Assim como na cidade de Santana do Ipanema, os professores da rede municipal de ensino de Olho d’Água das Flores vem a dias reivindicando algumas pautas com a Prefeitura Municipal. Nesta quinta-feira (29), os servidores tiveram a oportunidade de se reunir com a prefeita Ester Damasceno, entretanto, apesar da sinalização desta, a categoria ainda não se satisfez com a proposta do Executivo, e deverá ainda se reunir para decidir se aceita a proposta ou se pende para uma paralisação seguida de greve.
Organizada pelo Sindicato Dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (SINTEAL) do Núcleo Regional Santana do Ipanema, a reunião foi mediada pelo Presidente Carlos Alberto Rodrigues Sampaio, o Carlão, que apresentou a proposta do Executivo. “A administração apresentou um aumento de 8% para todos, como também o cumprimento da jornada dos professores, também foi oferecido uma nova avaliação do percentual para o mês de outubro”, lembrou o representante do Sinteal.
O Presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Olho d’água das Flores, Gilvan Basílio Nascimento, o “Soberano”, que também é servidor público municipal, não foi de acordo com a proposta enviada pela prefeita. “Nós queremos o aumento de 15%, porque já está sobrando dos nossos salários do mês de Maio R$ 788 Mil, que está na conta da Educação do Município. Agora o salário está defasado, ou a prefeita não está sabendo administrar?”, questionou o servidor.
Sem condições
Para justificar a proposta, a prefeita Ester Damasceno, tentou explicar que não poderia atender à solicitação da classe. “Eu sou responsável, não posso pagar um percentual auto à categoria e faltar com as minhas responsabilidades, só posso fechar o acordo de 8%, mais adiante podemos levantar à possibilidades da liberação de um aumento”, relatou a gestora.
Ao final da Assembleia, os servidores decidiram votar em dois momentos, o primeiro foi não aceitar a proposta da Prefeita, segundo reenviar a proposta do piso e marcar uma nova reunião na terça-feira (3), caso não haja entendimento a categoria deverá paralisar suas atividades por 72 horas, começando na quarta-feira (4).
Da Redação com Rota do Sertão