Alguns integrantes da Associação Guardiões do Rio Ipanema (Agripa), estiveram na manhã desta terça-feira (21) nos estúdios da Radio Correio do Sertão, onde na oportunidade falaram um pouco do trabalho que já vem realizando em prol do rio Ipanema. Os guardiões também abordaram sobre um encontro que acontecerá nesta quarta-feira (22), no auditório da Prefeitura, com lideres comunitários e diretores de escolas municipais, estaduais e líderes comunitários de Santana do Ipanema.
Conduzidos pelo radialista e âncora do programa Microfone Aberto, Rânio Costa, os membros da Agripa, Cícero Ferreira (o Ferreirinha), Clerisvaldo B. Chagas e Sérgio Campos abordaram sobre os seus primeiros levantamentos sobre o rio Ipanema. De acordo com o presidente da associação, Sérgio Campos, muitos são as ações programadas pelo grupo, que deverá mostrar em breve a toda a comunidade um apanhado das informações coletadas em trechos do rio Ipanema.
“Criamos a Agripe, no dia de agosto do ano passado, pela situação deplorável em que se encontra o nosso rio Ipanema. Para ser uma ideia, ele [o rio) percorre 220 km, despe Pesqueira, em Pernambuco, até Belo Monte, em Alagoas, banhando várias cidades e a única que leva o nome dele é a nossa, e mesmo assim nós somos os maiores responsáveis pela poluição do rio”, afirmou Sérgio Campos.
O professor, escritor e historiador Clerisvaldo ressaltou que o rio Ipanema é pouco conhecido por boa parte da comunidade sertaneja. “Ele tem muitos trechos desconhecidos que são belíssimos e que se as pessoas passarem a conhecer, com certeza terão mais responsabilidade para cuidar deste patrimônio da natureza”, disse o santanense.
O cantor e compositor Ferreirinha tem também contribuído para o grupo, mostrando o que faz de melhor, a musica. Através de versos o artista mostrou um trecho da canção, a qual se tornou o hino da Agripa, que deverá apresentar nesta quarta-feira, durante a reunião temática. Vejo um trecho do vídeo:
Os guardiões relataram ainda que na manhã desta quarta-feira (22) farão uma exposição de um material que foi coletado durante semanas. “Fizemos um estudo do rio e o separamos em trechos, para assim mapear os pontos críticos a serem trabalhados, mas também vamos mostrar as belezas que ainda restam do Ipanema”, contou Sérgio Campos.
Reunião
De acordo com os membros da Agripa que participaram da entrevista, essa será o primeiro contato com a comunidade santanense, para falar sobre os trabalhos que vêm sendo desenvolvido desde a criação da associação.
“Decidimos começar nosso trabalho de divulgação e chamamento para parceria com os educadores e os líderes comunitários, pois são eles que têm os primeiros contatos com as crianças, jovens e adultos de nossa cidade. A Agripa sozinha jamais conseguirá desenvolver um trabalho produtivo em prol no nosso rio, que se encontra na UTI, por isso precisamos envolver o a comunidade para salvá-lo, concluiu o presidente da Agripa.
Da Redação