Major do CBM é preso após ameaçar policiais

06 Maio 2013 - 09:11


Foto: Emergência 190

Foto: Emergência 190

Uma confusão que foi parar na sala do delegado, na Central de Polícia de Maceió. O major Gilvado Caetano de Queiroz, 43, lotado do Corpo de Bombeiros Militar (CBM) foi preso acusado por desacato e desobediência a uma guarnição da Radiopatrulha, na tarde deste domingo, 5. Descontrolado, o major ameaçava constantemente o tenente da Polícia Militar (PM) que deu voz de prisão.

Policiais da Radiopatrulha foram acionados pelo proprietário de um bar, localizado nas proximidades do terminal de ônibus no bairro Trapiche da Barra alegando que um homem alcoolizando estava quebrando, mesas, cadeiras e copos, além de está super alterado psicologicamente.

O tenente, Silvio César do Batalhão de Policiamento de Radiopatrulha (BPR) conversou com o EMERGENCIA 190 e explicou que o major, não queria se identificar, alegando que era uma ‘majorzinho’ apenas. Em seguida o major Givaldo Caetano se alterou com o tenente que realizava o trabalho dele fazendo algumas perguntas.

Descontrolado foi colocado na mala da viatura e conduzido para a Central de Polícia onde ao descer, mas uma vez perdeu a cabeça e começou ameaçar os militares de morte. Nem mesmo dentro da delegacia, o delegado plantonista conseguiu acalmar o major. Só depois de muito tem as coisas foram voltando ao normal.

“Lá encontramos um cidadão bastante agressivo procurei saber o que tinha ocorrido o major de imediato começou a desacatar a guarnição, destratou falando que eu era um ‘tenentezinho’ que não ia se identificar, que eu fosse embora que ele resolveria do jeito dele foi quando começou usar palavras de insulto. Diante disso, ele foi imobilizado e conduzido até o interior da viatura”, disse o tenente Silvio.

O medo fez o proprietário do bar mudar de opinião quando confeccionava o Boletim de Ocorrência(B.O). O dono disse que retirou a queixa, após o irmão do major Gilvado Caetano, que é policial civil pedir para amenizar a situação, garantindo pagar todo prejuízo causado pelo major dentro do estabelecimento.

Para o delegado Vinícius Ferrari, o procedimento policial foi realizado. “O procedimento da Polícia Civil, a primeira parte foi feito e a segunda parte é com relação ao crime militar e por esse fato ele [Givaldo Caetano] foi encaminhado para o Corpo de Bombeiros”, explicou Ferrari.

O coronel Marcilio Alves do (CBM), disse que todo procedimento será apurado. “Nós estamos conduzindo ele até o quartel do Corpo de Bombeiros, onde o mesmo ficará a disposição da corregedoria. Posterior será lavrado o flagrante delito por ter entrado em atrito fisicamente com o tenente que conduzia a operação”.

O EMERGENCIA 190 tentou falar com o major Gilvado Caetano, mas ele saiu da delegacia calado ao lado do coronel, Marcilio Alves e integrantes do Corpo de Bombeiros. Familiares informaram que vão resolver o caso na justiça.

O tenente Silvio César garantiu que autoridade nenhuma vai impedir que todo procedimento da Polícia Militar seja realizado. “Policiais do Batalhão de Radiopatrulha não vão às ruas para ser desmoralizados. Não existe autoridade que desmoralize um policial que trabalhe de forma correta”, concluiu.

Por Wadson Correia / Emergência 190

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