias e disse que deverá tomar todas as providências e acionar todas as autoridades competentes.
“Quem fez isso a induziu de uma forma mesquinha e covarde. Essa moradora precisa de ajuda, mas não que se faça isso para prejudicar a minha imagem. Foram pra rádio pra fazê-la dizer que tinha visto a minha foto. Agora pra mim é questão de honra saber quem recebia esse benefício dela, bem como descobrir as pessoas que assessoraram essa moradora”, finalizou PC.
Da Redação