O Sindicato apresentou os dados durante uma assembléia com a categoria e já marcou um ato para o próximo dia 20.
Três milhões e trezentos mil reais (R$ 3.300.000,00). Foi cerca desse valor que a Prefeitura de Santana do Ipanema teve que gastar para bancar as irregularidades no setor da Educação do município no ano de 2015. O dado foi apresentado numa assembleia do Sinteal, realizada na manhã desta segunda-feira (18).
A diretoria do sindicato no Sertão esteve reunida com sua classe na Câmara de Vereadores de Santana do Ipanema. Na oportunidade uma das pautas do encontro foi a apresentação de todas as informações ao caso que tem chamado a atenção desde o ano passado.
Coube a presidente do Núcleo de Santana, Cristina Alves, demonstrar as diversas aberrações encontradas no estudo de folha. Entre as principais estão cargos irregulares, profissionais lotados em órgão que não são a educação, terceirização e pagamento irregular de gratificação e diárias.
A dirigente não refutou em dizer que mesmo antes desse resultado o prefeito teria sido avisado antes de pagar tal prejuízo. “O estudo feito pelo Milton Canuto mostrava o que ele deveria fazer durante um ano. Infelizmente ele não fez”, destacou Cristina.
Ainda na assembléia, para a surpresa dos docentes, foi destacado que outro ponto que reforçou ainda mais essas despesas foi o número excessivo de funcionários, boa parte contratados. “Tem escola que tem seis coordenadores pedagógicos”, apontou a presidente que também não deixou de destacar que não é o sindicato o causador dessa problemática. “As irregularidades não são nossa, mas se perduraram por culpa nossa”.
Ato do dia 20
Outra pauta que também foi tema da reunião foi o pagamento do salário referente ao mês de dezembro de 2015. Os docentes santanenses estão aguardando até o dia 20 para receber esse valor. Isso porque foi a data prevista para pagamento, segundo a administração municipal.
Ainda receoso com esse pagamento, o Sinteal propôs aos colegas realizar um ato para esta data. “A classe vai para a sede do Sindicato e de lá fará uma vigília em frente a Prefeitura até o recebimento do pagamento”, informou Cristina Alves.
Por Lucas Malta / Da Redação