Lei da escola livre em Alagoas criminaliza professores e encarcera democracia

15 jan 2016 - 21:31


Alunos seriam privados de alguns temas na salas (Foto: Divulgação)

Alunos seriam privados de alguns temas na salas (Foto: Divulgação)

O governador Renan Filho está prestes a aprovar o projeto de lei que institui a escola livre.

A justificativa, escreve o deputado Ricardo Nezinho- autor da ideia- é que os estudantes não possam aderir a determinadas correntes políticas e ideológicas através de professores e autores de livros didáticos.

Aos professores e autores caberá a neutralidade.

Cita-se na lei a moral sexual, que não deve ser incompatível com os conceitos ensinados pelos pais ou responsáveis pelo aluno.

Quem fiscalizará isso?

O Conselho Estadual de Educação e a Secretaria de Educação.

A futura lei,se for assinada pelo governador, dissolverá o papel dos conselhos escolares, que são uma tentativa de democracia.

Porque se os pais individualmente se sentirem ofendidos por um conceito, poderão interferir em todo o currículo escolar.

Como ficam as aulas de Biologia quando os professores tiverem de responder a perguntas sobre sexualidade?

E quando em História se falar do comunismo?

Veja o texto completo no Repórter Alagoas

Notícias Relacionadas:

Comentários