Por decisão do juiz eleitoral substituto, Bruno Acioli Araújo, da 11ª Zona Eleitoral, de Pão de Açúcar, sertão alagoano, foi suspenso a diplomação do prefeito Alberto Barbosa, o Beto, e a vice-prefeita Khatiane Janine Medeiros, eleitos pela cidade de Palestina, nas eleições deste ano.
De acordo com a chefe do cartório, responsável pela referida zona eleitoral, Vanine Maciglia Dórea, a decisão em suspender a diplomação do prefeito e sua vice, marcada para esta quarta-feira (19) foi publicada nesta segunda-feira (17). Ainda, com informações da chefe do cartório, o fato ocorreu devido ao juiz está analisando as denúncias relativas à substituição do nome da vice-prefeita, acorrido fora do prazo permitido pela Justiça Eleitoral, bem como uma denúncia de compra de votos.
Beto Barbosa encabeçou a chapa da coligação “O Desenvolvimento Continua” e foi eleito com o apoio do prefeito Júnior Alcântara.
Apesar da decisão em não diplomar o prefeito e sua vice, o juiz eleitoral substituto Bruno Acioli confirmou a diplomação dos vereadores eleitos nas eleições deste ano por Palestina e Pão de Açúcar para o dia 19 de dezembro (quarta-feira) às 10 horas.
Mais denúncias de Palestina
Na última quarta-feira (12) o Diário Oficial do Tribunal Regional Eleitoral (TER/AL) publicou o afastamento cautelar do juiz eleitoral Galdino José Amorim Vasconcelos, responsável peal 11ª Zona Eleitoral. O afastamento se deu por decisão do corregedor do TER, desembargador Ivan Vasconcelos Brito Júnior.
As denúncias feitas contra o juiz Galdino são frutos de um levantamento feito pelo Grupo de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc), do Ministério Público, onde acusa o magistrado de ter recebido R$ 150 mil para arquivar uma ação de impugnação da candidatura de Alberto Barbosa.
O referido juiz ainda teria recebido a importância de R$ 50 mil das mãos de integrantes da coligação do prefeito eleito.
De acordo com o desembargador, “o juiz possui uma íntima relação pessoal com o prefeito do município de Palestina, Júnior Alcântara, este que apoia o candidato Alberto Barbosa, a ponto de tomarem uísque juntos na beira da piscina da casa de Maria Petronila. O corregedor Ivan Vasconcelos Brito Júnior destacou ainda que há indícios suficientes para que seja determinado o afastamento cautelar do magistrado. “No caso em tela, verifica-se que há elementos suficientes a demonstrar a ausência de isenção
O que pesa sobre o digníssimo magistrado não é nada favorável a conduta de quem foi incumbido de preservar a dignidade humana, defender as liberdades públicas e buscar a pacificação social através da resolução definitiva de conflitos de interesses entre pessoas e bens da vida, tais como a liberdade, o patrimônio e a honra.
Da Redação com Rota do Sertão