O governador Renan Filho está prestes a aprovar o projeto de lei que institui a escola livre.
A justificativa, escreve o deputado Ricardo Nezinho- autor da ideia- é que os estudantes não possam aderir a determinadas correntes políticas e ideológicas através de professores e autores de livros didáticos.
Aos professores e autores caberá a neutralidade.
Cita-se na lei a moral sexual, que não deve ser incompatível com os conceitos ensinados pelos pais ou responsáveis pelo aluno.
Quem fiscalizará isso?
O Conselho Estadual de Educação e a Secretaria de Educação.
A futura lei,se for assinada pelo governador, dissolverá o papel dos conselhos escolares, que são uma tentativa de democracia.
Porque se os pais individualmente se sentirem ofendidos por um conceito, poderão interferir em todo o currículo escolar.
Como ficam as aulas de Biologia quando os professores tiverem de responder a perguntas sobre sexualidade?
E quando em História se falar do comunismo?
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