Júri popular condena garoto de programa a 25 anos de prisão por matar professor

12 nov 2013 - 19:03


Por maioria de votos, o réu deve cumprir pena de mais de 25 anos em regime fechado

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Foto: Assessoria

O réu José Ricardo da Silva, acusado de assassinar o professor universitário José da Luz Neiva, foi condenado, nesta terça-feira (12), por maioria de votos do júri popular, a 25 anos e oito meses de reclusão por prática de homicídio e furto qualificado. Detido há mais de 11 meses, o réu terá de cumprir mais 24 anos e oito meses de prisão em regime inicialmente fechado.

O titular da 7ª Vara Criminal da Capital, Maurício César Brêda Filho, magistrado que presidiu o julgamento e estabeleceu a pena, destacou, enquanto lia a sentença, que não existe o direito de matar. “Não há nada no mundo que justifique o atentado contra a vida humana. A vida é algo sério e respeitável demais para ser exposta ao arbítrio de qualquer arrebatado. A vida é o único bem que não se restitui”, frisou o magistrado.

O Crime

O réu foi condenado por assassinar o professor universitário José da Luz Neiva, em março de 2012, em um motel de Maceió. De acordo com o processo, ele estrangulou a vítima com uma cinta de couro. O motivo do crime teria sido a promessa que a vítima fez ao condenado de emprestar a quantia de R$ 5.000,00 sem ter cumprido.

A defesa alegou que o crime foi acidental e que o réu sofreu coação moral irresistível quando a vítima pediu para ser enforcado. Após o crime, José Ricardo da Silva teria ligado para recepção do motel e avisado que o professor não queria ser incomodado e que ele sairia antes da vítima.

O Ministério Público Estadual ofereceu a denúncia contra José Ricardo da Silva requerendo a condenação pelo assassinato do professor.

TJ/AL

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